02. Almas unidas

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Uma semana depois

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Uma semana depois...

Ordenei que todos se reunissem na cobertura de meu prédio e quando estavam posicionados corretamente, pigarreei antes de iniciar meu discurso:

— Primeiramente: Bem-vindos a alcatéia do Sul. Todos que estão aqui mereceram tal conquista. Meu bando é unido, fiel e valente, juntos sempre seremos mais fortes. — Meus olhos analisavam todos ali presentes, mas não encontrando o brilhante olhar que desejava. — Guerra? Digo para que estejam preparados para qualquer coisa. Como um bando poderoso, sempre tem algum Alfa de determinada alcatéia querendo nos enfrentar. — Joguei o cabelo para trás. — Bom, aquele que trair nosso time, arcará com as consequências: Expulsão ou morte. — Palmas eles deram e aproveitei para sentir o aroma do local, sentindo o cheiro de todos, menos o dela. — Perguntas?

Uma Ômega levantou a mão e lhe dei permissão para falar:

— Lembro que o senhor havia dito que todos deveriam fazer o teste para entrar para o bando, certo? — Afirmei com a cabeça. — Mas nem todos fizeram e está conosco, certo? — Hesitei antes de afirmar novamente.

Um silêncio constrangedor reinou e sem levantar as mãos, lobisomens de todas as classes se questionaram o porquê.

— Isso é injusto!

— Foi a S/N? Ela é péssima em se defender.

— O senhor deveria deixar ela fazer o teste.

— Você não deveria aceitá-la, ela é fraca.

Comentários do tipo foram feitos por poucos minutos até minha paciência se esgotar. Juro que arrancaria a cabeça de cada um se não fosse pelo meu juízo. Um alto rugido eu liberei, logo em seguida um rosnado forte, sentido meus olhos tomarem a cor vermelha. Todos tremeram, se calando.

— Eu que mando, eu que decido e quem não estiver de acordo, vaza. Injusto é o mundo. A liberei porque tenho a porra de meus motivos e se mais alguém fizer uma pergunta como essa, arrancarei a cabeça. Eu sou o Alfa e nenhum de vocês tem o direito de dizer o que devo fazer, apenas os meus fiéis. — A rouquidão da minha voz fez os copos de vidro estremecerem e todos olharam apavorados. — Onde ela está? — Novamente ganhei um silêncio em resposta. Os corações estavam acelerados, me deixando agoniado.

Lancei um olhar para Namjoon, para que ele tomasse a liderança. Saí da cobertura e me segurei na barra de ferro da escada, inspirando o máximo de ar que pudesse. Fechei os olhos para me concentrar, estava claro que ela não estava perto. Me concentrei nos aromas ao redor e lá no fundo eu senti o seu. Era impossível não reconhecer.

Estava com a adrenalina tão ativa no corpo que ignorei a existência do elevador ali perto, simplesmente fui para as escadas de emergências, descendo pulando pelos degraus. A cada descida, seu rastro ficava mais forte. Corri pelos corredores, agora escutando batidas de corações, o que deveria ser impossível, pois ordenei que todos fossem para a cobertura.

O Cheiro Da Ômega - JKOnde histórias criam vida. Descubra agora