6

19 2 1
                                    



Um cientista com dois seguranças vieram conversando entre si em um papo animado e sorridente como se as pessoas presas não existissem, muitos batiam no vidro com raiva  querendo se esvair da triste, dor ou só dá frustração de estar encarcerado, ou assim como eu estavam sentadas ali criando um mundo bom nas suas mentes aonde tudo tinha dado certo.

lágrimas escorriam dos meu olhos, aquele sentimento derrivel do desconhecido veio, a ansiedade e o medo se misturando, de algum jeito sabia que era a minha vez.

Quando pararam na frente da minha cabine a abriram, quis me debater porém isso ia só piorar tudo, segurei com todas as forças qualquer vontade que tive de algo e os segui sentindo o chão gelado nos meus pés descalços, queimando frio, junto com o ar tão gélido quando o cão saindo e entrando dos meu pulmões, tossi e quase apanhei por isso.

A única coisa quente que sentia era a mão de um dos guardas em meu ombro me apertando e alisanda, me deixando desconfortável, mas não sei se era um carinho realmente.
Mas de um certo jeito me lembrou do padre, sentia tanta falta dele, em cada oração que eu fazia pedia que ele estive bem, saudável e principalmente seguro aonde quer que esteja.

* Flashback *

A gente estava já a quatro messes na nova igreja e estava tudo tranquilo, consegui vir com ele sem problemas e a igreja ficava longe um pouco da cidade em uma montanha linda e sercada por árvores de Pinheiro e um pouco mais pra cima ficava um lago.

Sempre sonhei em um dia entrar em um lago, aonde morávamos antes era frio e também não tínhamos lago ou uma praia, então pensei que poderia ir sem dificuldades, mas acabei me animando muito por que não foi isso que aconteceu, como estava no verão agora quase todos os jovens iam lá se banhar.

Então de novo eu estava trancado na igreja porém agora morrende de calor. Sem pensar muito nisso tive uma ideia perigosa, mas oque custava tentar pelo menos uma vez não ? Sem ninguém ver fui ao lado da igreja aonde sabia ter uma mangueira, vi bem se tava seguro antes de sair e tomar um balo banho de mangueira, tava tão gostoso que não queria parar no entanto eu tive, e quando ia saindo senti uma ponta do meu pé passar na pequena poça de lama que se formou, não resistindo fiz um castelinho de lama e quando vi estava sujo de novo, ri e me lavei correndo e já me secando para entrar para dentro antes que o padre voltasse.

~Passado um tempo~

E como o padre não descobriu oque ele fez, lhe deu confiança parar fazer outras vezes.

Até que uma garota que parecia só um pouco mais alta que ele o viu e saiu gritando.

Ele sem demoras se secou e entrou corrento para dentro, se escondendo em baixo da cama chorando baixinho agarrado ao seu ursinho de pelúcia favorito, e se culpando até não aguentar.

__: Eu só queria me divertir... porque vim tão diferente dos outros? Me odeioo.

Depois de um longo tempo se martirizado do ocorrido acabou dormindo, quando acordado pelo padre foi no seu colo e com carícias na sua cabeça.

Padre: O que você fez hoje meu pequeno anjo azul, em ? -

Noturno agarrou o padre com todas as forças e se derramou a chorar de novo, assim que se acalmou o padre o ajeitou dando varios beijos no rosto do baixinho.

Padre: Vai ficar tudo bem, sim pequeno? --disse tentando convencer a si mesmo também.

Noturno: sim , me desculpa...-- disse ainda cabisbaixo.

Padre: Esta tudo bem... Você só queria brincar, não a mal nisso, entendeu? Não precisa se desculpar meu amor.

Noturno: Sim - agarrou-se ao padre que correspondeu ao abraço forte.

Padre: Te amo meu pequeno anjo azul.

Noturno: também te amo, muito muito muito.

Padre: tá kkkk, agora precisamos arrumar suas coisas rapido e as esconder junto com você, ta? Igual a gente combinou.

Noturno então fez sim com a cabeça e saiu correndo pelo quarto ajeitando tudo junto com o padre, assim que estava tudo pronto foram para a caminhonete que um morador deu a igreja como pagamento de uma promessa, escondeu o garoto com as coisas em compartimento pequeno atrás do banco da frente já que não tinha banco de trás.

Assim que saiu o padre viu o povo se amuntuando no centro da cidade, alguns até com armas de caça e taco de beisebol discutindo.

Padre: monstros. - susurrou baixinho.

Passando direto pela saída daquele lugar o seu coração se alíviou, os moradores o deixaram passar sem muito esforço, porque ja tinha falado que iria a cidade vizinha para alguns irmãos bem antes de ouvir o bafafa da cidade sobre o "demônio azul" que a filha da pior irmã da igreja viu, aquela mulher era uma falsa e sua filha pior ainda, tremendo disfarçou e correu ver seu garotinho e ficou feliz de o encontrar bem e dormindo como o anjo que ele era, seu coração apertou tanto e a culpa de ter vindo o esmurrava, porém realmente não tinha oque fazer a igreja o estava pressionando faz antos para se mudar.

Já bem longe dos loucos em uma estrada calma estava tranquilo, mas seu coração bateu como nunca assim que viu vários carros em uma das curva das montanhas a frente.

Seus sentidos critavam perigo, afinal o que um tanto de carros negros estariam vindo para uma cidade tão pequena com aquela velocidade ?
Ele não queria descobrir, passou seu carro normalmente pra não levantar suspeitas, mas o sétimo carro entrou na frente o forçando a freiar bruscamente no meio da estrada fria de final de tarde e com indício de chuva.

Assim que parou os carros de trás da fileira que ele contou serem de onze, sairam alguns homens, todos de preto estilo militar segurando armas pesadas, a única coisa que o padre conseguia dizer dendro do altomóvel segurando a mãozinha do seu filho tão amado era que iria ficar tudo bem em tom baixo.

E então eles mandaram abrir pois queriam revistar e sem alternativa ele ligou o carro e saiu com tudo mas não conseguiu ir longe porque o peneu foi furado com os tiros fazendo ele derrabar e tompa na pista.

E então o pequeno acordo naquele lugar.

Flashback off *

Noturno foi empurrado no elevador por um dos homens o fazendo cair no chão, era tão limpo que o refletiu, oque o fez estranhar ver sua imagem tão abatida, bem talvez ele merecesse isso não? Afinal na sua mente ele era totalmente o culpado, por ter nascido desse jeito.

Segurança 1: Levanda muleke.

Se recuperou do baque e levantou correndo

Segurança 2: ha ha bom garoto.

Segurança 1: bom só se for no meu pau.

Segurança 2: tem que dividir em hahaha.

Os três riram e continuavam falando coisas confusas. Antes do elevador parar, um dos seguranças pegou em suas mãos as augemando e colocando um saco na sua cabeça, tampando assim a sua visão, assim que sairam ele sentiu o clima mais quente, pelo jeito era dia e estava ensolarado.

ele daria tudo para poder ver o céu azul.






♡ altora ♡

Aaaaa espero q tenham gostado ^^
E sinto muitooo pela demora ._.
Eu tava em um bloqueio criativo, fiquei muito tempo só com a metade desse capítulo parado só olhando sem conseguir escrever 🤧🤧 mas finalmente conseguiiii ❤❤ to mega feliz e espero logo trazer mais, bjuss😘😘

Não esqueçam da ☆☆☆☆☆

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Apr 23, 2023 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Pecado ou Asas ? Onde histórias criam vida. Descubra agora