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Capítulo 3
Onde Sam fica doente e Jake o faz companhia

Sam Uley

Eu te odeio Sam Uley — Jacob grita contra mim se afastando junto da Bella, senti um aperto no peito, fui um idiota com o meu imprinting mais uma vez, mas será melhor dessa forma.

Todos na pack estavam me encarando, eles sabiam do meu imprinting pelo Jake e esperavam que eu fizesse algo, principalmente a Leah que me olhava preocupada.

—Tá tudo bem pessoal — digo — vamos para casa.

Me arrastei até em casa, sentindo o peso de ter magoado o meu imprinting, a dor ficando cada vez mais forte, meu lado lobo choramingava pelas ditas de Jake, mas a culpa era toda minha.

Eu sei que eu devia ter contado a Jake sobre o imprinting, eu devia parar de usar as leis como desculpa, mas ao invés disso preferi tratá-lo mal e fazer com que me odeie, para manter ele longe de mim, e até o hoje não entendi essa minha relutância em assumir o que sinto pelo Jake.

Talvez seja medo, conheço o Jake o suficiente para saber que ele não me aceitaria tão fácil, já que ele me odiava.

Me joguei na cama com a cabeça a mil por horas, sinto um calafrio percorrer o meu corpo e me encolho ainda mais e acabo dormindo.

Acordo de madrugada com meu corpo dolorido e queimando de febre, meu lado lobo estava doente e exigia ver o Jake.

Pego meu celular com dificuldade e ligo para a casa do Black.

Ligação

—Alô?

—Billy, sou eu Sam

—Sam? Aconteceu alguma coisa? Sua voz está estranha

—Eu preciso ver o Jake

—Vocês brigaram de novo?

—Sim, me desculpa por isso

—Acho que já está na hora de você contar a verdade a ele

—Eu vou pensar nisso, só mande o Jake aqui por favor

—Sim, ele irá

Ligação encerrada

Jacob Black

Eu estava dormindo quando meu pai entrou no meu quarto de madrugada e me acordou.

—O que foi pai? — Pergunto sonolento.

—Filho, preciso que você vá até a casa do Sam — ele diz e eu o olho incrédulo.

—Só pode ser brincadeira — digo — eu não vou lá.

—Filho o Sam não está bem — meu pai diz e minha expressão muda para preocupação.

—Como assim não está bem? — pergunto.

—Eu não sei direito, por isso queria que você fosse até — ele diz e eu assinto.

—Tudo bem eu vou — digo me levantando e colocando uma roupa adequada.

Depois de me vestir peguei as chaves da minha moto e fui para a casa do Sam que não ficava muito longe da minha.

Eu realmente não entendia porquê toda vez que o Sam fica doente sou eu que tenho que visitá-lo, parando para pensar agora, toda vez que eu e ele temos algum atrito ele fica doente logo em seguida, a Leah já me falou sobre os sintomas de um imprinting, não, não pode ser, é do Sam que estamos falando, ele não me trataria da forma que me trata se tivesse um imprinting por mim, trataria? E também não acho que ele goste de homens.

Eu não odiava o Sam realmente, ele só me tira do eixo de vez em quando ou quase sempre, eu até sinto uma atração por ele, tipo aquela sensação estranha no peito quando o vejo, e quando ele se aproxima de mim meu coração acelera, mas sei  que não vai passar disso, o mesmo é um arrogante idiota não daria certo.

Cheguei em frente a casa e notei que a porta estava aberta então fui entrando.

—Sam? — chamei antes de entrar no quarto, vi ele todo encolhido na cama então me aproximei.

—Que bom que chegou — ele diz com a voz estranha.

—O que houve? O que você está sentindo? — Pergunto.

—Não sei, tudo dói — ele diz gemendo de dor.

Olho para seu rosto coberto de suor, pus a mão em sua testa e o mesmo estava queimando de febre, mordi o lábio, ao sentir o dedos do Sam na minha mão, meu coração disparou.

Segurei sua mão, me sentindo incrivelmente bem com aquela sensação, Sam já era quente por si só e eu amava.

—Você está com uma baita febre, vou ver se tem algum remédio aqui para você — digo tentando soltar sua mão mas o mesmo me puxa para mais perto.

—Não precisa, só fique aqui e me faça companhia logo irei melhorar — ele diz então aquele questionamento sobre o imprinting ronda a minha mente, mas eu tratei de evitar pensar muito.

Sentei ao lado dele na cama e fiquei acariciando seus cabelos, percebi que o mesmo havia parado de suar e se contorcer

—Jake, eu...— o interrompo.

—Eu não entendo, por que toda vez que você fica doente eu tenho que vir te ver — falo  o encarando, Sam então se sentou logo se arrependo pela careta de dor que fez.

—Olha, eu sinto muito pelo o que eu te disse, me perdoa por favor — ele pede.

—Sam...— falo baixo, meu coração parecendo que iria sair pela minha boca — Tá tudo bem eu te perdôo — falo. — Agora volte a dormir eu vou passar o resto da noite aqui com você — falo então vejo o Sam sorri para mim e aquilo aqueceu me coração.

—Obrigado Jacob — ele diz e eu suspirei olhando em seu rosto, senti meu rosto corar de leve.

—Me chama apenas de Jake — digo e me deito na cama virando para outro lado, para não deixar o mesmo notar o meu rosto corado.

𝐇𝐄𝐀𝐑𝐓 𝐓𝐇𝐀𝐓 𝐂𝐇𝐎𝐎𝐒𝐄  | 𝙹𝙰𝙲𝙾𝙱 𝙱𝙻𝙰𝙲𝙺 𝚇 𝚂𝙰𝙼 𝚄𝙻𝙴𝚈 Onde histórias criam vida. Descubra agora