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A carruagem Real chegara a Harian. Na entrada da fortaleza, um centurião Paladiano com as mais delicadas e exigente perfeição nos seus tecidos esperava em prontidão na entrada da fortaleza para levá-los até a sala onde aconteceria a reunião.
Assim que Darius chegou a sala da grande reunião. Uma voz se ouviu alertando sua chegada.

— Apresentando Rei Darius e Princesa Astrid de Heldmond.

Quando entraram na sala, ninguém se prostou e nem reverências a eles foram concebidas.
Por que ninguém se curvou? Não deviam eles estar com os joelhos ao chão quando o Rei Darius do soberano reino de Heldmond entrarem pela porta? Então por que ninguém o fez? Será que o motivo para ninguém se reverenciar seja por que acima de Darius eles estão? Se nem a Darius que era um rei temido não obteve reverências, o Grande conselho Paladino certamente devia de ser os mais importantes.

E então a voz novamente surgiu e junto com ela mais um soberano:

— Atenção todos na cerimônia! Silêncio! Acaba de entrar Lord Thamuz, líder da nação mais poderosa da aliança, guerreiro que enfrentou mil e milhares no campo de batalha, temido, respeitado e soberano!

Dessa vez todos se levantaram de seus assentos, em sinal de respeito ao homen que avia entrado.
Mais quem era Thamuz? Que lugar ele ocupava na Realeza? Será tão poderoso e reverente? Astrid tinha muitas perguntas, afinal nunca havia saído do seu reino e nem conhecido o restante de sua família, para ela o seu pai era o mais poderoso rei do mundo todo por mais curiosidade que Astrid tinha nenhuma de suas perguntas podiam ser sanadas,  pois ela avia entendido o quão brado era aquela reunião para ser interrompida.
Após andar o salão todo, como um leque várias cabeças abaixaram para Thamuz, em forma de respeito, ele chegou a seu acento.

—Podemos dar início a reunião?

Disse o homen que por último avia entrado com uma voz de liderança e força entre aqueles que ali estavam. Todos concordaram e tomaram seus assentos.
E ele prolongou;

— Rei Darius de Heldmond, sabemos o porquê estamos aqui, recebi uma carta ontem pela manhã que me desagradou muito, e logo após mais mil vieram de reinos e povoados com aliança da família Palladino. Irei ler alguns trechos que achei interessante repassar em voz alta para toda a comunhão que aqui está. "Incrédulo fiquei, quando eu vi uma carta de casamento, uma carta de folha pomposa, cheiro de riqueza e realeza, porém! Mais incrédulo fiquei quando abri e li a mesma, achei que fosse algum governante ou general a se casar mas era a princesa! A jovem princesa Astrid se casaria com um cara desconhecido chamado Lucian".
Não sei como essa carta chegou ao comunicador do seu reino, e isso nem é o pior. Vejamos; "Um grande nome como os PALLADINOS agora permitem casamentos com pobres, será a decadência real?"

— ISSO É UMA VERGONHA!
— INDIGNOS!

Começar a gritar os outros membros da família, e a bagunça começou a se prolongar até o Lord se irritar.

— CALADOS! não pedi para que abrissem suas bocas para interromper-me! Mais uma dessas faladeiras e alguém tera uma cova nova no jardim dos lembrados! Agora... continuando. Podemos ver que nosso reino e nome foi ridicularizado rei Darius, algo a dizer?

Darius em consentimento, apenas balançou a cabeça.

— Princesa? Algo a dizer?

Astrid apenas chorava.

— Ótimo então sem palavras. Sem contestação, sem manifestação, NADA! Abram a boca! Ou vocês acham que isso será passado como se não ligássemos?

A sala permaneceu em silêncio, os gritos do Lord ainda se ecoavam pelos corredores do palácio, após 3 minutos de silêncio total, Thamuz com a cara irritada e sobrancelhas franzidas e um olhar de ódio, ele respira fundo, puxa o ar e solta parecendo que havia descarregado todo seu rancor. Com o rosto tranquilizado e calmo dá a sua sentença.

— Então está bem,  após esse silêncio vou proclamar minhas condições, Astrid irá para longe, uma reabilitação em um campo de estudos para etiquetas de princesa onde vai se preparar para voltar, e sentar ao lado de seu pai como uma princesa de verdade. Enquanto a você Rei Darius, enviarei um primeiro ministro para acompanhar, vigiar e manter a fortaleza dos PALLADINOS atualizada de todas as coisas, seu reino passou tempo de mais sem supervisão.

Astrid deixou a sala sem questionamentos acompanhada por um serviçal da fortaleza que a levou para uma sala separada. Quando chegou na sala Temis, sua dama de companhia, aguardava pacientemente com malas e lágrimas, Astrid cai no choro no colo de sua criada como um bebê.
— Por que eu não posso ficar com meu amor? Porque uma pessoa não pode ser feliz com quem ela ama?
Temis atenciosa e com caridade respondeu a princesa;

— Princesa, sua vida está nas mãos do grande conselho agora e eles vão decidir sua vida, e, amenos que um milagre aconteça nada vai impedir eles de tomar a decisão que eles querem tomar... você de certa forma expôs muitas coisas além do seu amor pelo Lucian querida, agora terá que acatar as ordens do lord.

Ela abaixou a cabeça, e então. uma lágrima escorreu pelo suave rosto de Astrid. Com desolação ela voltou para o seu pensamento, e ficou se perguntando quando é que ela veria seu amado Lucian por mais alguns segundos novamente.
Depois de algum tempo em que Rei Darius tentava mudar o acordo entre os membros ele se rendeu a o conselho.
Então o servo retornou ao quarto em que avia deixado Astrid. Bateu na porta educadamente entrou e com respeito perguntou a princesa:

—Princesa Astrid podemos ir?

— Sim.
Astrid respondeu o soldado e se levantou, enxugando as lágrimas e como uma princesa brava e valente foi para a sala onde estavam reunidos preparada para o que esperava por vir.

𝒄𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂

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