Dark (Jinsoo/ Kim's) LIVRO 4

Chapter - Kim Soo

— Olá, dorminhoca. Garota, com certeza você adora dormir. Pensei que você estivesse morta. — Ilya ri.

Acordo com o rosto horrível do meu tio aparecendo diante de mim.

Ele revela dentes tortos que me fazem estremecer, e seus olhos se enrugam com pés de galinha profundos.

Olho em volta. Estou fora, em um antigo pátio com vinhas crescidas e um campo de grama mal cuidada. Não sei onde diabos estou, no entanto,
em termos de localização.

Parece uma escola abandonada ou... uma prisão. O prédio diante de mim tem janelas com grades. A maioria dos vidros de algumas das janelas
sem as grades está quebrada.

Minha localização é a menor das minhas preocupações quando olho para baixo e percebo que estou amarrada a um poste. Há uma corda
enrolada firmemente em volta de mim, começando no topo dos meus ombros e descendo pelo meu corpo. Estou bem e verdadeiramente
ferrada.

— Onde estou? — Eu vejo-o.

— Isso não é da sua conta, — ele diz, se afastando de mim.

Eu começo a ofegar. No entanto, é difícil respirar contra as cordas. O quê ele fará comigo?
O que já fez comigo?

Estou dormindo desde que entrei naquele carro. O que quer que ele tenha me dado, me nocauteou bem. Era noite; agora é dia. Parece que é
tarde da manhã.

O que fizeram comigo durante a noite? É estranho sentir entre as minhas coxas. Não me sinto dolorida, mas isso não significa que não me tocaram.

— Você me tocou? — pergunto as palavras. A bile sobe na minha garganta ao mesmo tempo, revirando meu estômago.

Ilya ri aquela risada horrível e passa a mão pelos cabelos grisalhos.

— Eu não fiz. Por mais que quisesse, não é divertido se você está dormindo. Você não pode gritar então. Não posso ter prazer em seus
gritos de socorro, sabendo que ninguém vai te salvar. Eu não posso ter satisfação em foder seus miolos sabendo que isso te machucará.

Que bastardo doente. Que filho da puta doente.

— Por que você é tão mau? Você deveria ser meu tio. — minha respiração engata, e as palavras caem fora em um balbucio.

— Eu não me importo com as relações familiares. Eu faço o que quero fazer e pego o que quero. Distribua punição do jeito que quiser. Você e sua mãe inútil foram espinhos ao meu lado. Meu irmão idiota queria ser bom para ela. Imagine: um bom criminoso? Inédito... Ele queria ser um escravo do presidente, fazer o que ele diz e quando ele mandar. Pule e pergunte a que altura. E ele queria que eu fizesse a mesma merda.

— Nós tínhamos riqueza suficiente, — respondo.

Tínhamos tanto e ele também, mas ele queria estar no comando. Deus sabe como ele deve
ser rico agora.

— Minha querida Juliette, a questão do poder é o que você faz com ele. Você nunca se contenta com menos do que pode alcançar. Nunca fique sob o controle de ninguém. Seu pai idiota ficava feliz em receber ordens. Foi o suficiente para ele. Eu terminei aquele show de merda assim que pude. Nada me deixará mais feliz do que o jeito que cortei fora sua cabeça naquele dia e queimei sua mãe vadia.

Lágrimas ameaçam cair enquanto me lembro de tudo. Eu tenho sentido muita dor desde então, e ele sentiu muito prazer em suas mortes. Eu penduro minha cabeça, mas ele pega meu rosto e o levanta de volta.

— Hoje é mais um dia de alegria. Tive orgulho em arrancar os olhos de Alessandro e eu mesmo enforcar sua bunda por sua traição, — ele provoca.

Foi ele quem matou o papai. As lágrimas caem agora. Posso imaginar como ele deve ter sofrido. Deve ter sido tão terrível e doloroso. Oh Deus. Eu deveria ter dito a ele para se esconder quando enviei as mensagens. Eu só estava sendo tão cuidadosa que nem pensei.
Certamente nunca pensei que eles encontrariam papai tão rapidamente. Tudo aconteceu tão rápido.

— Seu animal. Seu animal de merda!

— Sim, sou um maldito animal. Vocês me enganaram seriamente. Todos esses longos anos você esteve aqui e não morreu. As coisas funcionam no mundo do crime, não importa onde você esteja neste planeta. — ele ri uma risada grosseira e sardônica e aperta os dedos na
minha mandíbula, cravando as unhas na pele. — Esteja você na Rússia ou no braço de um chefão do crime.

Ele está falando sobre Jin. Penso em Doyun e começo a chorar ainda mais.

— O que você fez com o bebê?

— Não se preocupe com ele, Juliette. Seu pai terá a chance de salvá-lo enquanto você pode assistir. Eu me pergunto se ele sabia que tipo de prostituta você era, — ele zomba com aquela risada novamente. Isso me dói na alma e tento desviar o olhar. — Ahhh, olhe para isso... O olhar do amor. Sua pequena puta. Esqueci o quanto você gosta de homens mais velhos. Se não quisesse tanto você morta, daria a você outra rodada na bunda.

Ele solta meu rosto e sorri.

— Sua morte finalmente me libertará. Vou assistir você queimar como sua mãe inútil.

Queimar…
Isso é o que ele fará comigo.
Queimar-me viva, assim como mamãe.
Começo a soluçar e ele ri ainda mais.