Capítulo 2

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" —Senhorita? Chegamos ao seu destino. "

Era uma voz doce e delicada da aeromoça que acordava s/n, a garota havia caído em um sono profundo por conta dos medicamentos que havia tomado. Quando acordou percebeu a ausência do homem que estava sentado ao seu lado, mas não deu tanta importância.

Assim que saiu do avião caminhou devagar pela rodoviária cheia de pessoas, observava cada detalhe e julgava cada estilo que via, pegou seu celular que estava com a carga cheia e assim ligou imediatamente para seu padrinho porém antes da terceira chamada sentiu uma mão grande em seu ombro.

A menina se virou um tanto assustada.

—Senhorita s/n? — Era um homem de terno preto e tinha os cabelos longos e presos.

—Sou eu.

Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa o homem curvou-se de maneira respeitosa para a garota que finalizou a ligação em seguida pois já sabia que era um enviado do senhor Korn.

—Sou Big, vim busca-lá para levá-la até a casa do Senhor Korn.

—Oh! Chegou bem na hora, onde está o carro?

—Por ali Senhorita.

Apontou em direção ao carro preto onde havia mais dois homens de preto esperando no lado de fora. A mesma caminhou na frente levando apenas sua bolsa deixando as malas e Big para trás, assim que chegou deu um sorriso meigo para um dos homens que se curvou-se e assim adentrou no luxuoso range rover preto.

Não vamos mentir, ela pode ser mimada mas também era bastante educada.

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—Você não vai ao menos se despedir de sua prima?

—Não posso pai, preciso pegar o voo o mais rápido possível — Dizia Kinn que já estava pronto para sair de casa.

Havia uma viagem para fazer junto com o seu esposo Porsche, ficariam fora por dois meses. E mesmo com vários quartos de hóspede insistiu para que seu pai mandasse sua prima/irmã de consideração ficar nele.

Os três irmãos e a menina cresceram juntos, e mesmo com tudo que aconteceu por anos essa amizade e carinho um pelo outro nunca haviamudado. Kim era o único que não chegou a conviver com s/n depois de crescido, somente tinha lembranças de como era brincar juntos.

—Diga a s/n que eu mandei um beijo e que se comporte.

—Pode ao menos ligar para ela quando chegar? Sabe como ela sente a sua falta.

—Ainda tem ela como a sua "filha" favorita, não é papai?

A voz de Tankul ecoou atrás dos homens que logo deram atenção.

—Sempre é "s/n aqui" "s/n ali" "s/n a queridinha"

Tankul tinha bastante ciúmes da garota por causa de seu pai que sempre queria dar o melhor para a menina desde pequena, mas o velho tinha o mesmo carinho por todos eles.

—Ela passou por momentos difíceis, Tankul, tenha um pouco de compaixão.

—Perder os pais de uma vez não é fácil, irmão.

A herdeira | You + Vegas (kinnposche) Onde histórias criam vida. Descubra agora