Capítulo Único

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O imperador, sentando em seu trono do dragão, olhou para os oficiais da corte com tédio. Sem dizer uma palavra, o imperador olhou para o eunuco ao seu lado, que quando notou o monarca o olhando acenou com a cabeça sabendo perfeitamente o que o monarca queria.

- A reunião está encerrada. Oficiais, por favor, saiam. – Disse o eunuco, tendo a atenção dos oficiais para si.

Os oficiais olharam para o imperador, que não estava mais olhando para eles. O imperador estava com os olhos fechados, dizendo de maneira silenciosa para eles irem.

Sem dizer nada, os oficiais se levantaram curvando-se brevemente para o imperador e foram embora.

O eunuco os observou irem, e quando não os viu mais ele olhou para o imperador.

- Eles já foram, majestade. – Disse o eunuco, esperando as próximas ordens do monarca.

- Ótimo. – Falou o imperador, abrindo os olhos dando um leve sorriso. – Onde está meu consorte?

- Reportando ao imperador, o consorte está em seus aposentos descansando. – Disse o eunuco, olhando para o imperador brevemente.

O imperador acenou com a cabeça, se levantando do trono do dragão. Ele andou com as mãos atrás das costas, indo até os aposentos reais. O eunuco seguiu sua majestade, andando alguns passos atrás do imperador.

Assim que chegou em seus aposentos, o imperador dispensou o eunuco entrando em seu quarto. O imperador entrou no espaçoso quarto, vendo seu consorte deitado na cama, dormindo de maneira pacifica.

Sem fazer barulho, o imperador se aproximou do seu consorte, sorrindo quando viu o biquinho que ele fazia ao dormir. Ele acariciou os cabelos do seu consorte, vendo suas orelhinhas mexerem com o toque.

A cauda que estava parada começou a se mexer, e quando o imperador ouviu o murmuro baixinho do seu consorte ele sabia que o outro estava prestes a acordar.

Por isso o imperador não parou com o carinho, esperando pacientemente que seu consorte acordasse. Ele acompanhou com um sorriso no rosto seu consorte se esticar todo, afofando a coberta como um gatinho.

- Hm. – Resmungou o consorte, abrindo os olhinhos lentamente. – Jun.

- Oi, meu bem. – Falou o imperador, se inclinando para dar um beijo na bochecha do seu consorte. – Dormiu bem?

- Uhum. – Respondeu o consorte, olhando para o imperador com um biquinho nos lábios. – Senti sua falta.

- Eu também senti a sua, bebê. – Falou o imperador, beijando o biquinho manhoso do seu consorte.

O consorte se sentou na cama, ele olhou para o imperador ainda sonolento. Ele soltou um bocejo, deixando suas pressinhas a mostra, sua cauda se enrolando no braço do imperador.

- Você ainda está com sono, meu bem? – Perguntou o imperador, vendo o outro ainda sonolento. O imperador puxou seu consorte para seus braços, sentindo o gatinho afundar o rosto em seu pescoço.

- Um pouquinho, assim ó. – Falou o consorte, com os dedos pequenos.

- Então volte a dormir, eu vou ficar aqui com você até você acordar. – Falou o imperador carinhoso, acariciando as orelhinhas fofas do seu consorte.

- Deita comigo? – Pediu o consorte, abraçando a cintura do imperador não querendo deixar o outro se afastar.

- Uhum. – Murmurou o imperador, se deitando puxando seu consorte para deitar em cima de si. O consorte deitou em cima do imperador, escondendo seu rostinho no pescoço do monarca, sentindo o cheiro gostoso dele.

Imperador e seu consorteOnde histórias criam vida. Descubra agora