cap:1 piloto

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Os Reinos de ulsted e moors estavam mais unidos do que nunca. Depois da guerra onde a rainha Ingrith colocou todos os soldados da guarda do rei contra a Malévola e os moors, e a dura batalha no dia do casamento onde resultou em muitas mortes de pessoas e criaturas de ambos os reinos. mas como todos os contos de fadas tudo terminou bem no final, Aurora tinha finalmente se casado com o seu amado príncipe Phillip e estava a espera do seu herdeiro primogênito, o rei John estava alegre e entusiasmado com a união dos dois reinos e tentava fielmente conseguir a confiança das criaturas do reino das fadas, a rainha Ingrith bom, esta estava trancada na masmorra em forma de cabra e foi condenada pela traição ao rei e seus súditos . estava tudo muito bem! tudo em seu devido lugar, exceto por malévola, que andava mal-humorada e ranzinza por ter que socializar com outras pessoas, Diaval seu fiel companheiro e amigo estava feliz e saltitante por poder ajudar sua senhora, e lhe acalmava os nervos quando a mesma caia em sua crise de mal humor, com paciência e amor ele ensinava a sua senhora a dialogar com outras pessoas além dele e de Aurora. ele estava sempre presente e ao lado dela em cada momento do seu dia para dar apoio e lhe ajudar caso as coisas fugissem do controle .

malévola por outro lado estava se sentindo confusa em relação ao que sentia  por seu servo, passava horas observando-o brincar com outras Black faerie  pequeninas,  e se sentia bem e feliz quando ele  estava por perto. estranhamente, qualquer conversa entre ela e um humano ou faerie fluía quando ele estava ao seu lado, como se seu servo e amigo emitisse algum tipo de magica energia que a deixava calma e fluida. quando ela finalmente descobriu que os sentimentos e sensações estranhas que estava sentindo era na verdade uma paixão avassaladora que a estava consumindo, ela estava feliz com a possibilidade de enfim ter encontrado um par a altura de suas expectativas, Diaval era uma criatura linda, e a alma do lindo pássaro preto que um dia fora resplandecia na sua pureza e capacidade de observar, era perspicaz  ao extremo e a conhecia como ninguém. ele era a única criatura em todo reino que tinha o poder de faze- la mudar de ideia, e que refutava seus argumentos sem medo, mesmo que isso resultasse em ser transformado de volta na sua forma de corvo para que se calasse. e apesar de ser vaidoso e tagarela, esses pequenos defeitos eram o que faziam malévola soltar suas raras risadas de felicidade. era a calmaria no meio da tempestade de sentimentos que malévola carregava em si. mas ela temeu se sentir assim, pois não sabia se a complacência e calmaria de Diaval eram apenas pela relação de servo e senhora que os dois possuíam, mesmo que ele nao tivesse medo dela e discordasse da maior parte das suas ações, ela se perguntava se a insolência eram uma parte dele assim como a vaidade e perspicácia. ficava horas divagando se seu lindo pássaro poderia sentir algo por ela.

malévola não fazia ideia da profundidade do amor de seu servo por sua senhora, fazia anos que ele sonhava em toca- la, e a confiança que ela lhe depositou ao deixar que ele cuidasse de suas asas o levou ao céu e inferno ao mesmo tempo. ele estava lisonjeado, mas temia que seu amor e desejo transparecesse e ela se fechasse em seu casulo de novo  e o afastasse. era fato pra ele que toda vez que sua senhora lhe tocava, por mais singelo que fosse, sua pele formigava e ele se sentia sufocar de tanto amor, e piorava o fato que não havia pudores em sua convivência com ela, a nudez não era algo que o envergonhasse, muito menos envergonhava a ela o que permitia que ela desfilasse nua pelo ninho que os dois a 23 anos dividiam... os últimos anos no entanto ele sempre pedia para que ela o transformasse em corvo antes de dormir, para que ele respeitasse o espaço de sua senhora e não invadisse sua privacidade, fato que não passou despercebido por malévola e a fez admirar o seu servo ainda mais.

naquela noite em especial Diaval estava a espera que sua senhora o transformasse em sua forma de corvo para que ele pudesse se aninhar junto a ela no ninho, mas ao invés disso ela o guiou para a gruta que ficava na parte de trás do seu ninho, onde havia um pequeno lago, para que ela lhe falasse.

I Need you to be my wingsOnde histórias criam vida. Descubra agora