#Ana
Tudo parecia passar devagar à medida que o meu coração acelerava como nunca antes. Senti o meu corpo embater duas vezes contra o banco após as cambalhotas dadas pelo carro, e agora que ganhei alguma coragem para voltar a abrir os olhos, vi toda uma rua virada ao contrário. Sentia todo o meu corpo meio que suspenso no ar, enquanto o medo começava a dominar toda a minha alma.
''Chamem os bombeiros!'' - uma voz familiar fez-se ouvir perante a multidão que se começava a formar.
E em segundos os seus olhos azuis voltaram a embater com os meus. Comecei a sentir o meu coração apertar e os meus olhos encherem-se de pequenas mas sentidas lágrimas. '' Shhh... Vai correr tudo bem, não chores por favor Ana.'', ao ouvir de novo a sua voz preocupada levei uma das minhas mãos à minha barriga e fechei os olhos com força ao lembrar-me do meu bebé.
''Vai correr tudo bem, eu prometo.'' - ele proferiu
E ao ouvir a sua promessa uma dor angustiante e bastante dolorosa percorreu o meu corpo fazendo-me ficar inconsciente do mundo a meu redor.
Uma luz demasiado clara invadiu os meus olhos que fui obrigada a fechá-los novamente.
Xxx - Ana, querida? - a voz doce da minha mãe fez-se soar pelo espaço onde nos encontrava-mos - Ana?! - ela sussurrava o meu nome com alguma urgência, só não entendia o porquê.
Tentei agora habituar-me à luz que antes me incomodara e comecei a observar o espaço branco e preenchido por algumas máquinas que davam o certificado de que me mantinha viva. Foi apenas um susto. Olho agora para a minha mãe, uma jovem mulher devastada com o susto da filha inconsciente, que me segurava firmemente na mão.
Rebeka - Como te sentes querida? - confusa repetia a minha mente
Ana - Há quanto tempo estou aqui?
Rebeka - Isso agora não importa Ana - apertou-me a mão
Ana - Mãe, diz-me por favor
Rebeka - Estás aqui à dois dias Ana - engoli em seco, a mim pareceu-me apenas umas horas
Ana - O Louis?
Rebeka - O Tomlinson ? - afirmei com a cabeça e ela suspirou - Não sei, Ana.
Ana - Não sabes? Como não? - a minha urgência de saber o que estaria a minha mãe a pensar, era grande.
Rebeka - Ele hoje ainda não apareceu, é cedo Ana
Ana - Ele tem vindo?
Rebeka - Sim
Ana - E o meu filho?
Rebeka - Querida nós precisamos de falar disso
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California Girl - L.T.
Fanfiction#Ana Ele olhou para mim com ternura e eu sabia que por muito que eu deseja-se ele não me deixaria, nunca. E a história iria começar de novo, mas no final de contas amar é tudo o que sabemos fazer. Louis - "Amar assim até pode não ser saudável mas f...