Lembro como se fosse ontem da quelas tardes frias de outono era uma época simples onde tinha apenas que me preucupar com a escola e arranjar um namorado era dia 14 de outubro o dia das bruxas se aproximava e minha ansiedade só almentava aquele dia era como qualquer outro eu saia correndo da escola e passava na minha cafeteria favorita a Botões de mel lá tinha o melhor capuccino de chocolate de toda a cidade mas oq sempre me chamava a atenção era um belo atendente que trabalhava lá,tinha uma altura mediana uns um metro e setenta tinha ombros largos,cabelos escuros como a mais bela noite de verão, uma pele morena que me lembrava a cor de canela e olhos inconfundíveis tinha a cor do mais puro mel. Todo dia eu ia na tal cafeteira e pedia a mesma coisa uma bomba de chocolate sabor limão e um capuccino de canela,sempre ficava ansioso para trocar apenas algumas palavras mas para mim pareciam horas conversando, nossos diálogos normalmente eram
-Ola senhor do que você gostaria?
-o de sempre por favor
-Claro senhor Charllie
Tão poucas palavras mas já me faziam ir ao céus,sua voz era tão reconfortante e calma. Na época meu sonho era tomar coragem e chamar ele pra sair porém entretanto toda via eu era muito tímido e com certeza não teria coragem para fazer algo assim,eu nem conhecia ele vai que ele nem gostasse de garotos,e se ele já tiver namorando,eram tantas dúvidas sem qualquer resposta mas ainda sim tinha esperança só bastava esperar o momento certo mas quando seria o momento certo? Um dia porém imerso em meus pensamentos não percebi que o tal estava me chamando para pegar meu pedido
-Senhor Charllie está me ouvindo?
-A claro claro só estava distraido
Então rapidamente peguei meu pedido e me sentei numa mesa distante do balcão mesmo não sendo tão longe pois a cafeteira não era lá muito grande, então enquanto comia e discretamente o olhava atendendo os outros clientes,uma voz familiar me chamava,era um grande amigo meu,Di ele estava acompanhando com uma outra amiga minha,Sofia que como sempre estava com a cara enfiada em algum livro,
Di começou a reclamar
-de novo vc tá olhando para aquele piá ele deve ser hétero para de ser trouxa
Então logo o retruquei
-vc sabe quem também se dizia ser Hétero e depois viveu um romance lgbt
Ele parecia chocado e disse
-Não ouse usar essa arma contra mim
Logo as duas se sentaram na mesa e começamos a conversar mas mesmo assim continuei observando o jovem,
Sofia finalmente disse algo
-vc pelo menos sabe o nome dele?
Aí percebi que nem ao menos sabia o nome dele
-Bem ainda não
Foi quando ela fechou o livro e me disse
-Alec bonjuice se quer saber
Fiquei surpreso e perguntei
-como vc sabe disso
Ela me respondeu como se fosse óbvio
-olhei no crachá dele não é óbvio
Me achei um imbecil por não ter pensado nisso
-não acredito que não pensei nisso
-obvio que não pensou nisso vc é uma anta
Ela me respondeu de uma maneira rude
-mas não precisa ofender
Ela riu e voltou a ler o livro
Di voltou a falar
-vc tem que parar de ser trouxa isso sim ele deve ser outro hetero top
Respondi rapidamente
-não fala assim duvido que ele seja um hétero top
Ele me olhou de uma maneira sarcástica e disse
-com certeza
Então me disse
-to morrendo de fome
E chamou o garçom e pediu algo pra comer,ele me fez ficar pensativo
-Será que ele esta certo e o Alec é outro hetero top, mas ele parece ser tão legal queria ter pelo menos coragem e ir falar com ele
Foi quando ouvi alguém me chama,era Sofia
-terra chamando Charllie terra chamando Charllie
Logo saio do meu transe
-oi,oi que foi
Foi quando ela disse
-pelo amor da deusa tu é surdo piá
-pq e se eu fosse sua capacitista- respondi num tom irônico
Não demorou muito pra ela me mostrar o dedo do meio e dizer
-é assim que vc me agradece ?
-Agradecer pelo o quê?- pergunto
-por conseguir o número do seu crush
- diz ela se exibindo
-PERA O QUE -digo surpreso
-consegui o número dele, vc é realmente surdo -diz ela de uma maneira irônica
Logo ela me entrega um papel com o número de telefone dele,eu o peguei sem demora e agradeci
-bem tenho mais coisa pra fazer byee
E sai deixando pra elas pagarem a conta e foi quando escutei o Di falando
-FILHO DA
então sai dando tcahuzinho e com o número dele na mão mesmo sabendo que não iria ter a coragem de mandar mensagem pra ele
