CAPÍTULO QUATRO
Após passar pelo saguão do prédio, Rebecca sentiu a brisa refrescante da noite soprando-lhe os cabelos platinados. Ao avistar o carro de Leandro estacionado há alguns metros adiante, inspirou fundo, sentindo o coração palpitando.
Ao seu lado, estava Amanda. A garota estava com os olhos atentos, ansiosa para o desenrolar dos próximos fatos. Rebecca aproximou-se do carro e ofertou um sorriso perolado para Leandro que, de dentro do veículo, abriu a porta para ela.
Em meio a sorrisos e troca de olhares, sob a música que tocava em uma estação de rádio, trocaram beijos no rosto e aperto de mãos. O rapaz a encarou como se tivesse tirado a sorte grande naquela noite.
Acomodada no banco traseiro, Amanda pressionava os lábios, segurando um risinho, analisando a cena. Sentia um pequeno calafrio no estômago e, por um breve momento, desejou estar no lugar do homem, cobiçando Rebecca. Suspirou, atraindo a atenção da mulher, que ficou aliviada em ter sua anjinha por perto.
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Após estacionar o carro e desligar o rádio, Leandro aproveitou o rápido silêncio para observar Rebecca. Exibiu um sorriso charmoso e ao ver que a mulher retribuía, sentiu-se tentado a beijá-la, no entanto, temeu em ser desrespeitoso. Saiu do carro e abriu a porta do carona, estendendo a mão para que Becca saísse, me um gesto de cavalheirismo.
Amanda bateu palmas e assoviou, fazendo com que a mulher desse um risinho acanhado assim que sentiu os lábios do homem de encontro ao dorso de sua mão, dando-lhe um beijo estalado.
— É isso aí! Baita cavalheiro! — exclamava aos risos. — Vamos nessa! Ansiosa pra ver como ele vai se sair! — enquanto eles caminhavam lado a lado, Amanda acelerou o passo, segurando na mão da mulher, fazendo-a estremecer. — E, Rebecca, qualquer coisa, vá ao banheiro para conversarmos, ok?
A mulher suspirou e fechou os olhos, sentindo o leve calafrio no abdome. Queria rir. Estava se sentindo feliz. Na outra mão, sentiu quando Leandro a agasalhou na dele e entraram no restaurante de mãos dadas.
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— E então, Rebecca?! Aquela noite, na lanchonete, você disse que tinha um filho, né? — Leandro indagou após acomodarem-se em uma mesa.
— Ah, sim! — confirmou, sorvendo um gole de vinho tinto. — O Bernardo é meu único filho. Você também tem uma filha, né?
— Sim, ela tem doze anos.
— E ela mora com a mãe?
Após fazer o questionamento, Rebecca sentiu como se alguém a beliscasse e, de fato, havia recebido um beliscão de Amanda que a repreendeu com o olhar. A mulher franziu as sobrancelhas, esboçando um perfil confuso enquanto o anjo balançava a cabeça em negação.
Leandro suspirou e arqueou as sobrancelhas. Sorveu um gole de vinho e remexeu-se na cadeira.
— Ah, não, a minha ex-esposa faleceu. Ela mora comigo e a minha mãe, avó dela.
— Oh! — sentiu a tez assumindo um rubor. — Sinto muito! — levou a mão cobrindo a boca.
— Tudo bem — tocou a mão dela por sobre a mesa. — Não tinha como você saber. — Mostrou um sorriso acolhedor.
— Troque de assunto, pelo amor de Deus! — Amanda esfregou as mãos no rosto e Rebecca acatou ao pedido da garota.
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Ao longo da noite, após saborearem o prato principal da casa, Rebecca sentia-se mais conectada com Leandro. Tinham muitos gostos em comum e a todo o instante o homem mostrou-se respeitoso e cordial. Não a tocou com a famosa "mão boba", apenas a tocava por cima da mesa, encantado com o carisma que Becca exalava.
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Miniel - DEGUSTAÇÃO
Lãng mạnEm meio aos desabafos sobre seus relacionamentos fracassados, Rebecca recebe de sua amiga uma prece destinada ao Cupido, ao qual prometia ajudá-la a encontrar o grande amor de sua vida. Incrédula, acreditando ser mais uma simpatia maluca, a mulher d...