A personagem principal é uma paciente de um hospital psiquiatrico, seu nome é Hannah, ela e outros descobrirão que o local que estão alojados guarda mais segredos do que qualquer pessoa. Segredos comuns? Não, tudo envolverá situações paranormais, cr...
Meu pai, me levou para um hospício no meio do nada, cercada por árvores e mato alto. Com a ajuda de enfermeiros meu pai me arrancou do carro e minha ultima visão antes de entrar naqueles corredores vazios foi a de meu pai quebrando meu celular. Atualmente aguentei tantos sedativos e tentativas de fuga que virou algum tipo de rotina, aquele enfermeiro desgraçado que sempre me encontra e me levava de volta ao inferno vive com um sorriso no rosto. Todos os dias... tantas tentativas falhas... tudo para voltar para minha família, ao meu pai que havia me abandonado ali, não quero aceitar que eles escolheram isso pra mim, essa forma de se livrar de mim não pode ter sido ideia deles, não é possivel...
Em uma das minhas fugas consegui passar mais tempo sem ser pega, entrei em tubos de ventilação pequenos que coubessem apenas a mim...
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Também roubei um rádio que os médicos e enfermeiros usam para se comunicar, assim eu saberia onde eles estariam me procurando. Não muito tempo depois a enfermeira Síntia anunciou minha fulga.
Dra. S.: ATENÇÃO, FUGITIVA HANNAH DA ALA 19.
Apertei o botão me arriscando a falar. - Demoraram de mais. Falei rangendo os dentes num sorriso.
Dra. S.: Hannah!? Pense bem no que você ta fazendo, volte para sua ala sem que precisemos usar a força.
Dr. Z: Por que insiste em voltar para eles? Nós podemos cuidar melhor de você. - Falou Zayan fingindo um ar de preocupação.
Hannah: CALADOS!! ELES TEM QUE ACREDITAR EM MIM, EU SEI QUE NÃO TO ERRADA. - Procurei não escutar mais ninguém e larguei o rádio o deixando para trás.
Enxerguei a luz do sol vindo de um ventilador desligado, segui rápido sem me preocupar com o barulho dos meus joelhos batendo nos metais da tubulação, sabia que estava me ferindo, mas com toda a adrenalina que corria no corpo ao ver a liberdade logo à frente, não me importei. Chutei diversas vezes o grande ventilador até arrancar o arrancar do lugar, pulei caindo de joelhos por conta da altura e ao mesmo tempo, em uma das portas vermelhas de saída ao longe, saiu Zayan.
Dr. Z: HANNAH!!
Me levantei depressa e corri rumo ao mato, consegui entrar, mas com tantos ferimentos e a pressa que me atrapalhava ver os galhos, caí várias vezes fazendo com que Zayan me alcança-se. Zayan me agarrou caindo junto a mim. O médico agarrado ao meu braço, puxou meu corpo para cima dele e me envolveu em um abraço de urso impossível de sair. Zayan era um dos medicos de grande porte que mais se responsabilizavam pelos pacientes fugitivos e perigosos. Aos prantos eu gritava o nome de meu pai.
Dr. Z: Hannah, por favor, você tem que entender...
Hannah: NÃO! Doutor eu tenho que explicar, não foi minha culpa, eu juro! - Me debatia enquanto falava. - Havia mais uma pessoa, eu juro! Me solta!!
