Capítulo 36.

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Fiquei um bom tempo deitada na cama minha dor de cabeça já havia passado porém meu celular não parava de chegar mensagem e tocar, peguei ele e silenciei o Dante

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Fiquei um bom tempo deitada na cama minha dor de cabeça já havia passado porém meu celular não parava de chegar mensagem e tocar, peguei ele e silenciei o Dante. Não estava mais suportando ele fazendo isso.

Me levantei e fui lá pra baixo vê se o senhor Henry sabia de algo ou se ele avisou a minha mãe onde estou. Quando desci logo na escada já o vi sentado no sofá da sala assistindo televisão já que o conceito do seu apartamento é aberto tirando o seu quarto e o banheiro.

- minha mãe ligou pro senhor? - falei o olhando.

- não, nem o Dante. - ele falou me olhando.

- é... Já ele tá ligando pra mim e me enchendo de mensagens faz mais de quarenta minutos. - falei o olhando cruzando meus braços. - ele tá lá em casa como eu esperava.

- sua mãe sempre foi assim? Desculpe-me perguntar, é que ela parece ser uma pessoa tão boa. - ele falou me olhando.

Eu me sentei no canto do sofá e o olhei balançando a cabeça dizendo não.

- minha mãe e eu sempre fomos melhores amigas, mas... Mas depois que meu pai morreu ela mudou, ela se fechou completamente e resolveu esquecer a memória que ela e meu pai viveram ela age como se quisesse me apagar de sua memória junto com todas as outras.

- isso dói, passei por isso com minha falecida esposa. As crianças nem haviam crescido direito tive que cuidar delas sozinho com a ajuda de minha irmã e eu me arrependo disto sabia? Olha como eles ficaram a cópia da tia. - ele falou me olhando e depois balançando a cabeça.

- sinto muito. - falei o olhando.

- tudo bem minha querida, o importante é nunca esquecermos da memória que vivemos com a pessoa. - ele falou sorrindo.

Eu sorri pondo meu cabelo atrás da minha orelha.

- aliás, não posso dizer a sua mãe que você está aqui o Dante viria pra cá sem nem pensar duas vezes. - ele falou.

- de qualquer forma ele amanhã vai na galeria, ele não dá aula de manhã. - falei o olhando.

- não sei o que deu em meu filho, ou ele realmente gosta de você ou ele virou louco. - ele falou rindo. - espero que ele entenda que você não quer mais nada.

- é... Não esperava que ele fosse fazer aquilo. - falei olhando pra baixo.

- muito menos eu. - ele falou.

- o senhor parece com meu pai, ele concerteza iria me apoiar dessa forma sem nem pensar duas vezes. - falei sorrindo.

- você é uma menina boa Maya, gostei de você desde que a vi e vou estar aqui sempre que precisar viu. - ele falou se aproximando de mim e segurando em minha mão.

Eu sorri o olhando e logo em seguida seu celular começou a tocar, ele pegou seu celular e o olhou vendo quem era e depois olhou pra mim.

- sua mãe. - ele falou.

"ᵈᵉ ʳᵉᵖᵉⁿᵗᵉ... ̶S̶̶r̶̶a̶̶.̶ ̶S̶̶t̶̶a̶̶n̶"Onde histórias criam vida. Descubra agora