Epílogo

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Flashbacks

Nevada, 2004

-Mais alto, papai!- A pequena dizia em meio a risadas genuínas que apenas uma criança de 7 anos é capaz de dar.

-Só mais um pouco, querida. Mamãe já deve estar terminando de fazer o almoço.- Diz ele e agarra a garotinha no colo, levantado-a no ar e arrancando-lhe mais gargalhadas. É realmente como dizem, tal pai tal filha. Mesmos olhos castanhos e profundos. Mesmas sardinhas, pequenos pontos na pele, como quando a tinta respinga na obra de arte. Mesmo cabelo sedoso e brilhante. Mesma risada contagiante.

...

Dentro do carro, os dois cantam sua música favorita : Coldplay- Paradise, todo o caminho na volta para casa. Chegando lá, o cheiro maravilhoso de macarrão ao molho vermelho os leva até a cozinha, onde está Mory cantarolando e montando a mesa.

-Olá, meu amor. Como foi a aula?- Mory pergunta com sua voz angelical.

-Foi muuito boa mamãe! Papai e eu passamos no parque e trouxemos sorvete, ebaaaa! - A mãe sorri e a pega no colo, enchendo seu rostinho de beijos.

-Que maravilha, princesa. Vá lavar as mãos para comermos, vá.

-Oi, amor. Ela já contou da surpresa, ein?! Seu sabor favorito, baunilha. Que cheiro bom, minha deusa é uma cozinheira de mãos cheias mesmo. - Henry diz dando um beijo na esposa, que retribui e solta uma risadinha.

...

Mais tarde, os pais adentram o quarto da filha para desejar boa noite.

-Eaí, princesinha, vamos descansar? Amanhã você acorda cedinho pra ir pra casa da vovó.- Henry diz e cobre a filha, depositando um beijinho em sua testa.

-Mamãe, mamãe, conta uma história? Por favorzinho, vai. -Mory ri e se senta com um livro em mãos. Mas, como ela já esperava, antes de chegar na metade da história, a filha já havia adormecido.

-Bons sonhos, meu amor.- Ela diz e lhe dá um beijinho. Logo em seguida apaga a luz e vai para seu quarto.

...

-Vamos, vai se atrasar, mocinha. - Dizem os pais na manhã seguinte, enquanto Helena desce as escadas com um monte de brinquedos e corre pro carro.

A casa da avó não ficava muito longe e Helena quase sempre passava os feriados lá, se divertindo com os cães e seus primos. Sua parte favorita era, com certeza, o gramado imenso e de um verde vivo. O jardim com as mais belas flores, das quais Helena sempre cuidava com sua avó. O balanço e a casa na árvore que seu avô contruiu especialmente para ela em seu aniversário de 4 anos.

Chegando lá, Helena já tira os sapatos e se deita na grama, a brincar com Lia, a pastora alemã de pelo esbranquiçado e manchinhas pretas. Lia logo late, animada em ver a companheira e a recebe com lambidas por todo o rosto. Os avós dão risada e conversam com os pais da garotinha, se despedindo.

-Quando vocês voltam mesmo?

-Em uma semana, já ao final do feriado. Ligamos assim que o avião pousar, não se preocupe. - Mory assegura à mãe e se despede.

-Boa viagem, divirtam-se- Tanto a avó quanto o avô dizem e balançam as mãos antes de retornar para dentro de casa e procurarem Helena, que sempre fora muito elétrica e agitada.








    Lia

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    Lia

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   Little Lena

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