Uma semana depois, os pais de Nailea já haviam deixado para lá o assunto de sua filha ter um suposto namorado.
Blake, lamentou-se por não ter conhecido o tal rapaz, por quem Alícia enchia a boca para falar. Mas resolveu parar de encher a filha de perguntas.
Era um sábado, Jordan estava em casa
com Larray, que estudava no quarto.
Alícia estava no fórum, e Blake na
delegacia.Jordan estava num tédio total, se entupindo de biscoitos e vendo o canal de biologia. Quando escutou a campainha tocar, se levantou e sacudiu a blusa, onde carregava várias migalhas de biscoito. Abriu a porta, e para sua surpresa, era Maddy.
-Olá, Maddy. - Jordan sorriu.
-Oi, Jordan.
- Bom, entra... - ele afastou-se para que ela pudesse passar.
- Obrigada. - respondeu, sem conseguir
esconder o sorriso que carregava. - Poderia chamar sua prima?- Nailea não está em casa.
-Oh, não?! Poxa, eu vim a toa então.
- Por que? Você havia marcado alguma
coisa com ela?- Não não, eu estava em casa, aí bateu
uma vontade de ir ao cinema. - suspirou. -Mas já que ela não está, tudo bem.- Eu me ofereceria para ir, mas não sei se seria uma boa companhia. - ele disse.
Maddy sorriu, num misto de vergonha e felicidade.
- Ah, que isso. Com todo respeito, você
é uma ótima campainha. Se quiser ir, eu topo.-Mesmo? Você espera eu tomar banho e
tal?- Sim, vai lá.
Jordan sorriu e foi para o banheiro
imediatamente. Enquanto Maddy estava na sala, assistindo a tv, que ainda estava ligada.Não demorou 15 minutos e ele já
estava pronto.-Tô legal? - Jordan apareceu, vestindo
uma brusa branca com um colete preto,
calça jeans e um AllStar.- Está sim. - Maddy deu uma pequena
risadinha.- Então vamos lá?
- Claro!!!
Quando desceram, o táxi que Maddy haviachamado já estava parado em frente ao prédio.
Eles entraram e seguiram para
o cinema da outra cidade. Assistiram
um filme sobre romance policial, que
misturava romance com muita ação e
guerra, agradando a cada um. Enquanto assistiam o filme, Maddy até tentou jogar um charme, para ver se rolava algo entre ela e ele, Mas nada aconteceu. Ele estava mesmo hipnotizado pelo filme, que prendeu sua atenção de uma forma incrível.Enquanto isso, no Pavão-pavãozinho tudo estava calmo. Nailea estava no quarto de Vinnie, com a luz apagada
A única luz que iluminava o ambiente, era a da televisão, que passava um programa infantil, sendo assim, nenhum dos dois se interessaria pela tv. Trocavam beijos e carinhos.Não eram sempre que tinham
essa oportunidade, então sempre que
estavam juntos, o momento era apenas
para pensarem neles mesmos. Nada de
armas, drogas, celulares ligados, apenas
eles.-Se eu pudesse... - Nailea suspirou.
- O que?
- Fugir contigo, para qualquer lugar do
mundo.- Você é louca? - Vinnie riu.
- Acho que sou... você me deixa assim.
- Não me culpe pelos seus pensamentos
doidos. - ele a apertou e deu um selinho
demorado. Nailea apenas sorriu e o
abraçou.O silêncio, dominou novamente aquele
ambiente. Vinnie fazia cafuné em
sua pequena, como gostava de chamar
Nailea.-Se eu pudesse... - Vinnie suspirou.
- O que?
- Ser mais pra você.
-Como assim, amor? O que tá querendo
dizer?-Você sabe, no fundo você sabe que é
muita coisa para mim.Nailea franziu as sobrancelhas e olhou
para ele.-Chega! Não quero ver você se
menosprezando! Você é o melhor pra mim, e isso basta.- Mas... - Vinnie tentava argumentar.
-Se você falar mais alguma coisa sobre
esse assunto, eu me levanto e vou para
casa.- Minha pequena bravinha. - Hacker deixou o assunto pra lá e riu. Nailea deu um leve tapinha no tórax de Vinnie
- Não me chama assim.
- Chamo, chamo sim... - Vinnie se
aproximou, dando um beijo matante em Nailea!O beijo, que começou quente, foi ficando cada vez mais caloroso.
Nailea apertava o cabelo de Vinnie, e ele apertava a cintura dela. Sem perceber, Nailea já estava em cima dele. Beijando-o com vontade.
Ao sentir que o 'membro" do seu amado estava encostando em sua intimidade, ela se arrepiou e sem pensar duas vezes, colocou a mão por dentro da bermuda de Vinnie.
-Ual, que grande.
- Ei, o que tá fazendo? - Vinnie mordeu os lábios e tentava se controlar.
A mão dela, que ainda estava por dentro da bermuda, deslizava sobre o membro de Vinnie, causando-lhe uma vontade quase que incontrolável de fazer amor com Nailea.
- Ca-calma amor.. - sem conseguir manter o devido controle, Vinnie ficou excitado.
- Agora está duro, nossa... - ela disse
baixinho.Quando Nailea ameaçou abrir por completo a bermuda de Vinnie, ele se levantou e fechou rapidamente, e com dificuldade seu zíper. Mesmo com a bermuda fechada, notava-se um grande volume bem ali.
- Você não gosta? - Nailea perguntou,
indignada.- Sim, mas é que se você continuasse, eu ficaria com mais vontade ainda e acabaria fazendo amor contigo.
- Mas eu quero. Quero fazer amor contigo.
Nailea respondeu, quase que insistindo.
- Lá pra frente, a gente faz ok? Não tenho camisinha, e você não toma remédios. Se fizermos agora e você engravidar, seu pai acaba comigo.
- Entendi... - suspirou. - Você tem toda
razão. Daqui um tempo, eu procuro uma ginecologista.- Isso... Tudo no seu tempo. - Vinnie
novamente se aproximou, dando um beijo no rosto de Nailea, que deitou a cabeça no tórax dele. Eram nove da noite, e ela não aguentou de sono.
E por fim... . Os dois acabaram dormindo.Continua......
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Amor Blindado
FanfictionNailea e Vinnie vivem em mundos diferentes. Ela, uma rica menina, vaidosa, mora em Los Angeles. Sempre teve de tudo do bom e do melhor. Ele, que tem um passado curioso, é o traficante mais procurado da Califórnia. De uma forma inesperada, o destino...