MY SWEET SIN

prólogo

— Oh Meu Deus! PAI –  gritou o loiro mais velho, descendo correndo as escadas – Mãe

— Pelo amor de Deus Hanna – A mulher morena de 1,70 de altura diz bebendo seu café preto, sem açúcar – Não corra na escada,Você pode cair!  Céus…você não tem mais cinco anos.

— Perdão, mamãe – Sorri com a mão na nuca – Eu tenho uma notícia maravilhosa para dar – Olhou em volta procurando pelo mais velho – onde está o papai ? 

— Nunca vi você procurando tanto por mim – O loiro de 1,85 de altura, olhos azuis e físico forte, entra pela porta da sala – Estava no trabalho, querida! – Abraça a menor, beijando o topo da sua cabeça.

— Ótimo que vocês dois estejam aqui – O sorriso da loira vai de ponta a ponta – Eu recebi uma proposta de trabalho. 

— Isso é ótimo querida! – A matriarca da casa diz prestando atenção na grande euforia de sua filha – Onde seria esse emprego ? Nunca vi você tão animada assim.

— Realmente! Já tem tudo que precisa aqui no Canadá – o mais velho retirar seu Blazer, se sentando no sofá branco da sala – A não ser que…

— Exatamente papai – a mais nova dá pulinhos de alegria – O senhor sempre teve um raciocínio muito rápido.

— Vou fingir que não ouvir isso – a morena diz, fazendo ambos os loiros rirem.

— Sem dramas, Amor!

— Gente, Eiii – estala seus dedos  na frente dos mais velhos – Vamos voltar a focar na minha empolgação ?! 

— Claro, querida! – os dois dizem em unisom.

—   Ok! Eu recebi um convite para uma investigação – respirar fundo soltando um sorriso – Fora do Canadá

— Fora do Canadá?! Aonde mais ou menos ? – pergunta o loiro mais velho fazendo a morena olhar nos olhos da menor.

— Estados Unidos na cidade de Seattle. 

O clima na sala persou, as expressões sérias eram vistas no rosto de seus pais — talvez eles não gostaram da notícia — o sorriso no rosto da loira foi sumindo aos poucos, estava realmente muito preocupada sobre seus pais ter gostado ou não do seu motivo de alegria — sempre fazia oque eles queriam — Sentou olhando para baixo, não queria encarar aqueles rostos sérios, que só eles sabiam causa medo na menor.

— Vocês não gos…– Foi interrompida pela mais velha 

— Isso é uma notícia maravilhosa, querida – Vai até a garota dando um abraço de conforto. Era isso que sua mãe era para ela, sua pessoa de conforto– não é mesmo Char ? 

— Mas é claro, meu amor! – o loiro se ajeitou no sofá, sorrindo para menor – Eu confesso que estou preocupado com a distância…– abaixa a cabeça. A distância não era tão grandes como parecia, mas fica longe de sua filha era uma tortura, ele amava tanto, sua pequena Princesa — que já não estava tão pequena assim — Com certeza seria torturante fica sem ela.

— Pai – sem querer deixou uma risada escapar pelo drama do maior – Se você parar para reparar nem é tão distante assim – Deu um sorriso de conforto para o maior — A quem ela estava tentando enganar ? Sentiria muita falta deles! —  ainda abraçada com sua mãe – Vejamos são no mínimo 4:00 horas de viagem ? 

— 4:00 horas de viagem é muito para quem sempre esteve acostumado com você aqui – Fez um bico emburrado 

— Aí parece uma criança –  a morena disparou – Esquecendo o idiota do seu pai – Sorriu pegando nas mãos de sua filha, ignorando o " Ei" indignado do seu marido –  Se você foi chamada para trabalhar lá, significa que foi reconhecida fora daqui. Isso é ótimo, querida!

— Sim, mamãe! Eu finalmente tive meu trabalho reconhecido fora daqui – Diz demonstrando sua euforia – Não que eu esteja reclamando de trabalhar aqui, longe de mim.

— Você merece, querida! – o mais velho sorriu – Oque exatamente vai fazer lá ? 

— Ótima pergunta, Papai! – Se ajeitou no sofá, jogando alguns fios de seus cabelos para trás – me falaram só o básico, nada muito aprofundado – Suspirou antes de começar a contar as informações que lhe passaram – Parece que Seattle está tendo problemas com uma organização criminosa, eu preciso encontrar provas sobre eles e suspeitos também. 

— Organização criminosa ? Parece até coisa de filme – A morena jogou uma almofada em seu marido – Estava brincando, querida!

A loira assistia aquela cena, com um sorriso no rosto. Eles sempre foram tão unidos, se amavam muito — até demais — uma pena a garota não está interessada em uma vida amorosa agora, tudo que importava era seu trabalho — e seus pais — amava oque fazia, e não iria abrir mão dele por nada, que não fosse sua família.  

— Sim, pai! Coisa de filme – Sorriu empolgada atraindo a atenção dos mais velhos que até então estavam tendo uma pequena guerra de almofadas — totalmente infantis  – E eu vou estar participando. 

A tarde continuou com uma comemoração em família — tudo que ela merecia — Sua viagem para Seattle seria em alguns dias, e então só poderia voltar quando  estivesse com o caso encerrado. Com certeza sentiria falta de seus pais, mas amava seu trabalho, voa para longe do ninho também faz parte do crescimento humano — os pais criam os filhos para o mundo —  não sabia quanto tempo ficaria lá, mas com certeza manteria contato com eles. 

 

E os dias finalmente se passaram, a loira e seus pais se encontravam no aeroporto esperando o avião até Seattle, nos Estados Unidos. A garota se encontrava nervosa, estava indo para muito longe de seus pais — Pela primeira vez —  não importava quantos casos perigosos ela enfrentava, sempre sentiria aquele frio na barriga identificável, você não sabe se é medo ou euforia. 

Finalmente seu voo iria sair. Se despediu de seus pais e entrou no avião, agora teria uma nova jornada, em outra cidade, com outras pessoas.