Capítulo 12

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Min Ji-hye (S/N)

- Não repare na bagunça. – Digo quando ele entra no meu quarto.

Assumo que ainda não acredito que Jin esta na minha casa e ainda mais no meu quarto. Quando ele disse que queria conversar sobre ontem eu de prontidão recusei, mas ele insistiu dizendo que veria todos os dias ate eu aceitar falar com ele, então não tive escolha a não ser aceitar. A ideia de conversarmos no meu quarto foi automática, mesmo sabendo que Ji-won não sairia do quarto nem se eu mandasse, eu não queria correr o risco do Ji-won escutar nossa conversa e tirar conclusões precipitadas.

- Uau, você tem bastante coisa da gente. – Diz olhando pra minha mesa, que tinha uma porta lápis deles, canetas e lápis deles, e varias fotos penduradas na parede.

- É... – Concordo envergonhada.

- Oh! Você tem outros dois RJ. – Diz pegando os ursinhos.

- Comprei assim que lançou. – Confesso com vergonha.

- Você ainda? – Pergunta meio sem jeito.

- Na minha bolsa. – Respondo entendendo do que se tratava a pergunta.

- Legal! – Sorri e continua a olhar em volta do meu quarto, ele vai ate o meu guarda roupa e meu coração para quando percebo que parte ele estava.

- NÃO! – Grito assustando ele, fazendo ele se afastar do guarda roupa.

- Oque? – Diz confuso.

- É onde fica minhas... Minhas calcinhas. – Explico mentindo. Ali não era onde ficavam minhas calcinhas, era onde ficava meu pequeno santuário chamado santuário Jin, tinha varias fotos dele em volta de uma enorme foto do seu rosto é realmente vergonhoso isso, então é melhor dizer que tem calcinhas do que um santuário com suas fotos.

- Ah... Suas calcinhas. – Diz baixo, se afastando do guarda roupa.

- Vamos conversar né! – Digo depois de ficar um silencio constrangedor.

- Sim! Sim! – Diz como se tivesse lembrando o motivo de estarmos aqui.

- Pode começar. – Digo me sentando na cadeira e ele sentar na minha cama.

- Eu não sei como começou isso, mas eu sei que eu me senti diferente desde que eu te vi naquela sala, eu não conseguia tirar os olhos de você e toda vez que você sorria eu sorria junto sem perceber, o dia seguinte que tomamos vinho pra mim era um encontro, eu não disse antes porque estava com medo de você dar pra trás, quando eu disse que eu queria te conhecer melhor era verdade e ainda quero te conhecer melhor, você é a primeira mulher que me interessei realmente e sim, eu gosto de você, e tenho certeza absoluta do que eu sinto. – Ele diz e abaixa o olhar respirando fundo.

Nesse exato momento eu estou de boca aberta olhando pra ele, sem acreditar no que eu havia de escutar, ele acabou de confessar oque sente por mim e eu só consigo encarar ele de boca aberta, meu coração parece que vai sair pela minha boca, meus divertidamente estão agora em loucura, em estado de emergência total.

- Ji-hye (S/N)... – Jin me chama olhando pra mim preocupado.

- Sua mão. – Foi tudo que eu consegui dizer.

Ele me olhou sem entender, mas logo percebeu oque era e estende sua mão, rapidamente seguro ela e fecho os olhos respirando fundo três vezes pra me acalmar e não surtar na frente dele, abro meus olhos e sinto que tudo para quando vejo quão perto esta seus olhos de mim, sem que eu perceba Jin se aproximou e ficou me observando quando eu ficava de olhos fechados. Jin sorriu e meu coração triplica em batimentos, acho que é a primeira vez que eu o vejo tão perto assim de mim, dava pra ver perfeitamente cada linha de expressão, seus olhos castanhos escuros que quase não dava pra ver sua pupila – que por sinal estava dilatada – seu nariz perfeitamente reto e sua boca, uma boca carnuda e rosada.

- Se continuar me olhar assim eu vou beija-la. – Jin disse me tirando do desaveio.

- Ahn? – Pergunto assustada me afastando dele.

- Fofa. – Diz baixo e eu acredito que não era pra eu escutar, mas eu escutei.

- Eu não sei oque falar. – Digo a verdade.

- Oque acha de eu tomar iniciativa? – Ele pergunta.

Olho pra ele sem entender, ele apenas sorri e se aproxima sua aproximação pra mim foi em câmera lenta, cada centímetro que ele se aproximava mais nervosa eu ficava, meus olhos involuntariamente vão se fechando e minha boca fica entre aberta, minhas correntes sanguíneas borbulhavam um frio na barriga e formigamentos na palma da mão, sua boca estava próxima da minha, só faltava eu inclinar um pouco e juntaríamos nossas bocas, eu estava perto de fazer isso até a porta do meu quarto ser aberta.

- Nonna... – Ji- won me chama e na hora Jin e eu nos afastamos. – Oh você ainda esta aqui e na cama da minha irmã.

Jin levantou na hora e ficou olhando pro meu irmão nervoso, eu também levantei e fui ate meu irmão, que estava encarando Jin como se fosse mata-lo.

- Oque eu disse sobre bater na porta antes de entrar? – Pergunto chamando sua atenção.

- Desculpa, pensei que eles já tivesse ido embora e mesmo se não fosse era pra vocês conversarem na sala. – Meu irmão diz.

- Século 21 Ji-won, não século 19. – Digo empurrando ele pra fora do meu quarto. – E eu sou mais velha que você, se entrar de novo assim no meu quarto você ira ver.

- Ai bem que eu entrei, vai saber lá oque ele pretendia fazer com você. – Ele diz e eu dou risada, era pra acontecer algo se essa peste não tivesse entrado no meu quarto.

- Eu não faria nada com você aqui, - Digo cruzando os braços.

- Meu Deus que pervertida, você faria algo se eu não estivesse aqui? – Perguntou colocando a mão na boca chocado.

- Claro que não seu idiota, você acha que eu sou oque? – Rebato perguntando.

- Uma sem vergonha. – Responde e vou pra cima dele dando um tapa em seu braço.

- Olha como você fala com sua irmã, já pro quarto. – Mando e ele vai pro seu quarto rindo.

- É eu acho que vou indo. – Me viro pro Jin que estava um pouco sem jeito.

- Eu acho que é melhor e desculpa pelo meu irmão. – Peço sorrindo.

- Não tem problema, ele só estava fazendo seu papel como irmão. – Diz dando de ombro.

- Ok, vamos?! Eu te acompanho na porta. – Digo e ele concorda indo até a porta.

Encosto meu corpo no batente da porta e fico o observando, ele se vira pra mim e sorri, automaticamente faço o mesmo e levanto a mão acenando pra ele.

- Tchau! Eu ligarei pra você. – Ele diz acenando pra mim.

- Ok! Tchau! – Me despeço mais uma vez e entro em casa quando ele some do meu campo de visão.

...

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