❝QUENTE❞ | BAKUDEKU | OMEGAVERSE

Capítulo 5: Confuso, desesperado, estúpido

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ᴄᴀᴘɪ́ᴛᴜʟᴏ 5: ᴄᴏɴғᴜsᴏ, ᴅᴇsᴇsᴘᴇʀᴀᴅᴏ, ᴇsᴛᴜ́ᴘɪᴅᴏ

Palavras | 2850

Nota:

Este capítulo é um pouco mais curto que os outros, mas principalmente porque apenas um ponto importante da trama acontece aqui - eu não queria estender a história por muito tempo.

Acredite em mim, a vontade de escrever um Deku cheio de luxúria por páginas e páginas era enorme.

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Izuku congelou em seu assento, suas pupilas dilatadas e seu peito apertando em desconforto. O cheiro era avassalador e preenchia todos os seus sentidos até a borda; as palmas das mãos ficaram úmidas de suor e ele se atreveu a esfregá-las nas calças de seus suéteres.

O cheiro doce e almiscarado de Katsuki era tudo em que ele conseguia se concentrar - o documentário tocando esquecido no fundo do salão e sua mente. Vozes distantes discutindo os pró-heróis caídos eram apenas uma memória perdida e um borrão sufocado com o cheiro espesso de dominação e agressão.

Ele não podia ver Katsuki, mas estava muito ciente de sua presença - os feromônios do Alfa praticamente gritavam sua localização no topo de seus pulmões e Izuku não era surdo; era muito óbvio. De repente, ele estava ciente de como estava sozinho e seus olhos esvoaçaram nervosamente.

Ele se lembrava vagamente de Uraraka dizendo que eles estavam indo para algum lugar, mas sua concentração havia sido compensada de alguma forma e ele não a entendia de verdade. Agora ele percebeu seu erro fatal. Ele ponderou brevemente que seus hobbies e interesses o colocariam em apuros um dia desses.

Ele ouviu passos no chão e pôde determinar que eles estavam indo para a cozinha.

Com a respiração estabilizada, Izuku virou a cabeça ligeiramente e forçou os olhos para que pudesse vislumbrar o Alfa irritado.

Com certeza, seus olhos brilhantes captaram o brilho do cabelo loiro champagne enquanto a luz da cozinha brilhava nele. Embora seu cabelo estivesse despenteado e espetado, Izuku contemplou como realmente se sentiria. Ele gostava de pensar que era mais suave do que imaginava - que deslizava sedosamente entre seus dedos e as pontas faziam cócegas suavemente nas palmas das mãos se ele o passasse pelo cabelo. Ele sentiu suas bochechas queimarem e suas pupilas dilatarem com o pensamento saliente e ele rapidamente desviou seu olhar, pousando no sofá em frente a ele.

A sala e a cozinha estavam relativamente próximas umas das outras com as portas para a Height Alliance dando lugar a uma grande sala de plano aberto em forma de U quadrado. À esquerda estava o lado de lazer da sala comum, ou seja, a TV as cadeiras e sofás, refeitório e cozinha. O outro lado tinha os chuveiros e lavanderia.

Izuku estava sentado no sofá de frente para a cozinha e as mesas de jantar, as pernas dobradas no peito e os braços em volta delas, as mãos unidas. Ele estava sentado em um ângulo onde podia ver a TV, mas não tinha interesse nas imagens piscantes. Seus olhos estavam fixos no sofá à sua frente, como se ele estivesse tentando enraizar a visão de material felpudo e sempre-vivas em sua mente.

Ele podia sentir sua temperatura corporal subir e começou a se sentir desconfortável sob as roupas que estava vestindo; apesar do material leve, era como se um milhão de pequenas chamas quentes estivessem lambendo sua pele úmida, incendiando-o com as chamas da excitação enganosa.