Jealousy crisis

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Tomei um banho, e sai do quarto só de toalha, a loira dormia feito um anjo. Não demorou muito para que Bruno chegasse para me maquiar.

Bruno: Chefinha, quem é essa loira? - Ele pergunta curioso, a vendo dormir. - Não é mais uma das suas peguetes né? - Pergunta, me fazendo rir.

- Eu gosto de mulheres Bruno, mas nunca ficaria com essa daí. - Minto, e ele gargalha alto, fazendo a loira acordar.

Bruno: Eita! - Coça a nuca nervoso. - Desculpa! - Desvia o seu olhar do de Marília.

A loira sorriu, e foi super simpática com Bruno. Ficamos ali os três, batendo o maior papo, e eu não pude deixar de reparar nas curvas da loira.

Bruno: Se olhar mais, você vai acabar babando. - Susurra em meu ouvido, e eu volto a prestar atenção no que estava acontecendo.

- Não entendi o que você quis dizer. - Reviro os olhos, fingindo que não havia compreendido o que ele quis dizer.

Bruno: E você loira, não vai se arrumar para o show? - Ele pergunta, terminando de finalizar a minha maquiagem.

Porra Bruno, eu tento me afastar de confusão, e você me coloca dentro de uma? Eu quase quis o matar, mas ele não sabia que eu não tinha convidado a loira para o show.

Marília: Eu até queria ir, mas não vou. - Me olha, e eu desvio o olhar.

Bruno: Queria? A festa de hoje vai ser um estouro, você precisa ir.

Marília: A sua chefinha não me convidou.

- Como se tivesse que convidar né Marília? O local é público.

Marília: Se for para ser tratada assim. Prefiro ficar no hotel, sozinha! - Me olha, irritada.

- Calma loira! Eu só estava brincando! - Recuo, vendo o desconforto da mesma.

Marília: Desde que cheguei aqui você só faz me tratar mal. Age como se não quisesse que aquilo na dispensa tivesse acontecido. - Ela está louca de falar assim comigo?

- Você me provocou, você queria. Agora vem falar como se tivesse sido a santa da história? - Me levanto, com o sangue fervendo.

Marília: Maldita hora que aceitei vir para cá com você! Você é uma pessoa mesquinha, e só pensa em você.

Bruno: Chefinha, calma, não precisa disso. - Ele olhava tudo, sem reação.

- Mesquinha? Você só pode tá de brincadeira comigo. Se eu fosse mesquinha nem teria deixado você vir. - Altero a voz, indo para cima dela.

Marília: Vai me bater? - A loira disse, olhando no fundo dos meus olhos, com os nossos corpos próximos, e com os nossos lábios milimetricamente distantes.

Bruno observava a cena sem entender nada. Nossos corpos ferviam um pelo outro, dava para ver em seus olhos, que ela me desejava. E o mesmo estava acontecendo comigo.

- Avisa a equipe que a Marília vai com a gente Bruno. - Me viro, dando as costas para ela, conversando com Bruno.

Marília: Eu vou sair sim, mas não com você! - Essa loira está se fazendo de difícil pra mim?

- Marília, não tem essa. Você veio comigo, você vai comigo. Se arruma, que daqui a pouco saímos. - Digo firme, e ela só concorda.

E foi isso que ela fez, se arrumou, e eu terminei de me arrumar. Deu a hora do show, e fomos em direção ao local. Maiara foi em um carro com Paulinha, e eu fui em outro com a loira.

Ela a todo momento tentava desviar os olhares de mim, até porque eu estava uma grande gostosa.

Bruno: Vocês podem esperar não ter ninguém perto pra se comerem, né? - Ele me olha rindo, e eu não me aguentei, e ri também.

Bruno é mais que um maquiador, é um amigo. Depois da minha metade, ele é o segundo em que eu conto tudo, ele sabe de tudo da minha vida. Os meus rolos, meus romances, minha vida pessoal.
Temos intimidade e liberdade para brincarmos um com o outro.

Marília: Ela é chata assim sempre, ou só as vezes? - Pergunta ao mesmo, me olhando.

- Nem ouse a responder Bruno. - Arquio a sobrancelha, e ele ri.

Chegamos no local do show, e estava lotado. Todos chamavam por nosso nome, Marília ficou maravilhada com os fãs.

Entrava, e saia fã. Era uma das nossas horas preferidas. Estava tirando foto com alguns fãs, até que não acreditei em quem eu havia encontrado ali, não depois de anos.

- Bianca? - Bianca foi o meu primeiro amor, a primeira paixão que eu tive por uma mulher. Namoramos durante quatro anos.     

Bianca: Quem é vivo sempre aparece, né? - Diz, me agarrando, e dando um sorriso largo.

- Que saudade loira. - Vi Marília me encarar com os olhos.

Bianca: Você está cada vez mais gostosa. - Morde o lábio, apertando minha bunda.

Marília: Maraisa. - Me chama atenção. - Suas fãs. - Coça a garganta.

- Loira, eu preciso atender os fãs, mas fica aí com a gente. - Dou um sorriso, ela mexia um pouco comigo ainda. - Vamos tomar umas, o que acha? - Proponho, e ela concorda.

Maiara: Cunhada, quanto tempo. - Abraça Bianca, assim que a vê.

Marília estava visivelmente incomodada, percebi, atendi as fãs, e fui até a mesma.

- Está tudo bem? - Me aproximo dela, que tomava o seu vinho, inquieta.

Marília: Por que não estaria? - Me olha, e eu senti meu coração esquentar. Ela me olhava, com um olhar de quem queria matar um.

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Quem é vivo, sempre aparece, não é mesmo? Será que rolou uma crise de ciúmes por aí? A autora sentiu, vocês sentiram? A autora está amando escrever essa história para vocês. Comentem muito, que breve a autora volta. Até logo meus leitores. ❤️

You Belong with MeOnde histórias criam vida. Descubra agora