Capítulo 40: Suspicions

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Scott Pov.

A relação que eu tenho com meu pai sempre foi complicado, o problema não é brigar com ele, mas ele trabalha até tarde como xerife da cidade é o que ele faz.

Minha mãe abandonou a mim e meu pai quando eu tinha apenas sete anos, então somos só eu e meu pai, ele trabalha excessivamente e eu vou a escola e me esforço em lacrosse talvez eu possa ajuda-lo de alguma forma.

Hoje eu fiquei treinando no jardim a frente da nossa casa e por um milagre hoje ele chegou mais cedo em casa, ele estacionou a viatura a qual ela usa no trabalho.

-Oi filho, como foi seu dia hoje? -Ele saiu do carro e veio até mim que estava treinando.

-Nah foi legal. -O respondi arremessando a bola em um alvo que eu fiz numa árvore que havia no quintal.

Ele sempre me pergunta se eu estou bem e sempre respondo que sim, ele já tem coisas demais para se preocupar por exemplo: Um serial killer que está atrás da minha namorada e os amigos dela e uma facção a qual ele se recusa a me dar detalhes, mas pelo que eu descobri tem algo a haver com os bandidos que tentaram roubar o hospital.

E se isso não fosse o bastante ainda alguns agentes federais o pressionam para que ele resolva o caso do serial killer, eu queria poder ajuda-lo porém não havia nada que eu ou se quer ele pudesse fazer, a única vítima que sobreviveu ao serial killer foi Stefan e infelizmente minha relação com Stefan é um tanto quanto perturbada.

-Então filho quer comer alguma coisa eu pensei em pedir uma pizza. -Meu pai queria apenas passar um tempo comigo pra variar e não tinha como eu dizer não.

-Claro pai, só vou guardar meu equipamento e tomar um banho. -Dito isso recolhi meus equipamentos e guardei na garagem.

Ao entrar em casa fui para o banheiro tomar um banho, me vesti e desci para sala onde meu pai estava sentado no sofá vendo um jogo de basquete que passava na TV.

O próprio me chamou pra ver o jogo com ele e eu assenti, por mais que eu gostasse de ver jogos esportivos que era um dos poucos momentos que eu ficava com meu pai eu não ligava a mínima pro jogo eu tinha que deixar minha rivalidade com o Stefan de lado ao menos por um tempo.

-Tudo bem filho?

-Uh, o que?

-Eu perguntei se está tudo bem? Você parece distante. -Meu pai definitivamente sempre está atento ao meu comportamento, me lembro do dia que ele vasculhou meu quarto e achou alguns preservativos que eu escondia numa caixa com alguns papéis velhos da escola, não foi difícil somar um mais um e descobrir que meu relacionamento com a Karol tinha subido de nível.

-Tá tudo bem sim, nada que você deva se preocupar. -Falei forçando um sorriso talvez ele deixasse isso pra lá.

-Tipo quando você e o filho dos Fox ficaram de detenção porque bateram em alunos do segundo ano. -E lá vamos nós.

-Foram eles que resolveram fazer bullying com o meu melhor amigo só porque ele é gay, como você mesmo diz todas as suas ações tem consequências. -Usar os argumentos que ele falava sempre dava certo pra mim.

-Boa tentativa, espero que não tenha feito nada errado na escola dessa vez. -Meu pai apontou pra mim como se eu fosse culpado de algum crime ou algo do tipo.

-Pela última vez pai, está tudo bem não tem nada pra você se preocupar comigo. -Assenti dando um meio sorriso.

-E é por isso que me preocupo, você sempre diz que está tudo bem, até parece que sua vida é melhor comigo trabalhando em tempo integral. -Meu pai franziu o cenho e me encarou com um olhar pesado.

War Wolves (Livro 1) {Wolf Fangs}Onde histórias criam vida. Descubra agora