Capitulo 13

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Era a minha madastra que tinha dito estas palavras. Bufei e pensei ' isto era o que mais me faltava '. Decidi ignorá-la pois não estava para me chatear. Continuei a andar como se não tivesse ouvido nada.

Mas ela agarrou com força no meu braço e disse quase a gritar:

- Não te faças de surda que és tudo menos isso! E aliás, onde estiveste a noite toda até agora de manhã? *pausa* espera... A nao ser que...

Os seus olhos brilharam. Parecia que se tinha feito luz na sua pequena cabeça. Estava a olhar para mim com cara de desafio. Sabia que ela ia usar esta informação para me lixar ( como já fez mais de umas 100 vezes ), mas desta vez nao ia permitir, aliás ela tambem passa muitas noites fora e eu não lhe pergunto nada, embora possa-se imaginar onde ela esta com o meu pai *cof* *cof*. Aquela mulher metia-me nojo, juro que não conseguia perceber o que o meu pai vê nela... A minha mãe era totalmente o oposto desta, e ele cometeu o maior erro da sua vida. Nesse momento estava com tanta raiva que disse tudo o que me veio à cabeça sem sequer pensar se era boa ideia dizê-lo.

*ri-me*

- Desculpa?! Olha, por mim podes dizer TUDO o que quiseres ao meu pai. O que isso contribui para a minha felicidade? Eu não sou como tu. Eu não fico bem ao ver os outros sofrer! Por isso porra, vê-se percebes que eu só digo isto uma única vez. Eu estou-me a foder para a tua opinião !

Ao dizer isto subi as escadas a toda a velocidade pra não ouvir a merda que a minha madrasta estava a gritar.

Às vezes arrependo-me com a minha frontalidade porque maior parte das vezes as pessoas não merecem ouvir o que eu digo. Mas aquela mulher devia ouvir isto e muito mais.

Sentei-me na minha cama. Era estranho, tinha estado com o rapaz de olhos azuis à 10 mins e agora só o queria nos meus braços.

Para tirar estes pensamentos confusos da minha cabeça decidi ligar o meu computador. Quando estava a por a palavra-passe ouvi um bater na porta. Suspirei.

- Posso entrar Chloé?

Era o meu pai. De certeza que já tinha falado com a minha madrasta.

Mas quando ele abriu a porta estava com um grande sorriso, por isso pensei que ela ainda não tinha dito nada.

- Tenho grande novidades!

'Uma proposta de trabalho' -pensei eu

- Bem, como sabes os teus primos viviam em N.Y e o teu tio não ganhava muito , mas eu falei com ele e consegui dar-lhe um ótimo emprego na minha empresa aqui em Dublin. Por isso eles vêem viver para aqui!

Com aquilo não esperava, fiquei com um sorriso instantâneo. Tinha uma prima e um primo. A minha prima chama-se Leah e tem 18 anos. Tem cabelo preto, olhos verdes e alguns piercings e tatuagens. Ela é a pessoa mais impaciente que conhecia mas também a mais querida. É a pessoa que mais me entende no mundo e mesmo a km de distância sabia que podia sempre contar com ela. Pode-se dizer que tem uma personalidade mesmo parecida com a minha. Ela é tipo como uma irmã. Foi uma das únicas que me apoiou nos piores momentos,e nem via os meus defeitos e todos os meus erros. Acho que nunca poderei agradecer-lhe tudo o que fez por mim.

O meu primo chama-se Jason e também tem 18 anos. Ele é irmão gémeo da Leah e sim tenho de admitir que é mesmo giro. O Jason (embora não seja tão importante como a Leah) sempre me ajudou quando precisei. Ele era o primeiro que me criticava, mas também o que mais se preocupava.

- Quando é que eles chegam? - perguntei eu anciosa para os ver.

- Daqui a uma hora. Hmm...era isso que te ia perguntar, eu tenho uma reunião mesmo importante. Podes ir busca-los ao aeroporto?

Assenti. O meu pai saiu do meu quarto. Para ele o trabalho está sempre primeiro, mas já estou habituada para ser sincera.

Como tinha passado a noite em casa do Niall nem tinha mudado de roupa. Vesti uns calções de ganga um top colorido e umas vans brancas.

Com pressa corri para a estação de taxis. Durante a viagem liguei o telemóvel e tinha uma mensagem da Crystal que dizia: ' Hoje encontramo-nos? ❤' e respondi: ' Hoje não dá. Pode ficar para amanhã? Depois explico-te ly ❤

Ja não via a Leah e o Jason há mais de um ano e estava mesmo anciosa para os ver.

FINALMENTE o taxy parou. Saí. O meu pai disse-me para ficar à frente do aeroporto à espera.

O meu pé batia com a ansiedade e olhava para todo o lado a ver se os via. Sabia que podia esperar muito tempo porque normalmente os voos atrasam-se. Tirei da minha mala um cigarro e acendi-o. Não vejo o drama de fumar ainda por cima quando não é vicio.

- Chloé!

Olhei para trás e só tive tempo de ver a Leah a abraçar-me.

- Hey!

Olhei para o lado e vi o Jason que também me abraçou.

Eles tinham feito mesmo muita falta. E acho que aquelea abraços disseram tudo.

- Como é Dublin? - perguntou o Jason

- Por acaso não é nada mau. - disse eu rindo-me - depois de passar um tempo vais começar a gostar...

A Leah olhou desconfiadamente para miu e riu-se.

- Porra! Quem te viu e quem te vê.

Sabia bem que o que ela dizia era verdade.

- Ou isso não foi influenciado por ninguém? - disse o Jason a tentar não se rir.

Okay... Ele acertou nem sei como.

- O que?! Pff.. Não! achas?? Apenas acho que Dublin é uma cidade muito... Hmm.. Tu sabes.

- Sim, tou a ver...

Tentei mudar de assunto rapidamente.

- Ah... E onde é a vossa casa?

- É mais ou menos perto da tua. - disse ela a sorrir. - Mas até daqui a dois dias vamos ficar na tua casa. Ainda não chegaram as cenas de N.Y.

- Onde é que vocês querem ir agora? - perguntei eu.

- Opá, já não comemos nada desde as 11. Bora jantar aí a algum sitio?

- Okay, vamos ao Mc sim?

Olá meninas ❤ espero que tenham gostado deste cap.

Deixam a vossa opinião.

Ly all xx

night changes { niall }Onde histórias criam vida. Descubra agora