EM HIATUS
Jeongguk só queria ser uma pessoa normal, mas ser filho do presidente da Coréia do Sul o impedia de ser um ômega comum. Cercado por regras desde que era apenas um filhote; fora treinado para ser o filho perfeito, o ômega perfeito.
Cansad...
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Os flashs das câmeras somados ao falatório de repórteres e fotógrafos deixava o Jeon mais novo completamente desnorteado. Mesmo que estivesse acostumado com o assédio da mídia desde que era apenas um filhote, esses momentos não deixavam de serem aterrorizantes para Jeongguk.
Seu lado lupino estava agitado em seu interior, demostrando claramente o seu desconforto perante todo aquela situação. Só pôde respirar aliviado quando seu pai terminou a coletiva de imprensa e os seguranças levaram os repórteres e fotógrafos para fora do salão principal.
— Você foi perfeito, querido — a voz de Suji, sua mãe, soou. A mesma se aproximava do marido para deixar um selar em seus lábios e arrumar a gravata do terno do mesmo — Sinto muito orgulho de você.
— É claro que sente. Sou o melhor presidente que esse país já teve — Jiyong sorriu presunçoso ao que enlaçava os quadris da esposa e mantinha o corpo desta colado ao seu — Hoje iremos comemorar — seu sorriso aumentou — Namjoon?
— Sim, senhor? — seu secretário e quase seu confidente particular, se aproximou.
— Quero que organize um jantar em minha casa para hoje a noite. Chame todos do congresso e do nosso partido — ordenou — Hoje é dia de comemoração.
— Nós podemos ir? Eu não estou me sentindo muito bem — a voz do mais novo soou, atraindo a atenção de seus pais.
— Ainda não. Seu namorado disse que viria lhe buscar, não me diga que se esqueceu? — a primeira dama arqueou uma das sobrancelhas.
— Perdoe-me mamãe, eu acabei me esquecendo — suspirou — Tenho muita coisa em minha cabeça por causa da faculdade.
— Isso que dá querer bancar o ômega inteligente — Jiyong zombou — Você é meu filho, tem tudo do bom e do melhor, não precisa gastar o seu tempo e o meu dinheiro em faculdade — revirou os olhos.
— Eu não quero ser dependente do seu dinheiro para sempre, pai. Quero conquistar as coisas por mérito meu e não por ser o seu filho — a voz de Jeongguk era arrastada, demostrando o quão desconfortável está pela conversa — E conhecimento nunca é demais.
— Besteira — o homem negou com a cabeça — Você deveria estar arrumando o seu casamento com o Yugyeom e providenciando netos para mim igual seus irmãos fizeram.
— Como ele nos dará netos, Jiyong? — Siju encarou o marido com uma carranca em seu rosto.
— Esqueci que você não serve nem para engravidar ou engravidar alguém.
— Vou esperar o Yugyeom lá fora, vejo vocês mais tarde — o ômega ignorou as palavras duras de seus pais e seguiu para fora do salão.
Ser um ômega macho não era uma tarefa fácil, principalmente quando a sociedade diz que você é um erro por simplesmente não engravidar ou engravidar outras pessoas. Até mesmo mulheres alfas eram mais aceitas, já que estas poderiam engravidar tendo relações com alfas machos.
