último dia - 11

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Como o Lee acordou com a cara vermelha e os olhos inchados, Sunghoon o ajudou a se maquiar para esconder a tristeza, e não preocupar Jake

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Como o Lee acordou com a cara vermelha e os olhos inchados, Sunghoon o ajudou a se maquiar para esconder a tristeza, e não preocupar Jake.

—Aproveite bem o último dia.—Sunghoon disse.

—Vou aproveitar.—Respirou fundo.—O efeito vai embora pela noite?—Sunghoon assentiu.

—Meia-noite.

Heeseung suspirou pesadamente e tomou coragem para ir a escola. Caminhou devagar e sem vontade chegando no segundo horário. Claro que Jay reclamou no seu ouvido no intervalo de uma aula para outra, mas tentou anima-lo também.

Jake e Heeseung passaram o intervalo juntos conversando e rindo, Jay segurou vela mas não reclamou, afinal o melhor amigo havia esquecido da tristeza por um tempo.

—Hee, quer ir lá em casa hoje a noite?—Jake indagou quando já estavam perto da sala, de mãos dadas.

—H-hoje a noite?

—Sim. Meus pais querem te conhecer, e minha mãe vai fazer o jantar.

Heeseung molhou os lábios e assentiu.

—Claro. Que horas?

—Oito.—Jake roubou um selinho do mais velho e sentou-se, todo sorridente.

Logo o peito do Lee se apertou, hoje seria o último dia com Jake:O dia em que seu coração despedaçaria.

...

Quando chegou na casa de Jake, Heeseung olhou-se na câmera do celular antes de tocar a campainha. Assim que o fez, a porta fora aberta pelo Sim, o qual mantinha um belo sorriso.

Puxou o mais velho para dentro até a cozinha e mostrou-o para os pais, que o encheram de perguntas. O Sr Sim, o achou muito bonito, e sua mulher, por sua vez, disse que ele parecia um anjo que havia caído do céu.

Os quatro conversaram, elogiaram Heeseung, inflaram seu ego, o pai de Jake aproveitou para contar os casos de sua vida quando era jovem.

—Pare de tagarelar sobre sua infância, amor. As crianças querem ficar sozinhos.—A mulher deu-os uma piscadela.—Podem ir, eu cuido daqui.

Heeseung enrubesceu, mas Jake agradeceu aos céus pela iluminação divina que recaiu em sua mãe naquele momento. Com suas mãos entrelaçadas, Jake guiou o mais velho pela casa até o quarto, onde deitaram-se na cama e permaneceram em silêncio por longos segundos.

—Jakey, eu...

—Hee, eu...—Quando perceberam que haviam falado ao mesmo tempo, riram.—Pode falar primeiro.—Aconchegou Heeseung melhor em seus braços.

—Eu só queria que você soubesse que eu gosto muito de você.—Disse, lutando para não chorar.—E você?

—Eu ia dizer o mesmo.—Sorriu e beijou a testa do seu menino.—Será que estamos conectados?

—Espero que sim.—Lee respondeu já fechando os olhos.

—Você não tem dormido direito?—Heeseung negou fazendo com que Jake suspirasse.

—Vou ter muito trabalho para cuidar de você, Hee.—Jake disse, como se estivesse falando com um bebê.

—Cuide bem de mim, Jakey.—Heeseung sussurrou e aninhou-se da maneira mais confortável possível no peitoral do mais novo, esquecendo completamente do momento próximo que os separaria. Queria sentir o cheiro e o calor de Jake uma última vez, sem se preocupar.

love note | HeejakeOnde histórias criam vida. Descubra agora