Mais um dia banal no ASA, a nossa academia das sete artes.. Estava tudo normal. Entramos na sala para a aula de filosofia. Sempre gostei muito desta disciplina. É uma das minhas favoritas pois pensar nos motivos de vivermos e essas coisas sempre foram consideradas de interessantes. É como se nós fossemos feitos só de cérebros para podermos considerar qualquer coisa.
Esperem, esqueci-me de apresentar. Peço desculpa a indelicadeza sou a Mia estou a estudar na ASA, antes de entrar para esta escola estudava no CACESC (colégio das artes criativas de ensino de 2º ciclo). Honestamente, não percebia o meu interesse neste colégio... tem tantas regras que mais parece um convento e como já estava farta das regras intermináveis e de não ter liberdade decidi mudar e escola. E foi aí que entra o Duarte. Ele já andava lá desde o quinto ano. Falei com ele e comecei a perceber tudo. As disciplinas, professores e todo o funcionamento. Com esta conversa comecei a perceber a dinâmica toda da ASA.
Mas já chega de apresentações; vamos continuar. O professor, Tomás Moreira, colocava sempre questões complicadíssimas, que se as analisássemos bem não eram nada mais nada menos que " Estás na praia passa um barco. Quantos barcos viste?". Era como se estivesse-nos a dizer que nada é o que parece, mas ao mesmo não é contrário do que parece.
Como é habitual o Lourenço (o melhor aluno da turma) fez questão de deixar o Alberto cheio de dúvidas. Isto também não era uma grande novidade, visto que este não percebia nem a mais pequena frase ou análise. Hora de almoço e eu, o Lourenço e a Clara alugamos uma sala para.........vocês sabem "socializar a moda da Agatha Christie". O Lourenço é viciado em criminologia e tudo que envolve mistério e sim...... Romance!!! Ele é estranhamente o rapaz de sonho para qualquer rapariga, querido, simpático, compreensivo......tanta coisa mas eu não me podia apaixonar-me por ele. Isso estragaria a nossa grande amizade e nos não queremos isso. Depois de almoço, o grupo dois tinha 45minutos de hip-hop enquanto o grupo um tinha 45minutos de contemporâneo, a seguir trocávamos e o grupo um tinha hip-hop e o grupo dois contemporâneo a dança na é propriamente a arte mais apreciada no mundo masculino e por vezes nem no mundo feminino. Eu pertenço ao grupo um e o Lourenço e a Clara ao grupo dois, o que era uma chatice porque eles são os meus melhores dos melhores amigos, eu adoro-os. Todos nós vivemos num mundo em que só há lugar para o melhores e não podemos falhar em nada.
