Chapter Two.

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...👀

Enjoy!!

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Sadie Pov"

Demorei alguns minutos para raciocinar direito sobre toda aquela situação, pedi que os guardas se retirassem e deixasse a jovem se sentar, tirei a mordaça de sua boca e comecei a fazer perguntas.

"Como você se chama?" fique a sua frente encostada na mesa.

"Millie" sua voz estava falha e ela ainda chorava.

Okay Millie, o que exatamente aconteceu?" cruzei os braços e esperei ela se acalmar para me contar.

"Eu não sei... eu acordei com esses caras dentro da minha casa cobrando do meu pai uma dívida, uma dívida que não podemos pagar... então estou aqui."

Reparei bem em sua expressão apesar do medo, ela tinha as bochechas coradas e um olhar inocente, não posso negar que senti uma certa atração por ela.

"O seu pai se meteu no que não devia e você que paga o preço?!''

"Por favor senhora não temos dinheiro, mas eu juro que vou pagar centavo por centavo, não faz nada com meu pai." ela voltou a chorar.

"Millie eu me chamo Sadie, meu irmão ele é um idiota que não mede as consequência dos atos deles, mas infelizmente não posso te soltar."

Sim, não podia soltar ela para voltar para casa e ter a vida normal, agora Millie tinha informações que poderia colocar minha família a perder, mesmo a palavra do pobre não tenho valor em nossa sociedade muito menos na justiça, não poderia correr esse risco.

"P-por quê?" ela me acuada.

"Porque agora você é minha." olhei no fundo dos seus olhos.

Não falaria o real motivo de não poder soltá-la, ela negaria que abriria o bico para alguém, mas não adiantaria as pessoas que se envolvem com o errado ou morrem ou morrem para não darem com a língua nos dentes, mas a parte que disse que a queria não era mentira, eu a queria de verdade.

Poucos sabem, na verdade só minha família, eu tenho um fetiche que consiste em domar menininhas em situação de vulnerabilidade social e emocional e dar tudo que elas querem e precisam, as chamo de baby.

"Como assim sua? o que você quer de mim?" Ela ameaçou se levantar, porém fui mais rápido e fiz sentar com firmeza.

"São muitas perguntas, mas agora tenha em mente que você foi uma moeda de troca e não tem mais para onde ir."

De reflexo a olhei de cima abaixo e confesso que gostei muito do que vi, ela usava um moletom de dormir na cor branca e a calça da mesma cor, com desenhos de ursinho e pude perceber que suas coxas marcavam o pano e aquilo me acendeu por dentro, fazendo um calor subir no meu corpo. A última vez que tive uma baby foi a quase cinco anos, ela me enganou e fugiu quase me matando e desde então nunca mais tive as minhas princesas para satisfazer meus desejos, todos os desejos.

"Você não pode fazer isso comigo, isso é cárcere privado e você pode ser presa." ela gritou e eu ri.

"Você é linda!' Coloquei minha mão em seu rosto limpando suas lágrimas." Você vai acabar gostando da sua nova vida."

Nos seus olhos eu vi ódio e tristeza, acredito que se não estivesse amarrada me atacaria ali mesmo.

"NUNCA... meu pai vai sentir minha falta e vai me procurar!" acho que nem ela mesmo acreditava naquelas palavras.

"Querida! Pense como quiser, mas saiba que aqui você vai ter tudo que quiser, na hora que quiser sem precisar fazer nada, só ser minha."

Um silêncio se formou no recinto esperando ela dar sua palavra.

"E se eu não aceitar?" perguntou.

"Se você não aceitar seu pai pagará com a vida." joguei sujo.

Ela suspirou profundamente e eu sabia que a partir dali eu teria uma nova baby e sabia também que era uma questão de tempo para eu conquistar o coração dela, sou muito boa em cuidar e dar amor, apesar de não ser na forma mais tradicional.


Millie Pov"

Millie Pov"

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Eu não tinha escolha, jamais viveria com a culpa da morte de meu pai por não aceitar viver com essa mulher louca, ela me olhava de uma forma sádica e depravada querendo dizer que poderia fazer tudo que quisesse comigo.

"Eu aceito!" disse com muita dor.

A feição em seu rosto era de pura vitória e a minha de derrota, já estava começando a sentir dor de cabeça e tontura, queria morrer.

"Essa foi a melhor escolha Millie." ela deu a volta em sua mesa e ligou no seu telefone para alguém, não demorou muito e uma senhora bem vestida entrou na sala.

"Rosa por gentileza prepare um dos quartos de hóspedes e dê um banho quente para Millie, depois venha buscá-la sim."

"Sim, Sra. Sink, com licença." a tal da Rosa me olhou um pouco assustada, mas disfarçou e saiu.

"Eu poderia tirar suas cordas, mas não posso bobear que tente me passar a perna, então você vai ficar aqui e irei te explicar algumas coisinhas tudo bem?" como se eu pudesse negar.

"Sim"

"Sim senhora!." seus olhos azuis de alguma forma me cortavam por dentro, apesar de ser uma das coisas mais lindas que já vi na vida.

"Sim senhora." engoli o seco.

Ela me explicou de forma bem curta o que desejava de mim, consistia até em ser empregada particular e que eu ganharia dinheiro por isso e joias, roupas, sapatos caros e até viagens para o mundo afora, princípio qualquer um amaria viver dentro desse luxo e ter o quisesse, mas para mim não faria diferença alguma, nunca quis riqueza muito menos dessa maneira.

"E a minha liberdade? não poderei mais ver meus amigos?"

"Se você for uma boa garota para mim, você poderá ver seus amigos sim." ela sorriu e isso fez meus pelos arrepiarem, o que seria ser uma "boa garota"?

"O que quer dizer?"

"Você verá!"


...

See y'all!

My baby - SillieOnde histórias criam vida. Descubra agora