Romeu e Julieta, o famoso clássico modelo do romantismo.
É muito provável que em dado momento da sua vida, essa obra tenha sido apresentada a você, seja ela em formato de livro, filme ou peça teatral, oferecendo um show de amor inalcançável de um cavaleiro que luta bravamente por sua donzela (o homem perfeito da literatura). Claro que para o contexto de época, seria a maior prova de amor que uma mulher poderia viver e esperar de seus noivos prometidos ou de cavaleiros que desafiassem o modelo já definido de casamentos arranjados, e tomassem a mão de sua donzela. Bom, contra fatos não há argumentos, não é mesmo?
E se não fosse bem assim? Afinal, a história é contada de uma forma que enaltecesse a figura masculina como o salvador e único herói.
Neste livro, você irá conhecer Rúbia, a mulher que não quer ser julieta, tão pouco, esperar a figura de um Romeu na sua história. Rúbia, é a mulher recrutadora e heroína, que logo será responsável por desequilibrar o que sempre foi imposto na sua família e tornasse um símbolo feminista vivo na cidade.
"Rubia está se remexendo na catacumba da minha cabeça querendo assumir o controle da narração"
Quem tá falando é a Rubia agora! vocês acham mesmo que eu iria permitir que um macho branco narrasse minha história? Bora lá, que a mamãe aqui vai mostrar o que é ser uma mulher negra nesse país chamado Brasil.

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Rúbia: não preciso ser julieta
Non-FictionRúbia é uma mulher negra, brasileira e marginalizada que se revolta contra um sistema patriarcal e descobre que não precisa seguir as regras impostas pela família ou corresponder as expectativas idealizadas de seu marido. Com uma boa dose de humor...