Avisos
Esse capítulo contém bondage, brinquedos sexuais e leve dominância/submissão. Se você não gosta desse tipo de história, não leia.
Todas as práticas citadas no conto são consensuais entre os personagens. Se você quiser praticar em casa, tenha em mente que a base do BDSM é são, seguro e consensual. É sempre importante respeitar o seus limites e os limites do seu parceiro. Além disso, para a prática do bondage é importante ter conhecimento sobre o que se pode fazer e como fazer, para que nenhum acidente aconteça.
Comentem, votem e compartilhem. Boa leitura para todos.
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Me apoio no parapeito, sentindo o vento gelado bagunçar meus cabelos. O cheiro de nicotina se mistura com meu perfume e invade meu corpo, o cigarro ficando cada vez menor enquanto o fogo o consome. Olho para o horizonte, onde milhares de luzes dão vida à Veneza noturna. Levo o cigarro aos meus lábios, apagando-o logo depois enquanto sinto seu efeito me entorpecendo. Tiro meu casaco, colocando-o na cadeira ao meu lado e viro, voltando ao meu quarto.
Sua arquitetura neoclássica é notória através das colunas coríntias e da presença do mármore, dando destaque para a enorme cama com dossel no meio do quarto. Me aproximo enquanto ergo as mangas da minha camisa, observando-o tentar se mover. Sua pele comumente clara estava corada e com vergões, as cordas sendo puxadas pelo seu corpo num ato falho de se soltar. Seu cabelo grudava em seu rosto e seus olhos buscavam a mim, apesar de não conseguir se virar.
Passo a mão pelos seus braços presos nas costas e ouço-o arfando, a sensibilidade se fazendo presente. Minhas mãos continuam seu caminho, escorregando pelos cotovelos, punhos e dedos. Suas coxas tremem quando outro gemido escapa de sua boca e acaricio-as devagar, subindo para sua bunda. Vejo seus punhos se apertando contra as cordas, sua respiração alta e rápida, e aperto sua pele, deixando marcas vermelhas decorrente dos meus dedos. Passo a ponta dos dedos pela pedra azul que decora meu menino, e ele se empina ainda mais, um gemido sofrido e manhoso saindo contra o lençol. Dou a volta na cama e sento ao lado de seu rosto, enquanto tiro seu cabelo grudado da testa e bochechas. Seus olhos me encaram com luxúria e devoção, e sinto como se estivesse olhando a própria Vênus.
- Como está se sentindo, meu bem? - Pergunto-o, logo após tirar a gravata de sua boca. Seus lábios vermelhos e inchados se esticam formando um lindo sorriso de covinhas, enquanto deita sua cabeça em minha mão atrás de carícias.
- Como a melhor pessoa do mundo. - Responde com a voz rouca, e sorrio para ele. Aproximo-me, beijando-o e sentindo a doçura de seus lábios contra os meus, enquanto nossas línguas se entrelaçam. Minhas mãos agarram seu cabelo, puxando-o e bagunçando-o. Separo nossas bocas lentamente, sentindo sua respiração ofegante contra meu rosto. Puxo as cordas que prendem seu peito e ele suspira, totalmente sensível, se arrepiando com o vento gelado que entra pelas portas da varanda. Dou um último selinho em seus lábios e me levanto, voltando para a ponta da cama.
Desabotoo minha camisa, jogando-a no chão logo em seguida, e acaricio sua bunda, pressionando o plug que vibrava levemente. Seu gemido ressoa por todo o quarto, me fazendo queimar de desejo. Puxo e empurro o plug, fodendo-o com seu brinquedo favorito enquanto estava a minha mercê. Passo a mão por sua coxa e agarro seu membro, fazendo leves movimentos de vai e vem, sentindo-o pulsar de excitação.
- Louis! - Geme, e seus dedos se entrelaçam e se apertam, se esforçando para não se desmanchar ali mesmo. Seus sentidos estavam embaralhados e seu corpo todo estava sensível devido as cordas que o restringiam. - E-eu preci-so de vo-cê. - Eu solto seu membro e tiro completamente o plug, ouvindo ele resmungar. O suor se acumula cada vez mais, seu corpo quente mesmo com o vento frio. Ele tenta olhar para mim, mas não consegue. Todo seu corpo está apoiado em seus joelhos e em seu rosto na cama, e tê-lo tão exposto e entregue à mim é uma dádiva.
- Vou dar a você o que quer. - Respondo, finalmente me livrando do resto de minha roupa. Acaricio meu membro enquanto admiro seu corpo me esperando, tão perfeito quanto as esculturas gregas expostas em museus pelo mundo. Eu tinha ele exposto para mim, e era a melhor arte que eu poderia ver. Pego o lubrificante e o preservativo que estavam na mesa ao lado, me preparando enquanto distribuo beijos pela pele de suas coxas. - Está pronto?
- Sim, senhor. - Responde, me deixando louco. Seguro meu membro, invadindo-o lentamente e escutando seu gemido rouco. Fecho os olhos, me sentindo embriagado pelo prazer, desejando que isso nunca acabe. Aperto seu quadril, levando-o de encontro a mim. Ele geme sem conseguir parar, soltando palavras sem sentido. Começo com movimentos lentos, quase torturantes, agarrando cada vez mais forte seu quadril para manter algum controle em minha mente nevoada. - Mais... por fa-avor, mais. - Ele choraminga e eu me abaixo por cima de seu corpo, agarrando seus cachos e metendo com força em sua bunda.
- Assim que você gosta, Harry? - Pergunto alto, seus gemidos cobrindo minha voz. Solto seu cabelo, segurando-o pelas cordas que prendem seus braços e seu peito. Procuro seu membro com minha outra mão, começando a masturba-lo. Ele xinga, dizendo meu nome repetidamente. - Você gosta quando eu te faço gemer assim? Quando você não consegue lembrar de nada, exceto meu nome? - Eu digo, mas sem esperar uma resposta. O corpo de Harry treme sob minhas mãos e sei que ele está perto. Abaixo meu corpo sobre o dele novamente, segurando-o pelo peito, e distribuo mordidas pelos seus braços e ombros. Ele levanta a cabeça para trás, soltando gemidos longos e desesperados, e meto ainda mais forte, acertando sua próstata continuamente.
- Lou, e-eu vou... eu to-o tão pe-erto, e-eu... - Tenta falar, mas são sensações demais, estímulos demais, e ele está sensível demais. Tudo parece demais no momento, e não gozar parece uma missão impossível.
- Goza pra mim, meu bem. - Digo, me sentindo afetado com o estado dele. Ele geme alto e sinto-o se contrair ao meu redor, tornando difícil pensar em qualquer coisa além de prazer. Seu corpo todo treme extasiado, enquanto sinto minha mão ficando melada ao redor de seu membro. Eu ergo meu corpo e meto mais poucas vezes, procurando meu alívio que não demora a chegar. Saio dele, jogando o preservativo no lixo e pegando uma toalha para nos limpar.
Eu começo a desamarrar as cordas, fazendo massagem em todo seu corpo para reativar sua circulação. Depois de limpá-lo, passo um creme por todo os vergões, e deito-o direito na cama, deitando ao seu lado logo em seguida.
- Você está bem, Haz? - Pergunto, fazendo carinho em seus cabelos enquanto observo seu rosto pacífico e acompanho sua respiração calma. Ele se aconchega em meu corpo e abre seus olhos verdes, olhando diretamente nos meus. Seus olhos estão tranquilos e felizes.
- Melhor impossível. - Ele sorri e eu o acompanho. Aproximo meus lábios dos dele e o beijo, entrelaçando nossas línguas calmamente. Depois de diversos beijos, o cansaço o domina e ele dorme em meus braços, como um verdadeiro anjo. Fico deslumbrado com sua beleza e só consigo pensar que, mesmo que ele me dê o controle através das cordas, eu sou completamente entregue a ele.
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• Sim, senhor •
FanfictionSérie de contos eróticos que abordam as diversas facetas do universo BDSM. Aviso: conteúdo +18, Larry Stylinson, BDSM