• Capítulo Três - Já Dizia o Ditado... •

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Quem é vivo sempre aparece, não é?! Pois estou de volta. ;)

Sei que tô um pouquinho atrasada com o capítulo, mas eu trouxe.

Aproveitem mais um capítulo e leiam devagarinho, pois o próximo pode demorar um cadinho também ;)

Boa leitura!

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A semana passou voando e quando Deidara se deu conta já era sexta feira, o loiro estava exausto, seus últimos dias tinham sido corridos e muito cansativos. A cafeteria havia ganhado uma grande visibilidade depois que alguns alunos famosinhos de uma faculdade local visitaram o lugar e o divulgaram em suas redes sociais, Deidara estava muito feliz por Kushina estar fazendo o sucesso que tanto sonhou, mas ao mesmo tempo tinha cuidado com a própria imagem.

Deidara era discreto e sempre fazia o possível para não aparecer em fotos ou qualquer tipo de publicação que envolvesse a “Kushina Café’s” –– nome patenteado da cafeteria que foi escolhido pela própria –– ele preferia cuidar da parte burocrática enquanto a ruiva se preocupava com a imagem, era mais a cara dela.

Como de costume, Deidara trancou as portas da entrada e foi limpar o salão principal. Depois de limpar todas as mesas, virar as cadeiras e conferir o caixa ele pegou a bacia com as louças sujas e se dirigiu a cozinha. Kushina se assustou quando o viu entrar, não esperava que ele ainda estivesse ali, afinal era sexta feira, ele deveria estar se arrumando para o seu encontro com Obito e não lavando louças.

–– Meu Deus! Você me assustou, garoto. –– Pôs a mão no peito sentindo o coração acelerado. Deidara pôs a bacia em cima da pia e riu.

–– O que foi? –– Perguntou pegando as luvas de borracha e Kushina pôs as mãos na cintura.

–– Você esqueceu que dia é hoje? –– Deidara deu de ombros e a mulher arqueou a sobrancelha –– Hoje é sexta feira, Deidara. Não era hoje que você iria ao encontro com o Obito? –– O loiro suspirou.

–– Ah, sim. Eu me esqueci totalmente. –– Disse desinteressado pegando a esponja e a mulher segurou sua mão.

–– Deidara... –– A mulher falou em tom de advertência e ele revirou os olhos –– Não tem como você ter esquecido, Obito passou a semana inteira falando sobre hoje.

–– Essa semana foi muito cansativa e Obito fala muita besteira, não presto atenção na maioria das coisas que ele fala. –– Justificou e Kushina alisou a testa.

–– Dei, olhe para mim. –– Fechou a torneira –– Escute, eu entendo que suas prioridades são outras e que estar em um relacionamento é a última coisa que você pensa, mas você precisa se permitir viver um pouco. –– Segurou seu rosto –– Obito pode parecer meio bobo as vezes, mas eu garanto que ele é uma pessoa legal. Além do mais seria falta de educação da sua parte dá um bolo nele, eu não o eduquei dessa forma. –– Apertou suas bochechas e Deidara riu pelo nariz revirando os olhos.

–– Tudo bem, a senhora tem razão. –– Murmurou e ela sorriu. –– Mas que fique claro que só estou fazendo isso porque a senhora me obrigou. –– Tirou as luvas de borracha e ela sorriu orgulhosa.

–– Então vá para casa se arrumar e depois eu quero saber todos os detalhes de como foi. –– Disse animada e ele balançou a cabeça rindo.

–– Tem certeza de que não precisa de ajuda? Eu posso terminar de lavar a louça antes de ir. –– Kushina balançou a cabeça e o empurrou para fora da cozinha.

–– Não, não precisa. Eu posso cuidar de tudo, agora vá. Se ficar aqui mais um minuto desconto do seu salário. –– Ameaçou e ele ergueu as mãos rendido.

O Ômega de Olhos Cristalinos - TobideiOnde histórias criam vida. Descubra agora