Eu tinha falado que não ia continuar essa fic, porque inicialmente a intenção era fazer apenas uma fanfic curtinha baseada no fragman.
Mais os pedidos foram tantos (suas safadeenhas kkk) que aqui estou eu trazendo agora a versão hot da Seher, e agora sim o final da fanfic.
Eu confesso que ainda tô aprendendo a lidar com minha própria sensualidade, a qual eu nem sabia que tinha, depois de descobrir sobre o quarto secreto nossa vida ficou mais intensa, sabíamos que quando entravamos por aquela porta nada mais era igual, nossos limites não existiam mais, nossos instintos comandavam nossas ações, no dia em que fui surpreendida por Yaman e conheci pela primeira vez o quarto secreto, eu também descobri algo de mim, eu queria muito mais do que imaginava querer, eu entendi que podia ser muito mais do que pensava.
Quando o algemei foi indescritível a sensação que senti ao vê-lo surpreso, e tão excitado ao mesmo tempo, depois de ver aquele brilho diferente nos olhos de Yaman, eu sabia que sempre iria querer ver mais daquele brilho. Yaman foi paciente e me deixou explorar a situação mesmo na minha inexperiência, confesso que me senti perdida, não sabia muito de que jeito agir, mais me sentir no controle despertou algo em mim, e eu gostei, gostei de controlar, gostei de dominar a situação, me sinto cada vez mais segura, Yaman me deixa a vontade pra fazer o que quiser, do jeito que quiser, mais entendo que ainda não fiz tudo que sei que posso fazer, ainda existe uma pequena barreira vinda de muitos anos, dos anos daquela garota recatada que sempre fui, que se escandalizou com uma lingerie transparente, eu sei que posso muito mais, sei que no fundo Yaman espera isso de mim, amo o fato dele não me cobrar em nada, amo o jeito que ele me faz sentir a mulher mais poderosa do mundo, mais eu não quero só me sentir assim, eu quero ser assim, por mim, porque eu gostei desse sabor de poder, por nós, pra surpreendê-lo... eu quero fazer tudo de uma maneira que mesmo 20 anos depois, Yaman ainda se lembre dessa noite como a mais memorável, estou a dias me preparando psicologicamente pra isso, é difícil quando se tem tanto conservadorismo enraizado.
Cultura? Criação? Tudo junto e misturado!
O modo como vivemos a vida ao longo dos anos, influência sim naquilo que nos tormamos, mesmo sendo bom ou mal...mais de alguma forma que não sei explicar me sinto rompendo essas barreiras uma a uma, e hoje eu pretendo rompe-lás de vez.
Yaman chegou do trabalho e como de costume foi tomar um banho, passei o dia me preparando pra esse momento e assim que ele fecha a porta do quarto, eu desço rapidamente, Cenger já me esperava na porta de entrada, que naquele momento seria a de saída pra eles, sim, eu os mandei sair, não queria ninguém naquela casa além de nós, queria poder gritar a vontade se quisesse, sem restrição ou medo, queria poder me descontrolar, ser punida, e o punir em cada canto daquela casa se assim desejassemos, mais mesmo quando estávamos sozinhos não costumávamos sair muito do quarto secreto, aquele lugar se tornou nosso paraíso particular, e entrar por aquela porta era como atravessar um portal para outro mundo, não é explicável eu sei, só sei sentir essa sensação que só se fortalece e cresce em mim.
- Senhora Seher, como pediu estamos de saída e só voltaremos no fim da tarde de amanhã.
- Está tudo no carro Cenger? As coisas de Yusuf, tudo certo?
- Tudo certo.
- Ziah não vai dessa vez junto com vocês?
- Ziah Bey e Cicek preferiram passar o fim de semana em um chalé, não voltam amanhã.
- Ok Cenger, boa viajem.
Respiro aliviada quando escuto o barulho do carro se afastando, pronto, Yaman é só meu agora.
Quando chego no quarto Yaman está de roupão, e com uma toalha seca os cabelos molhados que cai em fios densos sobre seus olhos o deixando ainda mais sedutor, como se fosse possível, mais era sim.
- Eu já me troco em um minuto, pra ir jantar.
- Não é necessário se trocar.
- Não sei se vai pegar bem eu descer assim, e jantar dessa forma na frente de todos. - ele falou sorrindo.
- Não se preocupe, não tem mais ninguém aqui além de nós.
- Como assim?
- Eu os mandei pra casa da ilha novamente.
- Você o que?
- Isso que você ouviu.
- Porque, não entendi...
- Shiiiii, você faz muitas perguntas.
