A Princesa da Máfia Uchiha

Capítulo 1

Sempre tive uma vida confortável e estável, meus queridos pais Mebuki e Kizashi Haruno sempre me deram de tudo não tenho do que reclamar, além disso sempre me deram o mais importante amor e carinho, ontem foi minha formatura do ensino médio, ver meus pais orgulhosos me assistindo ao pegar meu diploma aqueceu meu peito, por isso decidi cursar medicina, além de amar essa área, sei que meus pais vão se encher ainda mais de orgulho, entrar na universidade aos 19 anos não é para qualquer um, mas essa facilidade devo graças aos meus pais que trabalharam duro nas Joalherias e Perfumarias Haruno, a empresa dos meus pais é uma das mais famosas do mundo, por esse motivo somos sempre cercados de seguranças, sempre detestei ser vigiada, mas fazer o que, meu pai desde criança me obrigou a aprender artes marciais e ter aulas de tiro de curta e longa distância, achei realmente um exagero, mas depois de passar por um sequestro na minha adolescência vi o quanto meu pai estava certo, mamãe nunca quis que eu chegasse perto de armas e lutas, mas ela sabia que era para o meu bem, minhas amigas também sofriam comigo, porque tanto Hinata, quanto Ino e Tenten são filhas de empresários famosos assim como eu, fizemos nossas aulas de tiro e lutas juntas, somos amigas desde que me entendo por gente, somos inseparáveis, de amigo só tenho dois, que são o Naruto e o Itachi, meu pai nunca quis que eu me aproximasse de nenhum outro homem fora esses dois, pensei ser ciúme bobo de pai, mas com o passar dos anos comecei a achar estranho, todo rapaz que eu conhecia, ou meu pai aparecia e espantava ou era o insuportável do Sasuke que fazia isso, eu realmente nunca entendi, quando eu comentava com meus amigos eles desconversavam, mas já fazem meses que dei uma afastada de todos eles, desde que nossa formatura foi se aproximando percebi que eles estavam ocupados demais e cheio de segredos, quando eu chegava perto, o assunto encerrava, me cansei disso e me afastei de todos.

Os idiotas do Naruto e Itachi todas as tardes chegam nos portões da mansão e gritam por mim, ignoro completamente, meu celular vive desligado as meninas não param de ligar e enviar mensagens, eu realmente cansei, afinal desde que completei quinze anos as coisas mudaram, percebi que todos os meus amigos mudaram, mas se recusam a falar, insisti por um tempo, mas depois a amizade foi enfraquecendo até eu me afastar há alguns meses.

Meus pais vivem me falando para voltar a falar com meus amigos, que sentem minha falta e tudo mais, eles estão preocupados, porque só vivo trancada em meu quarto, só ia da escola pra casa e vice-versa, mas eu realmente tenho me sentido excluída e sozinha, não queria preocupar meus pais mas eu não consigo fingir que estou bem, agora só quero me focar na minha faculdade, espero que um dia as coisas mudem entre eu e meus amigos... Encerro meus pensamentos ouvindo minha mãe me chamar no andar de baixo, me levanto da cama, visto um vestido liso todo azul rodado, faço um coque nos meus cabelos e calço uma sapatilha preta que estava jogada no quarto, saio apressadamente, quando minha mãe me chama assim, boa coisa não é, bufo com meus pensamentos...

Chego entrando no escritório dos meus pais e avisto os dois me olhando apreensivos, levanto a sobrancelha, o que será dessa vez?

- Por que estão com essa cara de velório mãe? - pergunto pra minha mãe que é sempre direta, a mesma se levanta e segura minhas mãos nervosa

- Minha querida, antes de qualquer coisa, mantenha a mente aberta, não contamos para você antes porque eu e seu pai queríamos que você tivesse uma vida normal por um tempo, mas agora não dá mais pra esconder minha filha, esperamos você se formar no colegial para te contarmos sobre a verdade da nossa família - Mebuki solta tudo de uma vez rapidamente, temendo a reação da filha

Paranoias começam a rondar minha cabeça será que sou adotada ou algo do tipo? Vejo meu pai se levantar e sentar em minha frente, ele alisa meu cabelo como sempre faz

- Minha princesa, nós somos mafiosos - meu pai diz sério enquanto segura minha mão, abro a boca em um "O" perfeito, se meu pai não estivesse tão sério, eu acharia brincadeira, solto sua mão e passo as mãos pelo meu cabelo nervosamente