Um All for one diferente

Eri

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Tudo o que Kai sentiu foi dor ... muita dor....

Agora

Overhaul estava morto.

A yakusa foi completamente destruída, não havia rastro de quem fez isso e Izuku estava feliz com isso.

Quando os heróis chegaram já era tarde de mais, o exército de Meta libertação havia encoberto tudo.

Izuku agora estava acordado com dois corpos deitados perto dele. Uma era Toru, visível pelas roupas que estava vestindo. A segunda foi Eri, agarrando firmemente o braço de Toru. Izuku estava lá, lembrando os eventos do início do dia. Eram 12:30 da tarde quando Izuku voltou para a base, mas parecia que tinha sido uma eternidade. Ele rapidamente voltou para sua casa onde Toru e Eri estavam esperando no quarto. Não houve muitas palavras compartilhadas. Eles estavam todos exaustos e desmaiados no sofá de Izuku. Ele olhou pela janela para ver o pôr do sol. Ele deve ter saído por um tempo. Ele não tinha percebido o quanto a briga com Chisaki tinha tirado dele. Ele tinha acabado de voltar, ouviu que Toru estava bem, correu para vê-la, viu Eri dormindo e desmaiou. Ele esperava que Dabi e os outros terminassem bem sem sua entrada. Ele soltou um suspiro pesado, movendo-se para se levantar apenas para ser parado por alguém se mexendo. Ele olhou para baixo ao lado dele para ver Eri esfregando os olhos.

- Desculpe. Não queria te acordar - Ele disse. A garota olhou para ele com cautela - Meu nome é Izuku. Eu sou um conhecido da Toru se você sabe o que isso significa. Eu sou um amigo. Ninguém vai te machucar aqui.

- N-Não - Ela choramingou - E-Ele vai me encontrar. E-então…

- Chisaki não vai te encontrar. Não se preocupe. Você está seguro. Nós cuidamos dele.

- E-Ele sempre me encontra.

- Não dessa vez. Você está seguro conosco - Izuku a tranquilizou - Faremos com que nosso médico examine você e lhe dê uma muda de roupa. Cuidaremos de você da melhor maneira possível. Eu prometo - Eri manteve um olho cauteloso em Izuku. Ela sentiu a mão invisível de Toru, apertando-a. 

- Ele está certo, Eri. Confia nele - Toru gemeu, sua forma retornando quando ela acordou - Nós não vamos deixar ele te pegar.

-Senhorita Toru! -- Eri ofegou - Você está bem?

- Estou bem - Toru sorriu - Por que? Acha que estava sonhando?

-Talvez - Ela timidamente admitiu - É só que... você não deveria ter feito isso. Eu... eu não mereço. Estou cur-

- Você não é amaldiçoado - Izuku e Toru disseram rispidamente. Eri se encolheu.

-  Eri. Sua peculiaridade é incrível -- Toru continuou - Você só precisa ajudar a controlá-lo.

- Você não é amaldiçoado. Quebrado, talvez, mas não amaldiçoado. E qualquer coisa quebrada pode ser consertada. Eu ensinei isso a Toru há muito tempo - Izuku deu a ela um sorriso gentil - Apenas nos dê uma chance. Nós vamos ajudá-lo - Eri parecia nervosa. Izuku odiava isso. Ele reconheceu os sinais. Ela não confiava em nada nem em ninguém e se questionava com cada pensamento seu. Qualquer coisa ruim em sua vida ela se culpava porque foi isso que ela aprendeu. Ela se sentia sozinha, sem ninguém em quem confiar, porque todos ao seu redor a viam como alguém para ser ridicularizado, lamentado ou desprezado. E Izuku sabia disso. Ele sabia disso porque já estivera na mesma situação uma vez.

Izuku não havia sido experimentado quando era jovem, mas havia sido torturado. Por Katsuki e seus capangas. Todos os outros alunos tinham seus próprios níveis de trapaça, zombaria e tormento. Ele tinha sido atacado, fisicamente, por tantos brinquedos de pátio de escola e ferramentas de sala de aula quanto ele podia nomear. Ele tinha sido atormentado mentalmente por truques e intimidações, sendo ridicularizado e tendo suas esperanças esmagadas repetidamente. Izuku reconheceu todos os sinais em Eri de alguém sendo atormentado porque ele tinha sido ela uma vez. E, se ela cresceu da mesma forma, ele sabia o que ela se tornou. A mesma bagunça quebrada que Izuku estava antes de despertar a sua peculiaridade. Ele não podia deixar isso acontecer com Eri.