Meu Amor.

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Guilherme on

Acordei e percebi que havia uma mão acariciando os meus cabelos.

Era Flávia.

Me virei para encará-la, e a mesma estava com um sorriso lindo.

-Bom dia doutor.—Flávia disse.

-Bom dia... É eu acho que eu peguei no sono aqui.—Disse enquanto me ajeitava na cama.

-Sem problemas, adorei a companhia.— Ela disse e soltou um sorriso.

-E como você está meu amor? Tem alguma coisa doendo? Está com fome? — Indaguei.

-Guilherme, por que você está me chamando de meu amor?— Ela Indagou.

-Porque eu te amo flávia.—Disse.

-Me ama tanto que até me chamou de Rose né?—Ela disse em tom cabisbaixo.

-Eu errei flávia, eu sei que eu errei. Mas eu não queria, eu te juro que eu não queria ter te chamado de rose.— Disse enquanto segurava o seu queixo.

-Quando você foi embora aquela noite, eu percebi que sem você a minha vida não faz sentido algum. —Disse.

-Percebeu é?— ela Indagou.

-Percebi. E eu não quero te deixar ir embora.— respondi.

-Você não imagina o desespero que eu senti quando você caiu mole em meus braços. E principalmente quando eu vi a morte no centro cirúrgico.— Disse.

-Sou eu quem vou morrer doutor.— Flávia disse, e soltou um suspiro profundo.

-Não, não vai!— Disse.

-Guilherme, pensa bem, entre nós quatro, eu sou a melhor para morrer, eu não tenho nada a perder e você sabe disso.—Ela disse.

-Você tem uma vida inteira pela frente flávia, tem um amor para viver, lugares para conhecer, e se tornar uma cantora famosa. —Disse.

-O meu grande amor ama outra.— Ela disse.

-Não, não ama. Ele ama você, só você.— Disse.

-E porque me chamou de Rose então?— ela Indagou.

-Porque esse seu amor é um idiota, que precisa de você para conseguir se encontrar e ser feliz.— respondi.

-Você me ama mesmo guilherme?— Ela Indagou.

-Eu te amo flávia, te amo como nunca amei outra mulher.— respondi.

Flávia não disse nada, apenas me puxou para um beijo.

-Vamos para Paris?— Indaguei assim que encerramos o beijo.

-Paris?— ela Indagou.

-Sim, você não lembra que disse que se você saísse viva de lá, eu teria que te levar para Paris?—Indaguei.

-O doutor quer mesmo me levar?— ela Indagou.

-Eu quero meu amor, é tudo o que eu mais quero.— Disse.

-Eu quero casar com você flávia, quero ter filhos com você, uma filha para falar a verdade.—Disse.

-Eu tenho medo Gui.—Ela disse.

-Medo do que?— Indaguei.

-De você acordar amanhã e me humilhar de novo.— Ela respondeu.

-Flávia, olha para mim. Eu AMO você, amo feito um louco, e só de pensar em um dia te perder eu me apavoro. Você flávia, você é a mulher que eu amo e quero amar pro resto da minha vida. Eu sei que eu errei, e sei que provavelmente eu ainda irei errar, mas eu preciso que você esteja ao meu lado para me apoiar e fazer de mim um homem digno do seu amor.— Disse.

-Eu te amo doutor das galáxias, eu te amo!— Flávia disse com os olhos marejados, e eu a puxei para um beijo.

Flávia é a mulher da minha vida, e agora eu tenho toda a certeza do mundo.

Não quero, e nem vou perder flávia novamente.

Eu quero casar com ela, e formar a família mais linda de todas.

Me sinto um imbecil por ter desprezado ela durante todo esse tempo, mas por sorte ela nunca desistiu de mim.

E eu a agradeço demais por não desistir do nosso amor.

Eu irei fazer tudo por ela.

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Fim.

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