Shisui tem um sorriso embriagado com uma gentileza sutil, é leve, como ele mesmo é. Sua personalidade está entre as mais admiráveis aos meus olhos.
Sentado na beira da cama, com uma garrafa de malbec na mão, ele continua a me observar, a porta do quarto está meio aberta, mas o corredor está escuro, é tarde da noite os outros devem estar em seus quartos. Estou vestindo apenas uma calcinha e uma camiseta tamanho G, tenho várias e me sinto confortável dessa forma, a camiseta tampa quase metade das minhas coxas, mas quase toda ela está de fora.– Acho que não vou conseguir dormir agora, então resolvi vir beber com você. Se não for dormir, é claro.
– Tudo bem, Sui. Eu realmente preciso beber algo. – Me sento ao seu lado, balançando as pernas por não tocarem no chão. A cama é alta.
– Como está se sentindo aqui? – Endagou. – Ainda está incomodada?
– Ah, não tenho muito do que reclamar. – Sorri ladino. – Itachi me tratou muito bem.
– Ele é o melhor. – Ele concordou com suas palavras. – Meu irmão te irritou?
– Seu irmão é inconveniente, mas tem humor, isso posso afirmar. – Mexi as pernas novamente. – Esse vinho vai abrir sozinho?Shisui sorriu e me entregou as taças, pegou o saca-rolhas do bolso e abriu a garrafa, servindo as taças nas minhas mãos. Ele colocou a garrafa no chão e nós brindamos.
– Faz tempo que não fazemos isso. – Seus olhos estão quase fechados de tão pesadas que suas pálpebras estão.
– Simmm. – Concordo. – Acho que tem mais de 6 anos que não tomamos um vinho tão casualmente.
– Porque você vive ocupada! – Exclamou.
– E você viajando… – Rebato.
– Porque faz o que faz? – Saiu sincero.
– Sou boa no que faço. – Levo a taça na boca.
– Sim, mas é a mesma coisa de transar sem ser por dinheiro…?
– Claro que não. – Respondi. – Geralmente só vou no automático, porque é meu trabalho.
– Hmmm.
– Eu preciso agradar meus clientes, fazê-los sentir prazer.
– E quanto ao seu prazer? – Isso é estranho, ele não é de fazer essas perguntas.
– Aonde quer chegar? – Olhei curiosa.
– Sei lá. – Ele ri meio mole.
– Sabe que não sou assim. – Soltei um suspiro. Sinto minha pele aquecida. – Acho que sei o que você está querendo saber… – Ele me encara com atenção. – Sexo por dinheiro é algo tão vago, sabe. Como se fosse um prazer temporário. Mas quando é algo que eu tô afim, casual, com uma pessoa que eu quero, relacionado ao meu íntimo, é diferente. É um sexo com algo a mais, no outro dia você pensa em como foi bom e não o quanto tem na conta. – Dou um sorriso.Terminamos a primeira garrafa e Shisui desceu para pegar mais uma, devo ter tomado mais taças do que ele, mas ainda estou bem, apenas um pouco quente e com a pele sensível.
– Nossa, a última. – Shisui aparece cambaleando para o lado. – Opa. – Ele riu do seu desequilíbrio.
– O quanto você já bebeu?
– Antes de beber com o Obito? – Ele levantou as sobrancelhas e sorriu sem mostrar os dentes.
– Por Kami! Como você aguenta beber tanto?
– Quando eu saí do escritório eu bebi com o pessoal em um bar lá perto.
– Entendi. – Mostrei minha taça vazia para ele.Shisui abriu a garrafa e nos serviu novamente e mais uma vez brindamos, voltamos a papear coisas aleatórias, até que meu celular começou tocar, peguei o aparelho e olhei na tela, o contato era "Sasori" um cliente indicado por Kakashi.
Shisui simplesmente pegou o celular a minha mão e ficou rindo.– Me devolver! É trabalho!
– Não, Sasa. Estamos aqui curtindo, amanhã você responde esse babaca.
– Shisui, me devolve! – Pedi um tanto irritada.
Mesmo com a taça na mão me inclinei em cima dele, enquanto ele jogava o corpo mais para trás, fui engatinhando para cima dele, me encaixando em seu colo, senti sua ereção encostar entre as minhas pernas e sua respiração ficar descompassada.– Me devolve. – Olhei em seus olhos.
– Quem é Sasori?
– Um cliente. – Falo meio desconcentrada e Shisui ri colocando meu celular em cima da cama mas atrás de si.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Call girl - Uchihas +18
FanfictionSasusaku - Itasaku - Madasaku ‐ Obisaku - Shisaku- Izusaku Minha obsessão por dinheiro sempre me motivou a ter o melhor, me levando a um caminho profano. Cansada de servir a casas noturnas que lucravam às minhas custas, resolvi eu mesma tomar conta...