cap 3

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"Ok ok eu não quero mais jogar isso"

Nick se levanta sendo vaiado por mim becca e sua namorada lisa, não sei em que momento nosso almoço emendeu em uma noite de jogos. Só sei que agora passa das 19h e estamos jogando verdade ou desafio.

"Nossa mas você parece um velho hein, não tem nada demais no que eu te desafiei"

Becca fala arrancando uma risada da timida lisa, eu apenas assisto os dois em silêncio com um sorriso meia boca.

"Nada demais? Ficar pelado no terraço? Tá um frio do caralho garota"

Ele grita indo até a cozinha e voltando com um abridor pra becca, pois ela havia pego mais uma garrafa de cerveja.

"Eu jurava que sua preucupação era estar pelado pros meus vizinhos, mas eu nem me surpreendo por isso"

Comento me aconchegante no braço do sofá e encolhendo as pernas, lá fora devia estar uns 5 graus e aqui dentro uns 20 por causa do aquecedor, estou de meias felpudas e um casaco grosso e todos da mesma forma.

"Anna você fala como se fosse a primeira vez que nossos vizinhos vissem esse ser andando pelado por aqui..."

Becca fala segurando o riso recebendo um tapa seguido de um sermão de sua namorada, nick volta ao cômodo com cara de paisagem e eu rolo os olhos querendo voar no pescoço de becca pela provocação.

"Tudo bem, o Nick tá certo chega desse jogo"

Becca se lamenta mas eu ignoro e me levanto pra tirar a bagunça que fizemos. Coloco as latas e garrafas vazias dentro do balde também vazio de pipoca, e empilho tudo ali.

"Precisa de ajuda irmãzinja?"

Becca pergunta colocando os braços ao redor de lisa, e eu olho as duas e penso por um momento.

"Não, pode deixar. Vou te liberar dessa vez mas vai ficar me devendo uma"

Ela pisca pra mim e sorri subindo em seguida pro seu quarto, ótimo agora estou sozinha com nick que parece não saber o que fazer e só pega tudo da minha mão levando pra cozinha bem rápido.

"Nick, não precisa me ajudar"

O sigo até o cômodo cruzando os braços como se tivesse emburrada e ele nega com a cabeça.

"Juntos terminamos mais rápido "

Ele sorri, e eu bufo. Limpamos tudo em silêncio mas vez ou outra ele cantarolava algo, eu me sentia esquisita toda vez que nos deixavam sozinhos, a questão não era estarmos sozinhos. Porque afinal antes de becca chegar estavamos. O que me incomoda é quando nos deixam assim como se quissem que algo acontecesse. E eu sinto que ele vê uma oportunidade nisso, o que me deixa muito nervosa.

Por distração acabo derrubando um copo de vidro o que faz um barulho alto alarmando o loiro que corre do cômodo pro outro e para no meio da sala com a mão na cabeça.

"Espere aqui vou pegar uma pá"

Ele diz como se quem tivesse quebrado fosse ele, eu suspiro me chingando por me sentir tão nervosa desse jeito com sua presença.as vezes eu até esqueço de tudo que aconteceu e me permito relaxar. Mas não dá. Não com ele me olhando desse jeito e agindo como se nada tivesse mudado. Eu ainda sinto algo é óbvio.

E ele sabe disso. Eu sei que sabe, mesmo que eu diga o contrário.

Ele volta com a pá e uma vassoura e rapidamente limpa os cacos quebrados. Eu o incaro por um instante e ele sorri fraco.

"Você não precisa ficar desse jeito toda vez que ficamos sozinhos...

Ele comenta mirando aqueles olhos azuis brilhantes em mim, ele tinha um semblante tranquilo e eu tentava ter também.

querida annaOnde histórias criam vida. Descubra agora