As obras as seguir são de autorias de 3 amigas: @CahRamRam, @_doramas_bls e @Thaaaaakitkat (twitter)
Baseado na série Kinnporsche, no casal Vegas e Pete.
Todos as histórias publicadas são +18.
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AVISO: O conto a seguir é baseado na série Kinnporsche, no casal Pete e Vegas.
Conto 1: VISÃO PETE / Conto 2: VISÃO VEGAS
O cenário ainda se passa com o Pete em cativeiro e eles ainda mantém uma relação conturbada, mas essa história é outra cena diferente, agora na visão do Vegas.
Gostaria de lembrar que é um conto +18.
A história foi escrita por _doramas_bls (twitter)
Espero que goste e boa leitura!
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VEGAS
O relógio de ouro em meu pulso marcava exatamente duas horas da manhã, estacionei o carro de qualquer maneira, ciente que algum empregado iria fazer esse serviço. As coisas estavam calmas devido a hora e eu observava tudo atentamente. Estava voltando de mais uma tarefa que meu pai havia me dado, onde tudo foi executado com precisão, entretanto em todo momento que eu estava fora minha mente me levava a um lugar específico e uma pessoa em específico.
Pete sozinho no meu quarto.
Minha última lembrança dele havia sido aquele olhar sério em minha direção. Caminhei com rapidez esperando alcançar logo quem eu queria. Minha porta havia senha que continha um mecanismo de abertura complexo, não dando brechas para fugas e o isolamento acústico contribuía para Pete não conseguir gritar o suficiente para pedir ajuda, o que não adiantaria, já que ninguém ousaria ajudá-lo. Todos os objetos cortantes haviam sido retirados e nada que tinha no meu quarto poderia ser usado contra mim.
Pete era um dos melhores seguranças do Kinn e eu sabia disso. Eu investiguei toda sua vida minuciosamente e ficava cada vez mais fascinado querendo saber sobre ele. O que continha naquelas páginas eram sobre sua vida, mas não quem ele era.
Meu intuito quando descobri que ele havia adentrado na minha casa foi torturá-lo até a morte.
E eu torturei.
Muito.
Mas o maldito foi um dos mais corajosos a quem eu já ousei ferir. Por mais fraco que ele estivesse não deu o braço a torcer. Seu olhar de ódio em minha direção me instigava e trazia o pior de mim.
Eu queria vê-lo implorar pela sua vida, porém ele não o fez.
Aliás, trabalhando para a máfia a tanto anos eu tinha certeza que a morte não era algo pelo qual ele temia.
Em uma vida como a nossa estamos todo tempo em constante perigo.
Creio que o Pete sabia que depois que eu colasse as mãos nele, não teria mais volta. Ainda lembro dele trancado na minha sala de tortura. Sua pele branca manchada de sangue depois de eu ter o chicoteado diversas vezes.
