Recomeço

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Anna e Mason acordaram bem cedo, já que ele decidiu levá-la a um passeio em Giverny. Os dois tomaram café da manhã no próprio quarto e foram para a vila, que ficava a pouco mais de uma hora de carro do hotel onde se hospedaram. Mount conversou com o concierge e conseguiu um carro com motorista para acompanhá-los durante o dia. O homem de meia-idade os cumprimentou e deu as boas-vindas com uma garrafa de champanhe dentro de um balde de gelo e uma tábua com queijos e embutidos fatiados típicos do interior da França.

Depois de um breve congestionamento na saída de Paris, chegaram ao lugar pitoresco. Anna já tinha ouvido falar dos jardins de Monet e os olhos dela brilharam ao ler o nome do lugar em uma placa na lateral da estrada.

— Você e suas surpresas... — ela olhou ao redor quando eles saíram do carro e abriu um sorriso. — Que dia lindo!

— Não mais do que você — ele respondeu, tímido. — Fiquei na dúvida entre o museu do Louvre e Giverny.

— Eu já conheço o Louvre, mas seria incrível da mesma forma.

Anna entrou nos jardins ao lado dele e ficou maravilhada com cada espaço.

— Olha aquela ponte! — ela apontou para a estrutura que se destacava em meio ao lago e às plantas. — Que lugar lindo!

Mason deixou que ela se perdesse nas paisagens e nas cores. Anna parecia leve e feliz, arrancando inúmeros sorrisos do inglês. Ele tirou o celular do bolso e registrou diversos momentos dela.

— Você está linda no meio dessas flores.

— Venha para cá! — ela estendeu os braços para Mount, reunindo-se a ele com um abraço. — Você sempre sabe o que fazer para me acalmar. Obrigada.

— Só quero que se sinta bem. Eu te amo — Mason sorriu e fechou os olhos para se lembrar do primeiro abraço dos dois. — Amo muito.

— Eu também te amo — Anna passou uma das mãos na nuca dele, que respirou fundo e fitou os olhos dela.

— Não sei o que vai acontecer quando voltarmos, mas...

— Não se preocupe com isso — ela o interrompeu com a voz doce.

— Nós já passamos por coisas piores, mas não quero que os outros nos atrapalhem. A mídia pegou pesado com você.

— Só vão nos atrapalhar se nós permitirmos isso. Deixe que falem, Mason. Nós sabemos quem somos... sinceramente, a única coisa que importa agora é uma garrafa de champanhe no almoço, o nosso filho e esses abraços.

— Para quem parecia ter raiva de mim... — ele riu.

— Nunca senti raiva de você. Só tive medo de que as coisas dessem errado.

— E como se sente agora?

— Quer a verdade? — ela desfez o abraço e olhou nos olhos do inglês, que sorriu. — Estou feliz. É como você disse... isso sempre foi sobre nós. Sei que ainda faltam muitos detalhes e que precisamos nos adaptar à realidade imposta pela mídia, mas vamos passar por isso.

— É claro que vamos. Faremos isso juntos, certo?

Anna concordou. Os dois se entreolharam por longos segundos até Mount quebrar o silêncio.

— Você sabe como eles não possuem qualquer tipo de limite, não é?

— Mason... deixe isso para lá.

— Não suporto que falem toda aquela baboseira sobre você e o nosso garotinho. Até levantaram a teoria de que o Matteo é filho do Leonardo... não que isso pudesse ser um problema, mas é mentira. As palavras que usaram foram horríveis e...

More Than One Night | Mason MountOnde histórias criam vida. Descubra agora