CAPÍTULO 07

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Oi! Eu iria postar esse capítulo amanhã, mas, eu vou começar a escrever um capítulo de uma outra fic minha então eu decidi postar hoje mesmo.

Não esqueçam de deixar seus comentários para que eu possa interagir com vocês.


Boa leitura>>>

Subi para atender a porta, ainda estava me recuperando do que aconteceu a alguns segundos naquele quarto escuro, depois que abri a porta recebi os sorrisos dos meus quatro amigos, convidei eles para entrarem e foi o que fizeram se jogando direto no sofá.

— Vocês são folgados hein.— fechei a porta e me sentei ao lado do meu irmão.

— Você é nosso melhor amigo desde a infância, então, tudo que é seu é nosso, e tudo que é nosso não é seu.

— Hoje vocês tão com o circo enfiado no meio do cu não é mesmo?

— Nossa! A poc tá agressiva hoje. Sabe o que é isso? Falta de macho.

— Vai da o cu pro Sai, vai Shikamaru.

— Eu iria mesmo. Mas como eu tenho que ficar aqui nesse fim de mundo com você... Fazer o que né? A foda vai ter que esperar.

As meninas estavam distraídas de mais me olhando, Deidara a mesma coisa, eu estranhei quando eles não riram das piadas sem graça que o Shika falou, eles me olhavam de um jeito que eu já estava começando a me sentir estranho, como se eu fosse um alienígena de outro mundo ou coisa do tipo.

— O que foi? Porque estão me olhando assim?— perguntei e Sakura fixou seu olhar em meu pescoço.

— Quem te deu esses chupões?— pergunta agora olhando pra mim.— Quem é o macho?

— Que? Ninguém Sakura, meu Deus, isso não é nada.— me levanto ficando de pé em frente á eles cobrindo meu pescoço com as mãos, não imaginei que teria ficado marcas.

— É... Parece que o nosso loirinho aqui tá' de peguete novo.— Deidara fala com um sorriso no rosto.— Fala, quem é meu cunhadinho?

— Ninguém! Será que dá pra vocês pararem!?— de repente senti um toque frio em meu pescoço, beijos foram distribuídos por toda a minha pele, mordi meus lábios segurando o gemido baixo pelo toque repentino e gostoso.

— Naru? Tudo bem?

— U-Uhum. Estou bem sim Hinata. Tá' tudo bem. Vocês podem ir embora? Eu... Quero dormir mais cedo hoje, o dia foi bem cansativo, e eu quero acordar bem cedo amanhã.

— Claro! A gente se vê amanhã. Vem, vamos gente.

— Mas Hina a gente nem-

— Vamos logo Shikamaru!

Eles levantaram e se despediram de mim, após fechar a porta subi para meu quarto e resolvi tomar um banho para relaxar, depois do banho demorado decidi assistir alguma série pra passar o tempo.

Já passavam das dez da noite quando resolvi ir dormir, eu estava muito cansado eu não dormi muito bem durante os dias que estou aqui, é como se essa casa sugasse a minha energia de alguma forma.

Subi para meu quarto e me deitei, virei para o espelho e fiquei o encarando esperando aqueles olhos vermelhos aparecerem, mas nada apareceu, me virei pro outro lado e fechei meus olhos na intenção de dormir. Ao contrário do que eu pensava, eu não consegui, iria amaldiçoar aquela casa em um grito bem alto mas antes que eu fizesse isso senti um toque gelado em minhas pernas, meu corpo inteiro se arrepiou, um ar frio bateu na pele do meu pescoço e um sussurro ecoou por meus ouvidos.

— Eu disse que viria, não disse?— aquela voz fez meu corpo estremecer, por algum motivo eu passei a gostar dela.

— Eu pensei que estivesse brincando comigo, como sempre faz desde que eu entrei por aquela porta.— minha voz estava baixa e um pouco trêmula.

— Pensou errado. Eu gosto de brincar com você, é exatamente por isso que estou aqui.— antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele tomou meus lábios, seu toque gélido me fez querer mais de si, não me perguntem o porque.

— Porque... Porque tá' fazendo isso?— pergunto ofegante ainda sentindo seus lábios em meu pescoço.

— Eu gostei de você... Não é igual aos outros que passaram por aqui.

— Tá' falando das pessoas que você matou?

— Eu não mato ninguém. A culpa não é minha se eles resolvem conhecer o inferno mais cedo.

— Você tortura eles até não aguentarem mais e tirarem a própria vida.

— Não é bem uma tortura...

— Estava fazendo comigo também. Não estava?

— Sim. No começo. Mas agora não. Não vou mais te bater ou algo do tipo.

— O que quer de mim?

— Tudo.

E mais uma vez sinto o gosto de seus lábios, que por sinal é uma delícia, ele se materializou em cima de mim me dando a visão de seu lindo e delicado rosto, por uma forma involuntária segurei sua cintura a apertando levemente, consegui arrancar um baixo gemido dele com o ato, e puta que pariu! Que som gostoso!.

Me afastei um pouco só para poder vê-lo melhor, com mais detalhes, um sorriso involuntário surgiu em meu rosto o fazendo me encarar com confusão.

— Porque está rindo?

— Você é lindo. E fofo.— recebi um tapa em meu braço, e doeu pra caralho.— Ai! Não precisa me agredir também. Eu disse algo errado?

— Eu odeio que me chamem de fofo!

— Ah... Claro. As pessoas não podem saber, elas precisam continuar acreditando que você é um espírito do mal e que jamais teria pena de alguém.— sua cara de raiva é ainda mais fofa.

— Cala a porra da boca!

— Calma bebê, desculpa, não falo mais se não quiser. Okay?— suas bochechas ganharam uma tonalidade vermelha e seu rosto foi virado pro lado. Eu deixei ele com vergonha! Porque que eu estou surtando com isso? Com um espírito? Ele já morreu Naruto. Mas não deixa de ser lindo.

— Quer parar de me olhar que nem um retardado.— nem me dei conta que estava o olhando ainda.

— Desculpa, eu não queria te deixar sem jeito.

— Não me deixa sem jeito.

— Não?— o segurei pela cintura trocando nossas posições, agora era eu quem estava em cima. Suas bochechas vermelhas eram tão fofas que dava vontade de não o deixar ir nunca mais.— Não mesmo?

— Nã- — tomei seu pescoço lhe tirando um gemido baixo, suas mãos seguraram minha cintura apertando a blusa que estava vestindo.— Porque gosta de me provocar?

— Mais foi você quem começou. Eu só estou entrando na brincadeira.

— Não, não posso fazer isso... Eu estou morto Naruto, não é justo com você.

— Eu não ligo pra isso, se quiser eu posso me juntar a você.

— Não! Não quero estragar sua vida. Não posso deixar que faça isso.

Ele me empurrou me fazendo cair na cama, se levantou e foi em direção a porta, a abriu e antes de sair se virou para mim me olhando com tristeza em seus olhos.

— Me desculpa.— e assim ele sumiu do mesmo jeito que apareceu. Deitei abraçando um travesseiro e suspirando fundo.

— Eu não sei o que fez comigo. Mas, eu não vou desistir de descobrir a sua história, o que aconteceu nessa casa, e principalmente... Não vou desistir de você.


E então, o que acharam do cap? Espero que tenham gostado.

Até o próximo cap.

Beijinhos❤

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