CAPÍTULO ÚNICO

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— BRUXINHA, EU PRECISO DE UMA POÇÃO URGENTE! — choraminguei ao telefone.

— O que aconteceu? — Ela perguntou um pouco preocupada.

— Uma coisa terrível... — comecei a contar, deitando o meu corpo extasiado na cama. — Ontem à noite eu saí com Rita e Cássia; elas me levaram a uma boate que inaugurou recentemente. A prima da Rita, como é maior de idade, se encarregou de comprar as bebidas, e eu... Acho que exagerei na dose. As meninas disseram que eu comecei a dançar de uma forma... Não, eu não exagerei; eu me libertei. É completamente diferente. Sabe, estou cansada de ser a neta perfeita, a melhor aluna, a melhor isso e aquilo. Antes que você pergunte, não, eu não me despi. O problema é que tinha um homem no bar... Bruxinha, você precisava ver com os seus próprios olhos o quanto ele era gostoso! Você sabe que eu fico sem vergonha quando estou sob o efeito do álcool e...

— E...? — A bruxinha me incentivou a continuar. — Não pare, por favor. Está ficando interessante!

— Eu me aproximei e comecei a puxar conversa. Ah, Bruxinha! Eu quase desmaiei quando me sentei ao lado dele. Que homem cheiroso! Puta merda! No início ele foi vago, depois de talvez perceber que eu não desistiria facilmente, ele cedeu. A conversa despretensiosa se tornou picante em menos de dez minutos. Eu estava morrendo de calor! Quente, cheia de tesão e minha vagina estava praticamente implorando para ser comida!

— Sua safada! — Ela exclamou em meio às gargalhadas. — E aí, vocês treparam?

— Então — enrolei uma mecha do cabelo no dedo indicador. — Pedi licença e fui ao toalete; minha calcinha estava encharcada, sem nenhum exagero. A solução que encontrei para aliviar aquele tesão foi me masturbar. Utilizando a imagem daquele cara eu gozei sem nenhuma dificuldade. Quando saí do banheiro, parcialmente saciada, dei de cara com ele. Sim, ele estava à minha espera. Meus olhos percorreram todo o seu corpo e se detiveram na protuberância que por pouco não rasgou seu jeans. Ah, Bruxinha, ele tem pegada! Ele se aproximou como um leão pronto para atacar a presa e me encurralou na parede. Ergueu uma das minhas pernas e encaixou aquele pau enorme na minha vagina (apesar de estarmos vestidos, a fricção foi deliciosa). As mãos dele... mãos grandes e dedos longos... uma foi para o meu pescoço e puxou os meus cabelos com força (dor? Não, senti apenas prazer, e um prazer que devia ser proibido) enquanto a outra se ocupou em apalpar a minha bunda. Eu me esfregava nele como se a minha vida dependesse desse contato. Eu queria escapar, tirar a calcinha e enfiar aquele pênis majestoso na minha fenda.

Ah! — A Bruxinha arfou. Parei imediatamente de narrar a minha aventura ontem à noite na boate. — Continue. — Pediu com uma voz estranha.

— Bruxinha?

— Ah, porra. Não me recrimine! Você está abusando dos detalhes. Isso acabou me excitando. E, antes que você pergunte, sim, estou me masturbando com meu bullet. Agora faça o favor de continuar.

Fiquei calada por alguns momentos. Uma onda de constrangimento me abateu. A Bruxinha e eu somos amigas há um bom tempo. Tipo, cinco anos. Ela sempre deixou claro que preferia homens e mulheres — principalmente mulheres. E eu não tenho preconceitos. Entretanto saber que a Bruxinha estava se masturbando — indiretamente — por minha causa... Eu não sabia classificar o arrepio que assolou meu corpo da cabeça aos pés.

— Como era o pau dele? — perguntou no momento em que eu me preparava para voltar à narração. — Aposto que ele ficou todo melado quando você gozou gostoso.

— E eu gozei muito... — soltei um suspiro, fechei os olhos e entreguei-me às lembranças do meu encontro com ele. — Era... Grande, vultoso, cheio de veias, a glande grossa e rosada... "Doce igual a um pirulito" quando o engoli em minha boca.

DESEJO - Roberta esconde de sua melhor amiga um segredo: ela a deseja.Onde histórias criam vida. Descubra agora