(Capítulo baseado em flashbacks relacionados a primeira temporada)
Eu estava deitado na minha cama olhando para o nada esperando o sono que não vinha, obviamente porque minha pessoa não achou o que fazer e resolver tomar quase um balde de café as nove da noite, então acredito que o meu direito de reclamar acabou de bater em retirada após essa informação, e por esse motivo comecei a viajar nas minhas memórias (nem um pouco normais) de uns dois anos atrás e olha que o toda a fofoca que vou contar é SURTO ATRÁS DE SURTO! podem dizer que sou esquizofrênico até porque conhecer uma maluca que pode controlar objetos com a mente ou é loucura ou é demônio (consequentemente ambos no meu caso).
Tudo começou quando inventei de sair de casa, o que era bem raro e agr se tornou mais ainda, para comprar pão. Me levantei indignado do sofá depois do grito que voínha deu no pé de minha orelha que quase saí surdo pra ir na padaria —e trazer uns pães com nome estranho que na minha cabeça cheia de fio desencapado, só gente velha come— então na maior coragem do mundo (para não dizer o contrário) me levantei, calcei o chinelo e fui comprar a disgrama do pão! cheguei na padaria e a fila estava do tamanho da desgraça, já estava ali virado nos pés da mula de raiva. Depois de uma eternidade finalmente fui atendido, até aí nada de novo sob o sol, porém quando estava saindo do famigerado estabelecimento eu simplesmente caí no chão e juro pra vocês foi uma força invisível! nesse instante eu já nem sabia se eu corria ou tentava entender o porque diabos a sacola de pão estava flutuando para um beco escuro, eu fui até lá? FUI OS PÉS DO JEGUE QUE EU FUI! Me mandei pra casa tremendo igual vara verde, sangue? me faltava diariamente, mas nesse dia o coração esqueceu de fazer sua função principal. Passei o caminho todo martelando na minha cabeça: COMO GOTA SERENA EU VOU EXPLICAR PRA MINHA VÓ? nesse momento eu já estava ouvindo o berro dela, as vezes tenho leve impressão que voínha é um berrante humano porque não tem condições um ser humano ter uma garganta potente dessas.
Após um tempo pensando, cheguei no portão de casa e entrei com aquela postura de corcunda de Notre-dame esperando o grito estilo trilha sonora do Rei leão. Disse a ela que não tinha o bendito pão e que gastei o dinheiro com lanche pra minha pessoa e adivinhem o resultado dessa mentira descarada, já que eu estava com uma fome de dinossauro? levei uma bronca e fui para o quarto morrendo de fome e medo do que tinha visto, será que aquilo tinha me seguido ou eu tinha tomado chá de Rafael e tava brisando? minha avó chama a erva lá de Rafael por causa do meu primo metido a brisadão, mas isso já outra história. Resolvi me aquietar no meu quarto e por algum milagre nesse dia tava chovendo o que deixava minha rua parecendo um cenário de filme de terror era por volta de umas 19:00 horas quando ouvi o portão abrindo e era Maria, minha avó, saindo. Ela foi em direção a casa da vizinha provavelmente pra falar da vida dos outros sabe como é velho: parece câmera de segurança quando se trata da vida alheia.
No meio disso tudo senti como se algo tivesse me olhando e logo pensei: ''deixe de ser frouxo diacho, oxe paranoia besta do k7'' e dei um pinote da cadeira do computador e fui tomar banho, escovar os dentes pra dormir era umas 21:40, SIM, eu fui dormir cedo porque o meu sono foi simbora na noite passada. No outro dia acordei umas 10:15 e dona Maria não estava em casa me levantei pra tomar café, mas quando cheguei na cozinha quase infartei ali mesmo a minha alma deu uma volta ao mundo, voltou e paralisou! tinha um ser humano IN MY HOUSE (GIRLS, GIRLS IN THE HOUSE OPEN THE DOOR, parei) na minha cozinha, tomando o que eu deduzir ser café e comendo MEU CUZCUZ e o pior de tudo é que quando me viu as coisas ao redor começaram a flutuar aí eu me aperriei mais ainda e dei um berro que eu nem imaginei que tinha capacidade
-MAS QUE CABRUNCO É ISSO AQUI PUTA QUE PARIU KRL
Em meio eu surto peguei a primeira coisa que veio na minha frente, uma frigideira suja de óleo, e joguei na cara do ser uma vibe mais enrolados e tals só que no meu caso era: um sei lá o quê, careca, com uma roupa de hospital e sangue no nariz! depois de uma frigideirada na cara aquela coisa caiu no chão, de início me deu até dó sabe? pensei em amarrar e descobrir o que era, mas assim: eu sou maluco? sim, só não tanto ok? tenho amor a minha vida. Eu saí correndo em direção a porta quando estava quase saindo a porta bateu e eu bati minha cara nela acho que metade do meu rosto permaneceu lá. Eu fui correr para o outro lado e de quebra a ''força invisível'' me jogou contra a parede e minhas costas deram um estralo que por um instante pensei: Eita que o pai tá crocante hein puta quq paraiou! e foi assim que conhecia a minha melhor amiga Millie (eu acho até hoje tenho duvidas do que ela é por isso a chamo de ET ou Líriocoisa: uma piada interna com a flor que ela gosta e mordeu achando que era de comer). Juro que eu nem sei como me meti nesse rolê, mas eu nem tento intender o porque sou amigo de um ET que estuda comigo e vive na minha casa já que minha avó achou ela muito gentil (gentil? CÊ TA TIRANDO UMA COM A MINHA CARA? ela quase me matou me tacando na parede e com uma portada na cara oxe) e deixou a Millie morar conosco.
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As pataquadas do cabrunco (fic de stranger things na minha versão)
FanfictionEntão fui inventar de assistir a nova temporada de Stranger things com uma amiga e do nada começamos a pensar: QUE POVO BURRO, AQUI SAPORRA NÃO SERIA ASSIM NÃO! (seria pior eu admito, o brasileiro é um bixo muito escandaloso) e cá estou trazendo min...