O Ômega de Olhos Cristalinos - Tobidei

• Capítulo Um - Deidara e Sinky •

Roi, olha eu de novo aqui. ;)

Trago mais uma reescrita pra vocês. ^-^

Meu segundo shipp favorito está de volta nesse perfil e dessa vez com uma história protagonizada apenas por eles. <3 <3 <3

Uma historinha Tobidei passando na sua timeline pra aquecer o coração de vocês. <3

Ela ainda está sendo reescrita e será postada conforme eu for escrevendo, então já salvem na biblioteca e me sigam pra receberem a notificação de quando for atualizada. ;)

⚠️ Atenção!!! ⚠️

Esse capítulo contém cenas sensíveis que podem causar certos gatilhos. Não recomendada para pessoas sensíveis.

Boa leitura!

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–– Onde você está, seu bastardo?! –– Gritou.

Era mais uma noite daquelas, escondido atrás do sofá de sua casa para que seu pai não o encontrasse, não queria levar outra surra. Deidara fora criado apenas pelo pai que depois da morte da esposa –– que faleceu logo após dar à luz ao garoto –– se tornou um homem amargo e angustiado que culpava o próprio filho pela morte de sua mãe. O pequeno se encolheu e abraçou os joelhos enquanto tapava a boca para não gritar, seu corpo tremia e o medo era seu pior inimigo nesses momentos.

Ouvia o homem gritar seu nome enquanto quebrava os poucos móveis e utensílios que ainda tinham em casa, apertou os olhos com força sentindo as lágrimas escorrerem apenas desejando que aquilo acabasse logo.

Depois de algumas horas percebeu que tudo estava mais calmo, abriu os olhos e olhou ao redor. Soltou os joelhos e engatinhou para a lateral do sofá, não havia ninguém então era seguro sair agora, com cuidado levantou-se e andou alguns passos ainda mancando quando estava próximo do seu quarto o sentiu segurar em seu braço com força, um arrepio percorreu toda sua espinha, seu corpo travou, as pernas tremeram e ele engoliu a seco.

–– Achei você, seu merdinha. –– O homem murmurou entre dentes puxando seu cabelo para trás.

–– P-papai. –– Gaguejou –– Por favor... –– Pediu com os olhos marejados.

–– Cala a boca. –– Apertou seu braço mais forte.

–– N-não. –– Puxou o braço.

O garoto o encarou temeroso batendo o pé enquanto sentia o olhar de fúria do mais velho sobre ele. Queria de uma vez por todas pôr um fim naquele pesadelo, não queria mais apanhar e nem ser abusado, queria apenas uma vida normal, mas Deidara não tinha controle sobre seu corpo naquele momento, o tremor o dominava, as lágrimas escorriam teimosamente por seu rosto e suas pernas não o obedeciam. Quando tentou recuar acabou caindo e já sem paciência o outro puxou seu cabelo e o arrastou pelo corredor sem se importar com o que topava no caminho.

–– Me solta! Para! Me solta, por favor! –– O garoto gritava em vão.

O homem o jogou na cama e o pequeno tentou correr, mas foi puxado pelo pé, o desespero tomou conta de si quando o viu desafivelar o cinto e mais uma vez Deidara gritou e gritou por socorro, mas assim como em todas as outras noites ninguém foi capaz de ajudá-lo. Önoki o colocou entre suas pernas para que não fugisse e nesse momento o garoto olhou ao redor rapidamente em busca de algo para se defender, foi quando viu o revólver do pai em cima do móvel e no instante seguinte um barulho alto e agudo ecoou pelo quarto.

Önoki sentiu o gosto férrico do sangue em sua boca e uma dor dilacerante cortar seu estômago, olhou para baixo vendo sua blusa rapidamente ser encharcada pelo próprio sangue. Olhou para frente vendo o menino com seu revólver nas mãos, o pavor estampado no rosto do garoto era desesperador, ergueu a própria mão para tentar pegar a arma, mas outros dois tiros foram disparados e dessa vez o sangue respingou no rosto do loiro.