Doze

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" - Tem alguém em casa?

Perguntou um policial ao adentrar a casa.

- PORRA parece que tem um bicho morto aqui.

O outro disse tampando o nariz e fazendo careta querendo vomitar.

- Vamos nos separar eu procuro no andar debaixo e você no andar de cima.

Assim os dois se separaram.

Enquanto o policial procurava no andar de cima, o primeiro a entrar foi averiguar a sala e cozinha.

Ele viu que os móveis estão todos empoeirados fazia tempo, que ninguém vinha ali.

Mais os vizinhos reclamaram do mal cheiro que a casa exalava, do sumiço dos donos da casa e de toda noite escutarem uivos, assim os alertaram pensando ser algum cachorro machucado ou preso.

Ao chegar na cozinha ele viu que a mesma estava toda revirada, e com rastro de sangue seco que ia até uma porta que parecia estar trancada.

No andar de cima o outro policial revistou os dois quartos e o banheiro, e ao chegar no quarto de porta inteira preta,entrou um cheiro horrível de carniça.

- Que porra!

Ele tentou abrir a porta mais não conseguiu, e assim tentou de novo.

Já no andar de baixo assim que o outro policial abriu a porta um saco preto quase caiu em cima de si.

- MAIS QUE MERDA! O que e isso?

Ao abrir ele viu vários instrumentos cortantes, facão machadinha, tesoura de jardinagem, açoites com pregos nas pontas, arrames farpados e entre outros todos com sangue seco.

Mais o que lhe chamou atenção foi uma máscara de ferro em formato de gato ou lobo manchada de sangue.

- Cruz credo que coisa do demônio.

Quando ele foi procurar por mais alguma coisa ele escutou o grito de seu companheiro.

- AHHHHHHH!!!

Ele largou tudo e com sua arma em mãos ele subiu as escadas correndo.

Ao chegar no topo viu uma porta aberta mais a escuridão o atrapalhava de ver o que tinha dentro, mais ele escutava o barulho de alguma coisa mastigando algo.

Incerto se se aproximava ou não o policial continuou andando, até o lugar escuro, assim que viu pela pouca iluminação que entrava no cômodo, o homem olhou em volta.

Havia sangue seco e fresco por todo o lado , as janelas estavam trancadas com madeira, mais o pouco de iluminação da lua entrava pelo fresto da madeira, o quarto era inteiro em uma cor azulada escuro, os móveis estavam todos revirados assim como o espelho estava quebrado.

Tremendo o policial adentrou de fininho, o barulho ficava mais alto, o cheiro de xixi, fezes e sangue o fazia querer vomitar.

O único lugar que parecia ter luz era no banheiro a porta estava aberta e o barulho vinha de lá.

Ele acabou tropeçando em algo, acendeu sua lanterna, e quando mirou no objeto, deu um salto pra trás.

A cabeça de uma mulher estava em seus pés.

Desesperado ele pensou em voltar mas assim que viu uma mão ser puxada pra dentro do banheiro , chamou sua atenção, se aproximou mais um pouco, e ao iluminar a figura de orelhas e cauda o fez derrubar sua lanterna,quando o ser sobrenatural o olhou com os olhos meios avermelhados.

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