5 • Babá de Isaac Lahey

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<< pov: Lune >>09:25 a

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09:25 a.m. (escola)

Silêncio absoluto, desde que lancei a verdade a Chris aquelas foram as últimas palavras ditas até o momento, fomos interrompidos pelos caçadores que trabalham para ele, quatro homens entraram pela porta dos fundos da enfermaria, que antes havia sido arrombada pelos capangas de Gerard.

Os homens passam por nós e começam a recolher os corpos no chão, derepente todos me fitam, dois dos homens estão próximos ao corpo do cara enorme acertado na testa pela adaga de ferro, o par dessa adaga limpa esta em minha mão direita, não demora para que os quatro juntem os ponto e percebam que fora eu quem matara os três homens.

- Opa, isso é meu. - digo com rapidez a um dos homens que arrancara a adaga ensanguentada da testa do brutamontes.

Me vi quebrando o silêncio da forma mais casual possível, o homem me entrega a adaga e eu a ponho na parte de trás do cós da calça sem antes limpá-la, Chris me analisa e Allison que mal consegue fitar a cena do crime tenta acordar a mãe com álcool 70.

- Precisamos conversar. - Chris me intima em voz baixa.

- Preciso sair daqui. - eu digo firme enquanto passo direto pelo homem que me puxa pelo braço.

- O que você quer dizer com... - ele começa baixinho mas eu o corto.

- Com sou sua filha? - completo a sua pergunta com o sangue fervendo nos olhos, minha voz está trêmula de raiva, vejo Chris silenciar e soltar a meu braço, nossa respiração pesa.

- Ainda não se tocou? Eu posso desenhar se você tiver papel por aí. - eu novamente quebro o silencio, é nítido o desgosto em meu tom baixo de voz.

- Para! - ele dispara entre os dentes serrados, podendo apenas ser ouvido naquele canto da sala.

- Eu realmente preciso ir, não sei quando será o terceiro ataque mas pretendo estar longe quando ocorrer. - digo firme.

Enquanto me afasto do homem, chego até a porta dos fundos da enfermaria e ouço seus passos pesados e apresados atrás de mim.

- Terceiro ataque? Isso foi direcionado a você? Por que? - Chris me bombardeia com as perguntas, o que me faz ter quase certeza de que meu pai realmente não sabe que eu existo.

- Você não faz ideia, não é? - eu pergunto olhando em seus olhos, meu coração acelera a espera de sua resposta, ao imaginar que talvez ele não tenha abandonado minha mãe ou apoiado Gerard por todos esses anos.

Lune Argent | Derek HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora