Prisioneira

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Capítulo 16 - PrisioneiraA fúria do rei estava clara perante a sala do trono, ele estava fora de si

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Capítulo 16 - Prisioneira
A fúria do rei estava clara perante a sala do trono, ele estava fora de si. Demetri estava encostado em uma coluna enquanto os outros pareciam bem surpresos com a reação do rei.
‒ Mas o que aconteceu? - Alice perguntou. - Por que ele está assim?
‒ Avisem a todos! - Edward disse se virando em direção a eles. - Enviem a todos do reino o comunicado que Isabella, a fada, está sendo procurada por um crime de alto escalão. E aquele que der abrigo a ela, será considerado traidor. E meus exércitos o destruíram.
‒ Está louco? - Rose fora a primeira a se manifestar.
‒ Mas ela não estava morta? - Jasper sussurrou.
‒ Ela destruiu um exército inteiro, você vai arriscar os seus exércitos? - Emmett perguntou.
‒ É uma ordem! - Edward gritou.
‒ O que ela fez? - Alice foi primeira a ter coragem de perguntar.
‒ Assassinou a esposa do rei e seu filho ainda no ventre da mãe! - Demetri diz. – A rainha das fadas deu a ela uma escolha, ela teria que matar o homem que interferiu no seu teste de coragem, só assim ela assumiria o trono das fadas.
‒ Ela tem que matar você! - Rose fora a primeira a entender. - Ela matou sua esposa.
‒ Sim, ela matou Helena! - Demetri diz. - Acho que isso é motivo suficiente para declarar ela como traidora do reino.
‒ Ela nos salvou! - Jasper diz. - Várias vezes.
‒ Está dizendo que ela não teria coragem? - Demetri diz. - Se for a fada que penso ser, ela só estava esperando ele abaixar a guarda.
‒ Não importa! - Edward diz. - Quero ela viva, e eu mesmo arrancarei seu coração.
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As notícias sobre a traição da fada Isabella se espalharam por todos os cantos, não fora difícil para Isabella descobrir que agora ela era uma pessoa indesejada do reino.
‒ Eu preciso manter vocês seguros! - Ela sussurrou para os bebês que dormiam calmamente. -Ficar comigo será perigoso, ainda mais agora, quando eu sou alvo de caça.
Ela tinha toda razão de temer, seus filhos eram crianças únicas, no entanto era o pai das crianças que estava lhe caçando como um animal premiado.
Ela passou três meses se escondendo, seus filhos estavam grandes, com sangue de fada em suas veias, seu crescimento era diferente do dos humanos, a menina e menino já tinham aparência de 1 ano apesarem de terem apenas meses.
O problema era simples, Bella deixava um rastro de sangue por onde passava, o rei colocou uma recompensa pela sua cabeça, uma bela recompensa, e isso estava deixando todos muito tentados em caça-la. E por isso, em seu caminho sempre ficavam corpos.
‒ Parece preocupada! - A voz ecoou, era familiar para Bella, havia tempo que ela não o via, mas sabia quem era, estava vendo seus filhos dormirem, escondidos dentro da caverna, enquanto ela procurava por comida e uma rota nova de fuga.
‒ Alec, quanto tempo! - Ela disse olhando para irmão atrás da luz da lua.
‒ Igualmente! - Ele diz. - Me pergunto quando atacará!
‒ Não sei do que está falando!
‒ Sua cabeça a prêmio! - Ele disse. - O rei parece ter esquecido que você o ajudou!
‒ O rei esqueceu muita coisa! - Bella disse. - Mas eu acredito que você deve ter dado a ele algo.
‒ Você me negou o que eu mais queria! - Alec diz olhando para ela. - Era simples, só tinha que me dizer como roubar a imortalidade dele. Mas você quis jogar esse jogo.
‒ Você...
‒ Sim, eu disse a ele que você matou Helena, você arrancou coração dela, e a deixo lá para os cães comerem, e matou ela enquanto estava grávida dele. Que triste! - Ele diz com sarcasmo.
‒ Como ousa! - Ela disse, e seus olhos estavam brilhando em um prata profundo.
‒ Não ouse! - Alec diz. - Me atacar será lhe colocar em risco! Não é mesmo? Sabe irmãzinha, ele tem o poder dos imortais, o poder de um deus, isso o torna tão bom quanto você.
‒ Cala a boca! - Bella disse.
‒ Ele está com ódio de você! - Alec diz. - Ele é o único que pode lhe matar, e eu preciso de você morta!
‒ Se eu morrer, você nunca saberá como lhe roubar o poder! - Bella diz.
‒ Eu sei! -  Alec diz. - Mas ele sabe como transferir o poder.
Bella apenas olha para o irmão, por fim se dando conta que Alec havia descoberto que nunca, jamais poderia roubar o poder do imortal, a não ser que ele faça a transferência ou dê o seu coração. Algo que Edward nunca faria de bom grado.
‒ Ele irá se casar, terá uma família! - Alec diz. - Isso o deixará fraco e frágil, ter alguém para proteger torna você incapaz. É aí onde eu atacarei.
‒ Você...
‒ Planejei cuidadosamente cada passo! - Alec disse. - Depois do nosso último encontro, eu soube exatamente o que fazer, mas para isso dar certo, preciso que fique fora do caminho. Preciso que você morra.
‒ Então vai me matar?
‒ Não, mas ele vai. Assim que colocar as mãos em você!
Ao dizer isso, Bella sente sua pele ser cortada pela primeira vez, a faca atravessou sua barriga de um lado para o outro, seu corpo curvou-se e ela, pela primeira vez, se viu de joelhos.
‒ Eu cumpri minha parte! - Alec disse ao caçador. - Agora cumpra a sua e a leve ao rei.
O homem alto forte que nem uma muralha lhe sorriu e por fim, Isabella perdeu a consciência, algo não estava certo. E tudo que ela pôde fazer antes de seus olhos se fecharem para sempre, foi sussurrar as palavras, e mandar um certo gnomo ao encontro dos seus filhos.
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Água gelada fora jogada em seu rosto, despertando-a do sono profundo que se encontrava. As mãos estavam presas a correntes, as pernas também, em volta do seu pescoço havia uma corrente lhe prendendo.
A sala era escura, mas havia um pouco de claridade. Ela nunca, em toda sua vida tinha sido pega de guarda baixa e agora estava aqui, presa em uma masmorra pronta para ser torturada até a morte.
‒ Eu sei que você está ai! - Ela disse ainda zonza, uma dor aguda em sua barriga onde faca a havia penetrado.
‒ Você não tem direito de se dirigir ao rei! - Uma voz que ela não conhecia, disse. - Fada Isabella Swan, você estará sendo julgada pelos seus crimes e perante a corte será condenada.
‒ Quais crimes? - Ela zombou. - Se vou ser morta, pelo menos me diga por quais estou sendo condenada.
‒ Cala a boca! - A voz de Edward ecoou friamente na sala.
‒ Acenda as luzes! - A voz que ela não conhecia disse.
A claridade tomou conta do local, os olhos dela piscaram perante a luz. Então ela conseguiu ver ele, estava lá usando a coroa e capa real, ao seu lado, quem supostamente seria sua noiva Jessica Stanley, alguém do povo escolhida pelo próprio rei, além dele estavam Rose, Emmett que agora eram casados e Alice e Jasper que se casariam em breve, ela olhou que Rose estava gravida o que a fez sorri.
‒ Testemunhas! - Ela disse com sarcasmo. - Se deu ao trabalho de tudo isso, apenas para obter vingança. Que honroso rei.
‒ Silêncio! - A voz disse e então ela pôde ver que era Demetri, o conselheiro do rei. - Você cometeu muitas atrocidades, apenas algumas pessoas para testemunhar e provar que o julgamento fora justo.
‒ Não me parece justo quando sou a única a sangrar! - Bella disse sentindo o sangue molhar o chão.
Edward tinha um olhar frio e calculista, era como se ele tivesse sido dominado por outra pessoa.
‒ Daremos início ao julgamento! - Demetri disse. - Chamo para relatar sua história, a rainha Denali!
‒ Sério? Espero que tenha trazido todos os outros que deixei órfãos e viúvos.
‒ Calada! - Demetri disse. - Tânia Denali, por favor diga-nos o que aconteceu.
‒ Eu matei o noivo dela, e arranquei a cabeça dele mandando em uma bandeja de prata. - Bella disse, e todos ficaram chocados, Tânia a olhou com ódio. - Decapitei o rei, esquartejei o príncipe, arranquei os olhos da princesa, massacrei Eratal.
‒ Chega! - Demetri diz, ele estava chocado. - Você parece não sentir culpa.
‒ Matei Helena Cullen! - Bella disse em alto bom tom. - Arranquei seu coração e deixei para os cães comerem.
‒ Eu vou matar você! - Edward gritou com toda sua força fazendo suas espadas aparecerem. -Você arrancou a minha vida.
‒ Eu salvei a sua vida! - Ela disse com os olhos prata novamente. - E matarei todos se não saírem daqui agora.
As correntes que lhe prendia, simplesmente sumiram, se desmancharam na frente de todos. Os soldados que tentaram a prender tiveram flechas de luz atravessando seu corpo, a espada em sua barriga, ela mesma removeu. A Jogando no chão.
‒ Mandou me caçarem! - Bella disse com ódio. - Não se perguntou o porquê! Apenas deixou seu ódio lhe guiar.
‒ Fiquem longe! - Alice disse retirando as pessoas da sala, evacuando o local.
Todos os quatro sabiam do poder de Isabella, mas também sabiam do poder de Edward, e uma luta entre eles não dois seria fácil.
‒ Antes que esqueça! - Bella disse e sorriu.
Foi rápido, como um piscar de olhos, ela arrancou o coração da noiva do rei colocou na palma da mão de Demetri. As pessoas que ainda ali se encontravam, ficaram em choque, e outras vomitaram. A noiva do rei estava morta.
‒ De nada! - Ela disse limpando a mão no vestido coberto por seu sangue. - Você realmente vai querer lutar comigo?
‒ Eu vou arrancar o seu coração!
E dizendo isso, ele partiu para cima usando suas espadas poderosas, o choque e raios que saiam a cada cruzamento de espada era estrondoso, Isabella lutava bravamente, mas estava mais lenta e ainda perdia sangue, sua ferida ainda não se fechara completamente. Sua magia estava fraca.
Barulhos de trovões e luz ecoavam de dentro da sala, a velocidade dela, cada movimento ficava mais lento, até que ela se curvou, caindo de joelhos e sua espada de luz se apagando. Ele se preparou para cortar seu pescoço.
‒ Se eu fosse você, não faria isso! - Uma voz incomum ecoou na sala parando o movimento da espada dele no ar.
A respiração de Isabella era lenta, e ela estava fraca perdendo consciência novamente.
‒ Ela é a única que sabe onde estão seus filhos! - A voz que era do sexo feminino disse.
Todos ficaram em silencio olhando para fada, sentada na cadeira do trono, Emmett e Rose se entreolharam, assim como Alice e Jasper. Demetri ficou chocado, apenas eles continuaram na sala.
‒ É melhor conter esse sangramento dela, se não ela pode demorar mais para falar!
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Sua cabeça pesava uma tonelada, se sentiu tonta quando abriu os olhos, notou que tinha uma corrente prendendo seus pulsos, porém ela estava deitada em uma cama confortável. Não havia ninguém ali, mas do lado de fora ela ouvia vozes.
‒ A alguns meses atrás, as fadas souberam disso.
‒ É impossível!
‒ A gente pensou que era, mas ela nunca fora uma fada normal, seu poder e suas habilidades deixam claro isso.
‒ Então onde estão as crianças? - Demetri perguntou.
‒ Seguras! - Bella disse encostada na porta. - Eleonora, quanto tempo.
‒ Alteza! - Ela disse. - Sentimos muito a sua perda!
‒ Não sentiu nada! - Ela disse massageando pulso. - A rainha não era tão querida assim.
‒ De fato! - Ela diz. - Mas ainda preferimos você a ela.
‒ Cada um tem rainha que merece! - Bella sussurra.
E rapidamente seu corpo fora lançado contra a parede, e mãos fortes lhe cercavam o pescoço, os penetrantes dourados lhe encaravam profundamente.
‒ Se for mentira sua, se for mais umas das suas mentiras, eu mesmo darei fim a você!
‒ É bom saber o quanto você sentiu a minha falta! - Ela zombou. - Tira as mãos de mim, ou cortarei elas!
Demetri a olhou para como se ela tivesse duas cabeças, era como se ela não tivesse medo dele, era como se todo o poder dele, fosse algo normal, e o olhar frio que ele dava para ela, que poderia congelar o inferno, era como se não fosse nada. Simplesmente nada.
‒ Onde eles estão? - Edward disse soltando ela do seu aperto.
‒ Seguros! - Ela disse.
‒Traga eles agora.
‒ Você não manda em mim! - Ela disse para ele. - Porém eu sei que eles estarão seguros aqui, mais do que em qualquer outro lugar.
Bella sussurrou as palavras mágicas, e o gnomo Ben apareceu, só que ele tinha duas lindas crianças junto com ele.
‒ Você não pode me culpar por isso! - Bella disse chamando a atenção, e todos os foram olhos para ela.
Ela tinha arrancado o coração da fada, suas mãos estavam sujas de sangue, e na palma da mão dela estava o coração da fada que agora estava morta.
‒ Você a matou! - Demetri disse sem acreditar, a fada era sua amiga.
‒ Eu não posso arriscar a vidas deles! - Bella disse. - E se tiver que matar para isso, eu farei!
Ela jogou o coração no chão, ao lado do corpo da fada e limpando as mãos no vestido, ela estralou dedos, fazendo o corpo sumir, mas não o sangue.
‒ Mamãe! - Eles gritaram correndo.
O choque era visível no rosto de todos, a meninas de cabelos negros e menino de cabelos cobreados, eram perfeitos e incrivelmente lindos.
Continua...

Voltei meninas,
Demorou mas saiu.
Como eu disse as coisa estão fincando complicada para Bella.
Kkkk e vamos sorte kkkk
Mari querida obrigada, sempre perfeita 🤩

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