Vá em paz querido vovô...

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Enfim chegou o dia da cirurgia antes do meu vô entrar ele nos deu um forte abraço e nos orientou sobre o aluguel da casa, e a cobrança dos móveis que meu vô vendia caso acontecesse alguma coisa e nos disse aonde ficava o dinheiro para qualquer emergência, na minha cabeça achava que não iriamos precisar seguir essas orientações até que no meio da cirurgia o médico nos informou que infelizmente meu vô não resistiu e nos deixou. Nos ficamos sem chão, nunca imaginei que meu vô, meu companheiro que sempre me deu atenção desde pequena, ele foi o pai que eu não tive, o melhor avô do mundo avia nos deixado, minha vó ficou mais chateada ainda ele era o amor da vida dela a qual passou mais tempo em toda sua vida desde seus 15 anos aos seus 68 anos, tiveram 4 filhos eu fiquei com muito dó dela. No outro dia teve o velório do meu vô, desde que fui expulsa de casa não vi mais meus pais nem minha irmã e meu irmão eu já tinha 16 anos minha irmã tinha 21 anos e já estava noiva e meu irmãozinho de 5 anos já estava tão grande estava com 8 anos e claro não falei com meus pais só abracei meus irmãos e prometi que voltaria pra tira-los daquela casa. Conversando com minha irmã ela disse que meus pais desde que fui embora começaram a bater mais em meu irmão, e ela foi obrigada a namorar com um homem rico 10 anos mais velho que ela, eles estão noivos e em breve já vão se casar mais ela não quer se casar com ele. 

Alguns messes  se passaram desde a morte do meu vô e comecei a notar que minha vó andava muito depressiva, como eu estava muito preocupada levei ela ao médico e ela foi diagnosticada com depressão. Os remédios e o tratamento eram muito caros e todos os meus familiares eram muito distantes e meus pais nunca iriam ajudar então tive que me virar para cuidar da minha vó, por sorte eu tinha um melhor amigo, o Lucas. Ele me ajudava a cuidar da minha vó, levava ela as consultas médicas as vezes me ajudava com medicamento, ele era um amigo muito bom. Nos conhecemos desde o fundamental depois nos reencontramos na escola da Embraer, desde então ele foi um amigo muito bom pra mim era companheiro, solidário, me ouvia sempre que estava triste. Mais com o tempo comecei a perceber que pra mim ele era mais que um amigo, eu estava apaixonada e ao que parecia ele também gostava muito de mim.


Continuação no próximo capítulo...

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