DAMA DA NOITE

CAPITULO 1

POV SATINE BLOEDORN.
Hoje se completa 3 mêses após a morte do meu pai, o único homem merecedor e dono do meu amor. Ainda me pergunto como viverei sem o seu afeto, seu carinho, seu amor e a sua proteção. Peter Bloedorn era sem dúvidas um homem excepxional e o último homem dono não só do meu amor, mas também do meu sofrimento, a dor da sua perca sempre será irremediavel.
Sofrimentos a parte, hoje viajo até Ilha Bella para assumir um de seus cassinos. Decidi me mostrar presente neste, devido a alguns desvios de dinheiro evidentes. Estavam roubando meu pai. Katerine Dapper não tinha escrúpulos, uma mulher que iria até o fim por dinheiro. Até casamento teria proposto ao meu pai. Mas os seus dias estão contados.
Meus pensamentos são interrompidos quando Lala bate em minha porta. Lala era filha de uma falecida governanta que trabalhava nesta casa, trabalhava aqui a um certo tempo como uma empregada particular, minha, somente minha. Tinha uma grande confiança nela.
- Senhora, como você está linda! Vai hoje para Ilha Bella?
Particularmente eu era uma mulher atraente, tenho 1,68 de altura, cintura extremamente fina quadris avantajados, pernas torneadas e um busto digno de inspiração para muitos plásticos. Meus cabelos alcançavam a cintura, uma cor entre castanho claro e loiro, um tipo de ombre hair. Olhos castanhos claros, cílios fartos e lábios carnudos.
- Obrigada Lala! Irei sim! Tenho que cuidar de tudo o que meu pai me deixou. E você, irá comigo. Já comprei um apartamento lá e preciso que me ajude. - Lala me olhou com ânimo
- Mal posso acreditar! Vou arrumar minhas coisas o mais rápido possível. - Disse Lala, saindo do quarto saltitando em seu ânimo contagiante.
***
Quando chegamos ao aeroporto me deparei com o homem mais lindo que eu já vi em minha vida. Era alto, cabelos lisos e negros, um corpo escultural, seu traje de piloto era espetacular. O deixava espetacular. E ele mantinha seu olhar fixo em mim, porém outro piloto chamou sua atenção, até que veio caminhando em minha direção.
***
POV DANIEL MONTALBAN.
Sou Daniel Montalban, um piloto de avião que escolheu essa profissão para se livrar daquela fazenda em que vivia com meu pai e minha madrasta. Como eu odiava!
Há uma semana eu e meu amigo Bernnardo fazemos uma linha de vôo entre o México capital e Ilha Bella, um lugar digno de diversão e mulheres bonitas, quase todas as noites íamos ao barco cassino, chamava-se assim mas era um navio de grande porte, íamos até lá beber, jogar e ver as mulheres de cassino, eram sensacionais.
Sou interrompido em meus pensamentos de ânimo para essa noite quando me deparo com a mulher mais linda que já vi em toda minha vida, nunca tinha visto nenhuma igual, era linda, extremamente linda. Que corpo escultural, me roubou o ar e as palavras. Nenhuma outra mulher tinha me deixado sem palavras, só com um olhar, ela era a primeira. Precisava conhece-la, quando estou pronto para ir até ela, Bernnardo me chama.
- Hey cara, pra onde você vai? Já vamos decolar. - Bernnardo era tão mulherengo quanto eu, ou mais. Era insaciável.
- Bernnardo olhe para aquela mulher, eu preciso conhece-la.
- Satine Bloedorn, nunca vi uma mulher mais linda, já a vi em algumas colunas sociais, se for até lá seja breve, decolaremos em 15 minutos.
Me virei ignorando Bernnado e fui em direção aquela Deusa, precisava conhece-la, saber sobre ela.
- Boa tarde! - Me olhou de canto de olho e respondeu com certo desdém
- Boa tarde! - Meu Deus, que voz, que mulher!
- Desculpe a pergunta, mas a senhora irá para Ilha Bella? - Então a Deusa se virou de frente para mim, aquela mulher era ainda mais linda de perto, senti meu corpo formigar.
- Tem algum interesse no meu destino, aviador? - Quanta sensualidade em seus gestos.
- Bom, sim, quero dizer, faço a linha entre e capital e Ilha Bella. - Disse tentando explicar-me aquela Deusa em minha frente.
- Sim, estou indo para Ilha Bella.
- Em busca de diversão suponho.
- Supôs errado, não sou mulher de ficar procurando diversões.
- Desculpe-me senhora, achei que precisaria de companhia. - Me atrevi a me aproximar, mas ela recuou de imediato.
- Realmente não preciso e você está sendo inconveniente em seu espaço de trabalho, limite-se a pilotar bem o avião. Se me der licença. - Disse passando por mim.
Que mulher arrogante! Mas ela se renderia a mim, teria que se render, não pode ser tão fechada assim.