Anteriormente publicado como: O CEO sem coração
"Você não deveria ter atravessado o meu caminho, garota!"
Linda só queria reinvindicar os direitos após a morte de seu pai na empresa onde ele trabalhava, mas ela acabou mexendo com Rômulo Guimarães, u...
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Que coquetel horrível!
Todo mundo só falou da namorada que não tenho e, simplesmente, não entendo como chegaram a essa conclusão.
Aquela garota tem mais cara de ser empregada do que a minha namorada!
Voltei para casa cedo, cansado dessa história.
Acordo na segunda-feira sendo bombardeado por mensagens, e-mails e tudo quanto é forma de comunicação falando sobre isso.
"Por que as pessoas se importam tanto se tenho uma namorada ou não?"
Resolvo deixar isso para tratar no escritório, afinal lá tenho a Kettelyn que deve saber mais ou menos o que fazer.
Assim que o elevador abre no nono andar, a encontro me esperando.
— Como essa história ainda está circulando?
― Rômulo, tudo aconteceu durante o fim de semana!
― Sabe o que um fim de semana com uma fofoca dessas pode causar para o meu nome?
― Sim, eu sei, mas vamos dar um jeito. ― Ela joga os cabelos loiros para trás e me acompanha.
— Eu quero que parem logo de falar sobre isso. A minha vida pessoal não deve estar em tabloides, Instagram ou coisas do tipo. Eu sempre prezo pelo sigilo. — Entro em meu escritório e deixo a maleta em cima da mesa, então me sento. — Eu não sei como conseguiram fotos da minha casa.
— Como isso tudo aconteceu? Ela é ou não é a sua namorada? ― a indaga, depois ri. ― Claro que não, não é?
― Óbvio que não!
Ela suspira aliviada.
― Então vou falar com as principais fontes que espalharam essa fofoca e desmentir. Eles não vão continuar falando sobre uma mentira.
― Ótimo. E se continuar, vamos processar todos.
Ela sorri.
― Então quer dizer que você não tem interesse algum nessa garota?
― Absolutamente não.
― Senhor Rômulo? ― Meu "detetive" entra no escritório.
Nem adianta gritar com esse, porque apesar de ser distraído com essas coisas, faz um ótimo trabalho quando preciso.
― Já tenho todas as informações sobre a garota que o senhor tem interesse.
― E não tem interesse... ― Kettelyn sai da sala como se tivesse chateada.
― Falei demais, não foi? — Cassiano fala sem graça.
― Não importa. Agora, me dê o que você encontrou.
Ele me entrega um iPad.
― Ela se chama Linda Fonseca, tem vinte e dois anos e mora na periferia da cidade. Não encontrei muito sobre a família dela. Eles não são daqui e não tem nenhum parente muito próximo. Ela está sozinha na cidade agora que o pai faleceu. Perdeu a mãe bem jovem e vivia de aluguel com o pai. É costureira.
"Quatro meses de aluguel atrasado."
― Não deve ganhar muito bem com isso.
― Não mesmo. Ela mal paga os aluguéis.
― Estou vendo.
― Coitadinha.
― Tá bom, Cassiano, obrigado pela pesquisa. Depois me mande o valor do trabalho que pagarei.
― Fechado.
― Ah, e mantenha sigilo sobre isso. Não tem a ver com o que a mídia está contando por aí.
― Sim, senhor, com licença.
Ele só apontou o óbvio. Aquela teimosa precisa de dinheiro e ainda ousa me insultar por oferecer isso a ela.
Não deveria insistir, mas me sinto obrigado a fazer isso.