No século XIV as feiticeiras existiam tocando o terror entre vilas de humanos, usando magia para fazer oque quiserem. O trabalho da legião dos sétimos filhos caçam e matam feiticeiras e outros serem mágicos, tendo várias regras, mas a mais important...
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- Ei, não, esperem, esperem - digo puxando cada um que estava ali para longe da garota - se ela é uma feiticeira só eu posso dizer, não vocês
- E quem é você ? - o homem que puxava a mulher pergunta
- Sou Josh Beauachamp, sou um caça feitiço e vocês não podem ir acusando qualquer mulher de feitiçaria sem nenhuma prova - digo tirando aquela correntes dos pulsos da garota
Olhei pra ela e tentei sentir magia negra nela, algo que a revelaria se fosse uma bruxa, oque não encontrei.
- Ela não é uma feiticeira, não senti magia negra em seu corpo - digo a analisando - não é a primeira vez que acusam mulheres de feiticeiria sem nenhuma prova, isso é errado
- Mas ela mora em uma casa aonde uma feiticeira que foi condenada morou - um homem diz
- Isso não a faz uma feiticeira, só significa que ela mora em uma casa aonde vocês dizem que morava uma feiticeira que nunca soube. Deixe a garota em paz, não a perturbem mais - digo e as pessoas começam a reclamar enquanto saíam de perto
A garota sorrio e puxou uma cesta que estava no braço de uma mulher ao seu lado, que não recrutou e saiu, deveriam ter pego isso da garota e aquilo era dela.
- Obrigada senhor Beauachamp, você me livrou de ser queimada viva
- Me chame apenas de Josh senhorita
- Obrigada Josh - diz ela saindo andando para a diferença oposta aonde eu estava indo
Mestre Gregory falava que esse meu dom era raro, saber se a pessoa era feiticeira ou não apenas sentindo a sua áurea, diz ele que nunca ouve um falcão com isso e que eu tinha sorte por ter ess poder e que ajudaria muito minha jornada.
Cheguei em frente a casa dos Urrea em pouco tempo, bati na porta e quem abriu foi uma garotinha.
- Mamãe tem um homem na porta - a garota sai gritando para dentro da casa
Com a porta aberta eu entrei, vendo uma mulher aparecer no meu campo de visão ao lado de um homem e com mais oito homens atrás dela e a garota que saiu correndo.
- Estou atrás de sétimo filho, Noah se não me engano - a garotinha olhou para o garoto atrás dela e disso tive minha confirmação que ele era o sétimo filho - você que é o Noah ?
Dei alguns passos em sua direção mais a mulher entrou na minha frente, bloqueando minha passagem.
- Você não vai levar o meu filho caça feitiço, pode arrumar outro garoto - a mulher mais velha diz
Acho que minhas vestes me entregaram.
Olho detalhadamente para o homem em seu lado e suas feições me lembravam a do meu pai, não a parecia porquê não se pareciam, a feição que meu pai fez ao mestre Gregory entrar em nossa casa pela a primeira vez, ela já sabia oque se tratava e não se importou de eu ter ido embora, ao contrário da minha mãe.
- Emily deixe ele dizer oque veio falar - o mais velho diz
- Tenho certeza que já sabem oque estou fazendo aqui senhor Urrea, porquê não pulamos tudo isso e vamos para a parte que como péssimo pai que imagino que seja, me vende sem filho por algumas moedas de ouro - digo jogando um saco cheio de moedas em cima da mesa deles
- Tom não se atreva a vender meu filho - a mulher diz ao ver o homem se aproximar do saco
- Esse dinheiro nos irá ajudar Emily, ou acha que vamos sobreviver muito tempo com oque temos - diz ele pegando o saco de moedas
- Não vou deixar que leve meu filho, eu sei muito bem oque acontece com caça feitiços, não quero que meu filho morra - a mulher diz se colocando na frente do filho
- Mãe tá tudo bem, eu vou colocando ele - o garota atrás dela diz tirando ela de sua frente
- Mas filho
- Eu vou ficar bem mãe - diz ele abraçando a mulher
- Vou lhe esperar lá fora - digo saindo para dar mais privacidade a eles para se despedir
Fiquei do lado da porta apoiado na parede, conseguindo ouvir tudo oque eles diziam lá dentro. A mãe da família gritava com seu marido, a garota mais nova fazia várias perguntas e escutava seus irmãos respondendo que Noah iria se mudar, mas eles não pareciam estar tristes por isso.
- Já estou pronto, vamos logo - o garoto diz saindo de dentro da casa carregando um pequena trouxa
- Aconselho a pegar algum pertence seu que queria levar com você, não vamos voltar aqui tão cedo
- Não tenho nada de valor que queria levar, tudo oque preciso está aqui - diz apontando para sua trouxa e dou de ombros
Depois vamos atrás de roupas melhores, ele vai precisar de roupas que não atrapalhe quando ele estiver lutando com algo de trevas.
- Tudo bem, então vamos. Tente me acompanhar, se não sera deixado pra trás - digo andando com ele me seguindo - acho bom estabelecemos algumas regras, sugiro que siga elas para conseguir sobreviver. Primeiro: me chame de Beauachamp ou Joshua, nada a mais que isso, não gosto de ser chamado de mestre mesmo sendo o seu; segundo: escute oque eu digo e memorize tudo, se não ficará sem saber de nada das criaturas das trevas e não terá como saber como combatê-las e isso será essencial; terceiros: fique sempre atrás de mim ou ao meu lado, nunca na frente, a não ser que queira ser atacado primeiro; quinta e última e mas importante regra: se você ver uma bruxa, mate-a
Esse era o lema dos caças feitiços, a regra que todos deveriam seguir. Mestre Gregory me ensinou ela na primeira semana que eu era seu aprendiz, e graça a ela eu me salvei de muitas vezes que feiticeiras tentavam me encantar com sua beleza para não matá-las.
- Nunca teve alguma vez que não quis matar uma feiticeira ? - o garoto me perguntou - em todos esse anos de caça feitiço, nunca pensou em não matar uma feiticeira ?
- Feiticeira boa é feiticeira morta, e é assim que você tem que pensar de agora em diante se não quiser morrer
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