Anteriormente publicado como: O CEO sem coração
"Você não deveria ter atravessado o meu caminho, garota!"
Linda só queria reinvindicar os direitos após a morte de seu pai na empresa onde ele trabalhava, mas ela acabou mexendo com Rômulo Guimarães, u...
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Preciso abrir essa porta e fugir no momento em que ninguém estiver por perto.
As únicas pessoas que poderiam me impedir seria aquele homem que vez ou outra aparece, o monstro e os seguranças e acredito que as empregadas me ajudariam, afinal ouço suas conversas e sei que não concordam com nada disso.
— E aí? Como é que vai? ― Ouço uma voz masculina do outro lado da porta.
Essa é a primeira vez que ouço uma voz alegre nessa casa.
— Estou bem — uma mulher responde.
— O que o meu irmão anda aprontando? Ainda ranzinza? — ele pergunta e a mulher não responde. — Ainda tem medo dele, não é? O meu irmão é complicado.
"Irmão?
Ele é irmão do monstro?
Talvez ele possa me ajudar."
Giro a maçaneta e sacudo a porta.
— Quem está nesse quarto? — ele pergunta.
Ótimo, era isso que queria, chamar sua atenção.
— Na-não tem ninguém.
— Por que deixaram a luz ligada?
A maçaneta gira sem que eu faça esforço.
— Por que está trancada e com a luz acesa?
— Eu não sei, com licença.
— Isso está estranho... Quem está aí?
É a minha chance.
— Oi! — respondo encostada na porta.
— Tem alguém aí?
— Sim. Sim.
— Ah, tá. E quem é você?
— Eu... Você não me conhece. Abra a porta, por favor.
— Quem te prendeu aí?
— Eu não tenho a chave. Abre a porta, por favor.
Ele ri.
— Não me diga que é namorada do meu irmão. Do jeito que ele é, deve ter gostos peculiares. Como chamam? BDSM... O que estão fazendo? Alguma brincadeira?
— Não. Não é brincadeira.
— Está vestida?
Sua voz se afasta e por um segundo perco a esperança, então a porta se abre.
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O que essa garota está aprontando?
Não existe um momento pior do que esse para a minha família aparecer aqui.
A minha mãe me acompanha e de tão nervoso que estou, até esqueci de vestir outra camisa.
— Cara, você tem uma namorada? Eu não sabia! Finalmente, desencalhou! ― o rapaz mais jovem que eu, com cabelos mais claros, pergunta sorrindo.
— Do que você tá falando, Rodrigo?
— Eu falei com a mulher que está no quarto. Que joguinho é aquele? — Meu irmão me cutuca. — Eu não sabia que você curtia essas coisas mais selvagens.
"Mas que droga!"
— Uma namorada? — minha mãe indaga, surpresa. ― Mas, você não disse que não tem namorada?
— Não é minha namorada.
Sérgio aparece preocupado.
― Senhor, ela fugiu.
― Fugiu? Não deixe que ela passe por esses muros! ― Minha pulsação aumenta.
― Rômulo, o que está acontecendo, meu filho?
"E esse problema só toma maiores proporções..."
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Corro pelo jardim, ignorando a dor de cabeça, procurando alguma parte do enorme muro onde possa escalar.
Encontro uma parte onde tem um canteiro.
— Não tente fugir! — um homem pede em tom de ameaça.
"Todo mundo aqui faz o que o monstro quer!"
— Eu vou embora agora e não ouse tentar me parar. ― Subo no canteiro com pressa e me seguro nas irregularidades do muro.
― Você precisa assinar os documentos. ― Ele permanece parado, me assistindo subir no muro, como se soubesse que não conseguiria escapar dessa forma.
— Eu não vou assinar nada!
— Ele não vai te deixar ir sem a garantia que não fará nada.
— Por isso mesmo. Eu nunca vou me calar diante de tudo o que ele me fez. Quando sair daqui seu patrão será preso.
— SEGURANÇAS!
Escalo com pressa, mas ainda falta um bom pedaço para chegar ao topo e tem musgo na superfície. A minha mão escorrega e quase caio, mas me seguro rapidamente.
― O que ela está fazendo? ― Reconheço a voz do monstro. ― Desça daí!
― O que está acontecendo? ― uma mulher pergunta. ― Quem é essa menina?
― Desça daí! ― o monstro ordena.
― É a namorada do Rômulo ou era.
Não consigo me segurar e caio, vendo como última coisa o céu.