Capitulo 1 : Mansão Kido

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Marcela desceu do carro. Ajeitou seus oculos escuros da ray ban no rosto, olhou ao redor , olhou a beleza dos jardins da mansão kido. Flores exóticas e as que conhecia picocavam no meio verde. Esculturas de deuses gregos aqui e ali embelezava ainda mas o ambiente magnifico. A pobre moça sentiu-se abobalhada e descolaca ao mesmo tempo. Nunca em toda a sua existência pensou um dia em morar numa mansão. Com a mudança e o choque visual colaborou com o frio na bariga, os sentimentos da mudança brusca de pais mechia com todo seu sistema. estava mas que assustada , estava apavorada. Um pais diferente , cultura diferente , pessoas diferentes. Um novo começo uma nova vida começava para ela agora.

"Não tenha medo querida desabroche para o mundo e o mundo desabrochara para você"

A voz doce de sua mãe Zélia vagava em sua mente como um sopro magico para nao ter medo.

Deixe de ser boba marcela ir para o japão sempre foi seu sonho seu objetivo de vida . Você esta aqui ! Anime - se. Como diria Rafaela " deixa de cusise"- pensou a moça pegando as malas do bagageiro. Esbolsou um sorriso tivo monalisa,o sorriso estava e não estava ao mesmo tempo. O homem careca vestido de mordomo ajudou a moça a levar as malas. Olhou para Marcela e deu-lhe seu sorriso mas sincero.

- Senhorita Marrrcela como esta se sentindo ? - indagou com afeto na voz. O sotaque forçou na pronuncia de seu nome, o modo como saiu fez a moça encurvar os lábios. Achou graça na sonoridade. Saindo de seus desvaneios pessoais notou que o careca esperava a sua resposta. Corou ao perceber que esquecera o nome do anfitrião, era algo com taisumi... ou coisa semelhante. Só sabia que o nome começava com T.

Ai meu deus e agora ?!

Vasculhou o cérebro de cima abaixo e nada!, o nome simplismente entrou pelo ouvido e saiu por outro. Sua mente estava tão fora de padrão que simplismente se esquecera. Mesmo toda envergonhada Marcela retribuiu a cordialidade dando no mordomo um forte abraço ala Brasil.

O mordomo ficou desnorteado, a sensação era de que o chão tinha se aberto preste a engolir ele. Seu rosto marcante tornou-se vermelho feito tomate, entretando não expressou nenhuma contrariedade em relação ao gesto estranjeiro. No japão não e comum um abraçar o outro, preferem manterem uma distância respeitável mas a pobre moça esquecera disso assim como o nome do mordomo. O homem ajeitou a gravata borboleta no pescoço e esticou o impecável smoking , que antes liso estava agora amarotado. Marcela olhou para trás e vislumbou os portões de ferro da mansão Kido. As grades brilhavam soubre a luz do sol. Seus olhos castanhos percoreu de novo a propriedade. A ficha ainda não caiu, aquilo parecia um sonho. Aquela mansão era coisa de sonho saida das histórias que lia e das revistas de personalidades famosas. Seu estômago deu pinote derepente sentiu uma pontada de medo. Achou esse sentimento ridículo, não entendeu ao certo por que daquilo mas sentia mesmo assim. Talvez a raiz desse medo deriva do impacto da novidade. Marcela e uma jovem humilde de realidade completamente diferente. Luxo... glamur e riqueza são. coisas bem chocantes para alguém que sempre viveu com extremo oposto.

- Vamos - disse o mordomo tirando Marcela de seu transe. O corpo dela deu um leve esparmo, em seguida seguiu-o.

- Infelizmente a senhora Kido e o senhor Seiya não se encontram em casa.

Marcela encurvou os lábios discretamente. Achou irônico chamar de casa uma mansão enorme daquelas !.

- E o meu irmão Aldebaran ? - perguntou notando que este não mencionara a presença dele.

- Ah... desculpe-me senhorita Grace , me esqueci de dizer que seu irmão também não esta na mansão.

A moça não deixou de apreciar o nome correto para com a propriedade, chamar aquilo tudo de "casa" e no mínimo ridículo. Mas suas percepções soubre os termos corretos a se usar, fora substituida pelo fato de seu próprio irmão não estar lá. Achou aquilo um absurdo!, o parente mas próximo não encontra-la e a sensação de descaso piorou com o fato de a residência não ser a dele e sim a dos outros. Não conteu um muxoxo que escapou de seus lábios. Queria reecontrar seu irmão, há anos que estão separados. sempre anseara por esse momento de ve-lo novamente... mas Aldebaran não se encontra ali. E isso a chateou bastante. O cansaso deu lugar a tristeza e seus pensamentos fora povoada por dois desejos, tomar banho e dormir!.

Depois de atravesarem o jardim que liga os portões a mansão. O mordomo gentilmente abre a porta da residência. Se do lado de fora e tudo lindo e maravilhoso por dentro e maguinifico. Os móveis modernos e exclusivo entrava em perfeita sicronia com o ambiente vitoriano da estrutura. No alto do teto pendia um lustre enorme , gotas grandes e pequenas de cristais refletia a luz artificial formando desenhos exotericos no teto branco , quatros lacunas de mármore branco sustentavam o peso do teto , desenhos de anjos e ramos entalhavam a superfície sólida, o piso de tom nude brilhava e exalava um odor gostoso de cera, nas paredes pinturas antigas dos primeiros Kidos.

Tentou ao máximo não parecer esbabacada mas era impossível não ficar dentro daquela pintura viva!. A moça imaginou a sua pequena casa, não era perita em medidas mas até um chucro veria que seu pequeno lar cabia perfeitamente no hall.

Se só o hall e assim imagine o resto... vixe maria !

Marcela sempre viveu regularmente. Era pobre mas nunca passou extrema necessidade , sua mãe aos trancos e barrancos com muito sacrifício provinha o sustento da família. A moça estava acostumada com sua casa simples de cinco comodos , um quintal e seu poodle hiper ciumento. Todo aquele ambiente humilde contribuiu para a sua pouca expectativa de vida elevada, tinha sim um sonho de viver confortavelmente mas sua ambição mediana não incluia uma mansão alá Hollywood Califórnia e empregados ao seu dispor.

O mordomo pegou um sino miúdo e pois-se a balançar. Rapidamente veio três empregadas vestidas igualmente com o mesmo uniforme. Marcela se sentiu levemente constrangida , era muita formalidade para o seu gosto.

" Que isso gente - ficou boquiaberta.

O anfitrião começou a dar ordens aos servisais.

- Yuno prepare algo para a senhorita Grace comer , a viagem fora longa ela deve estar faminta.

Involuntariamente passou a mão pelo abdômen e em afirmação seu estômago fez um som estranho.

- Shiori ajude a senhorita Grace a levar as malas até o seu quarto
- A mulher assentiu com o gesto costumeiro do país e logo fez o que lhe foi pedido. O mordomo proceguiu.

- Silvana vá ajudar yuno a preparar a comida, Yuno não esta acostumada com a culinária do Brasil - Esse foi o pingo d'água. Marcela ficou vermelha, era muita coisa a ser processada. A mansão... o luxo..., toda aquele mimos de gente rica... , não estava acostumada a tanto. Sempre tomou conta de si mesma nunca precisou de gente fazendo coisas por ti. No geral se necessitava de algo ela mesma que tinha que fazer , se estava com fome preparava a própria comida , a roupa suja quem tinha que lavar era ela , arumava o próprio quarto. Sua criação e realidade moldaram seu modo de vida.

- Não precisa de tudo isso gente , eu mesmo posso preparar algo para comer. E muita gentileza da parte de vocês - sua humildade falou por si só. A careca do mordomo brilhou e a empregada manteve o sua postura profissional.

- Senhorita Grance sei que não esta acostumada com tais hábitos , mas e o nosso trabalho e antes de mais nada temos ordens a seguir. A senhora Kido deixou bem claro a nossa função, que e zelar pelo seu bem estar. Então não se preocupe. - O mordomo foi amável em cada letra. Marcela sorriu-lhe , era a sua forma particular de compreender alguma coisa. O homem careca capitou a mensagem, se curvou com um dos braços cruzando o peito e se retirou alegando dizendo que tinha alguns assuntos a resolver a mando da patroa.

Shiori ajudou Marcela a carregar as malas. Levou ela até o seu recinto. Ao longo do caminho conversaram pouco , Shiori e uma mulher de meia idade muito rígida. Tentou iniciar um diálogo morno para quebra o clima formal mas Shiori não deu muita brecha, Marcela então decidiu ficar na sua dando fim as tentativas.

A empregada parou em frente a porta de carvalho, a madeira brilhava, a camada extra de óleo específico para o mesmo exalava um cheirinho bom. A mulher destrancou a porta revelando o cômodo por dentro.

Marcela ao ver como era seu novo quarto ficou de queixo caido. Não pensava que a decoração fosse tão...

-" Minha nossa senhora ! "

Just Ride ......

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