Na verdade, não há muita diferença entre o amor e o ódio. Ambos podem sair do controle facilmente, e quando isso acontece, tudo muda.
O destino está ali na esquina, à espreita, sem avisar quais os seus próximos passos.
Violet está pronta para os s...
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Nós entramos no quarto e lá tinha...
Uma cama.
Dois travesseiros.
James me pegou pela cintura e os nossos lábios se tocaram.
Ele estava me beijando com tanta vontade.
Eu empurrei ele impiedosamente, e ele quase caiu.
— Por que você continua resistindo? Você ama meu toque.
— Pare de se iludir.
— Nada está acabado. Ainda não.
— Você está ficando irritante.
Eu me arrastei para a cama e me cobri com o cobertor. Me diz ignorar a presença dele, mas era possível?
Eu queria fazer isso?
Comecei a adormecer, ainda sentido o beijo dele, nos meus lábios...
Na manhã seguinte...
— Bom dia!
James se jogou contra mim e o seu corpo me prendeu contra a parede.
Havia apenas um centímetro de espaço entre os nossos lábios.
—Uh-hum.
Eu me libertei do seu abraço e sorri para a careta da Loise.
E naquele momento, eu não tinha certeza do que estava acontecendo entre o James e eu.
Ele estava certo? Eu estava cedendo?
Eu não queria pensar sobre aquilo.
O telefone dele toca.
— Com licença.
Ele sai da mesa e vai até o nosso quarto. Eu vou atrás dele, assim que dar alguns minutos.
A porta do quarto estava entreaberta, e dava para escutar a voz de James lá de dentro.
Ele estava falando com alguém pelo telefone. Parecia preocupado.
Coloquei o ouvido na porta e escutei.
— Eu sei que fica cada vez pior cada dia, mas eu não consigo mudar nada, e isso está me matando. Eu não quero que falta nada a ela até que eu não esteja por perto. Eu volto logo.
